terça-feira, 4 de março de 2025

Quando a decência se torna obscura

Eu compreeendo que toda a gente tem uma noção de decência particular, mas, mesmo assim existem coisas que são concensuais, como a ética e valores morais, dentro do conceito ocidental. Quando alguém só tem como objetivo criar sofrimento em alguém que lhe pôs certos travões nos seus devaneios, as coisas tornam-se insustentáveis. Portanto, é de bom senso que todos tenhámos conciência que erramos muitas vezes. ninguém está livre de um escrutínio mais profundo quando se trata de relações mais íntimas.

Temos que saber onde queremos estar e para onde queremos seguir, sem que tenhámos limitações de alguém mais próximo. Se alguém não está predisposto a seguir e partilhar o teu caminho, dá-lhe asas para voar. Esquece que as coisas são eternas, porque de um minuto para o outro as coisas podem mudar de figura. 

Somos seres sociais e vivemos em comunidade, mas para tudo, devemos estar cientes que nem tudo que parece é, e às vezes criamos ilusões em coisas que nem sempre são o melhor para nós.

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2025

Os rabos de palha dos políticos.

Certamente o povo não consegue dar muito crédito à classe política, tamanhas são as manobras em que está envolvida grande parte. 

São muitos casos duvidosos em tão pouco tempo, que poem em alvoroço a sociedade. As incompatibilidades em que estão envolvidos nos seus cargos instituicionais que não lembram o diabo. Assim vai o nosso país que é visto lá fora como um país embrenhado em corrupção. 

O pior de tudo é que não existe nenhum partido com representação parlamentar que não tenha rabos de palha. De uma forma ou outra estão metidos em jogadas de bastidores que veem a público quando menos se espera. Deviam ser mais escrutinadas todas atividades dos membros partidários para assim haver maior transparência nas suas ações políticas. 

Todos sabemos e não é de hoje que as trocas de favores no meio empresarial e consequente no meio político, nomeadamente os ajustes diretos de grandes obras públicas minam toda a credebilidade institucional. Haja coragem para enfrentar este cancro social e político que poe em risco a nossa democracia já por si debilitada , não por culpa do cidadão comum, mas sim, por estes agentes políticos que não estão a merecer qualquer tipo de crédito. 


quarta-feira, 5 de fevereiro de 2025

Não há nada a perder...

Tenho pensado que talvez tenha perdido muito pela vida a fora, mas também, é possível que fui perdendo não me pertencia. Agora nesta plenitude que me faz interrogações às quais não obtenho as respostas esperadas, fico com a sensação que de maior valor está para acontecer. 

Neste recanto onde me encontro, não estou a ser influência para ninguém, simplesmente sigo o meu ritmo de vida, por minha conta. Não quero que me venham dizer o quanto eu sou cruel, porque isso, não faz parte do meu dicionário. Olho com ternura para quem está a passar dificuldades, e se puder ajudar a minimizar o sofrimento de quem está perto, ou longe de mim, é o que farei em consciência, pois eu também sei o que é estar a sofrer. Apesar do meu ar de simpatia, trago em mim sofrimentos e desilusões afetivas que me  custam a curar.

Sabendo eu, que estou com a consciência tranquila e que já fiz mais do que me era proposto ajudar, deixo aqui a minha forma de estar no mundo. Não quero que tenham pena de mim, longe disso, mas sim o devido respeito por tudo o que já fiz por muita gente. Os louros deixo para os narcisistas que buscam glória no mal dos outros. 

Portanto, não há nada a perder, mas sim a acrescentar ao meu corrículo já de si vasto. Espero que compreendam o meu desabafo sentido. 

quinta-feira, 16 de janeiro de 2025

2025 - Ano de novas descobertas...

 Este ano de 2025, talvez seja de novas descobertas, tanto a nível pessoal como de âmbito geral.

Nunca vou esquecer o turbilhão que foi o ano transato, entre recomeços e despedidas algo foi acrescentado para que este ano coisas ruins não voltem a acontecer. Não quero entrar pela esfera da política, pois aí foi uma desgraça, não teve por onde se lhe pegasse. Tenho que reconhecer que gente boa entrou na minha vida para nunca esquecer. Mas acima de tudo continuo a tentar aperfeiçoar-me e tentar ver mais longe, como se de uma águia peregrina se tratasse. Entre esta solitude que se instalou em mim, fica um desejo de partilha com quem realmente vê em mim um porto seguro.

Sinceramente não devo ter volta a dar e reconhecer que somos todos diferentes, e devemos mais colaborar do que julgar, porque  razão pode ter duas faces, e quem sou eu para dizer melhor do que alguém que se esforça para compatibilizar com a minha forma de estar no mundo. Mesmo à distância consigo sentir que alguém muito proximo de mim está a passar dificuldades injustas. Serei sempre uma porta aberta para quem vier por bem, e sou capaz de dar a minha camisola a quem me ajuda nesta vida terrena, porque como todos sabemos, ninguém leva nada deste mundo. Estou disponível, como sempre, para receber um espírito da bondade. 

Sei que estou velho e doente, mas enquanto as forças não me faltarem e tiver pernas para andar, estarei pronto para continuar a amar a verdade e a compaixão. 

quarta-feira, 16 de outubro de 2024

Uma classe política baseada em novelas

Tenho constatado que os nossos políticos carecem de muito chá. Envolvem-se em enredos do diz que disse e diz que não disse, e povo a discernir que mentem com todos os dentes.A ânsia pelo poder está presente todos os dias, vendo que nem tudo o que os nossos políticos dizem são verdades absolutas. Creio que a instabilidade política vai prevalecer, pois acho que eles privilegiados da sociedade não querem saber quem está a passar mal. As contas públicas poderia ser melhore distribuídas se tivessem em conta, que mais de um milhão de portugueses vive abaixo do limiar da pobreza. Quem pode dizer o contrário? Penso que ninguém tem argumentos para esta triste realidade.Estes engravatados que se sabe lá de onde vêm, continuam a fazer sofrer o povo português que continua a dar-lhes crédito, quando deviam sair à rua em massa para protestar por melhores condições de vida. Aqui não se trata de ideologia política ou coisa que o valha, mas sim, de um direito constitucional que os nossos políticos continuam a não cumprir. Penso que no fundo, só mesmo uma valente revolução cultural poderia acabar com este marasmo que o povo enfrenta. Gente a trabalhar dois horários para fazer face às dificuldades financeiras, não é admissível numa democracia com cinquenta anos de existência. Andamos a ver recados na comunicação social, acusando-se uns aos outros como se de uma novela mexicana se tratasse, não é isso que os portugueses querem, mas sim , melhores condições de vida que é para isso que os poem no poleiro.No fundo, seremos sempre uns pedintes da UE, pois não somos capazes de gerir os nossos fundos próprios devidamente. Sem justiça social e apoio aos mais carenciados não existe governo que resista a tamanha falta de consideração por quem dá o litro todos os dias. Somos uma verdadeira tristeza no meio de uma UE que se desequilibra a cada passo. 

Como dizia o grande poeta português Fernando Pessoa: Oh! Portugal hoje és nevoeiro, tudo é incerto e derradeiro, como que o fogo fátuo encerra.

 

 

 

 

 

 


quinta-feira, 15 de agosto de 2024

Como pudemos melhorar os nossos comportamentos...

Toda a gente está pronta para julgar, criticar e opinar sobre coisas que tu dizes, ou mesmo postagens na redes sociais que se estão a tornar o maior cancro das relações afetivas. Gente que pensa que pode afetar outras mais frágeis nas redes sociais, são mais uns atos de cobardia e de ressabiamento que não tem outra qualificação. Fere-se constantemente o mais íntimo dos sentimentos pensando que estão seguras por  de trás do ecrã. Mas existe uma lei que é infalível quanto ao retorno, tanto para o bem como para o mal.

Por essas e outras razões tomei uma decisão pouco comum nos dias de hoje; resolvi cancelar as minhas contas nas redes sociais para ver como lidarei com isso, visto estar tudo conetado virtualmente. Não me interessa que saibam mais do que eu da minha vida social, quero paz e sossego no meu cuotidiano. Pode ser uma atitude antissocial, mas tenho de me sentir, novamente livre, como nos anos 70 e 80 do século passado, que sempre lidei bem sem telemóveis e redes sociais.

Não posso continuar a viver uma vida ilusória de coisas que não estão a acrescentar nada de novo.  Sei que vai ser difícil viver sem redes sociais, porque quer queiramos ou não toda a gente está adita a isso, é quase como uma droga dura, que não consegues controlar o poder do vício. No fundo, as redes sociais são muito dificeis de controlar, pois temos sempre necessidade de saber como vão os nossos amigos nas redes. 

Mas não tenho outra alternativa senão deixar de me conectar com o espaço virtual das redes. Sabemos muito bem que as pessoas que postam coisas na net não refletem a sua vida real.

Vamos ver no que isto vai dar, se será benéfico para mim, ou se não tenho outra alternativa de voltar  a conetar-me, pois a nível profissional tem algumas vantagens de promoção das minhas obras literárias.

Só não quero continuar com os comportamentos aditivos que surgem nas redes sociais.


quinta-feira, 18 de julho de 2024

Excerto do livro: "A incerteza de se sentir sozinho"

 

O carma é fodido, ainda se eu soubesse onde errei para puder corrigir os meus males, mas, estou, sinceramente um pouco confuso. Peço opiniões a pessoas amigas, mas o que elas me dizem é mais do mesmo: - tens de ver o que é melhor para ti, não sejas tão inconstante E eu fico a pensar que nada que eu faço é correto segundo as normas sociais impostas por leis e morais que eu não me identifico. Só peço ao Altíssimo que me dê força anímica para não ficar senil ou enlouquecer de vez. Não vai ser o álcool que me vai derrubar, pois pouco bebo, só mesmo em situações especiais. Muito menos a droga, que já me libertei há vinte e cinco anos ou mais, já lhe perdi a conta.

 Segundo a grande escritora e jornalista, Rosa Montero diz no seu livro; O medo de ficar no meu perfeito Juízo, grande parte dos escritores famosos tinha sempre alguma edição, ou era álcool ou droga. Eu não segui esse caminho, mas também me considero grande escritor, só mesmo a título póstumo e com muita sorte é que vão falar dos meus livros que estão distribuídos um pouco pelo quatro cantos da terra.

Mas pronto, que mais haverá para dizer nesta narrativa, que começou pela incerteza de me sentir sozinho e está a acabar numa tentativa de encontrar um meio social que me possa compreender, dentro das minhas limitações intelectuais.

em curso,

Página 80

quarta-feira, 10 de julho de 2024

O ACORDO COM DEUS

O acordo com Deus

 

Nos últimos tempos tenho me esquecido do acordo que fiz com Deus.

Já lá vão uns bons anos em que me comprometi seguir os ensinamentos do ser Supremo que rege a minha vida. Aqui não se trata de nenhuma condição religiosa, ou de procurar refúgio no Divino. Simplesmente tenho como admiração com o Ser que criou vida na terra. Não sei se ei-de admirar um ser omnipresente ou então a própria natureza como fator preponderante nos desígnios do homem. Não creio que tenha sido uma força sobrenatural a criar vida no planeta terra. Vou mais em acreditar nas forças da natureza como elementos base da formação de vida na terra.

É certo que desde muito pequenos somos formatados para acreditar num Deus feito à nossa imagem, imputando conceitos bíblicos nas nossa mentes. Isto estou a falar do conceito religiosas do mundo ocidental. Até se recuarmos no tempo na altura das civilizações pré-colombianas verificaremos que todas elas adoravam a natureza e as suas forças. Eram povos politeístas. Mesmo assim e apesar da controversa que existe entre as várias religiosidades no mundo, eu fico-me por acreditar que nada é criado ao acaso e as origens do universo, certamente nunca vai ser descoberto pela espécie humana.

Quando resolvi escrever este ensaio, pensei que talvez trouxesse algo de novo sobre o conceito de religiosidade e o que Deus influência as nossas vidas. Certamente haverá muita gente com os mesmos conceitos de divindade na atualidade. Não creio que serei mais um ateu, agnóstico que ainda não saiu do armário. Longe disso, sempre tive um conceito de religião mais virado para a fé e nas forças da natureza como forma de compreender as minhas aflições existenciais. Prefiro respeitar as forças da natureza como se tratassem no meu Deus astral.

Todos os ensinamentos que me deram ao longo da minha vida em relação aos atos religiosos e sua interferência na minha vida, caíram por terra, porque, praticamente como cristão de nascença, em nada me ajudou a resolver os meus problemas pessoais. Única e exclusive, foi a fé essa força que não tem religião e que move montanhas que me ajudou a ultrapassar as maiores dificuldades. Portanto, resolvi fazer um acordo com Deus; eu não te difamo e tu não interferes na minha vida, deixando a natureza das coisas resolver os problemas mais complicados.

Isto de pensar que Deus resolve todos os problemas, é um tiro no escuro, até porque, muitas das vezes, pensamos que Deus está a ser muito injusto. Não podemos dizer que o hipotético Deus resolve tudo, nós é que temos de fazer por isso e sem vontade e fé em nós, as coisas podem ficar mal resolvidas.

Deixar tudo para O Supremo resolver, não é a melhor solução, eu compreendo que a vida é uma luta constante, também doutra forma seria um tédio que estou pouco interessado em viver. Por isso, neste acordo que fiz com Deus, resolvi deixar que tudo acontecesse naturalmente sem pedir ao Divino que resolve as coisas por mim. Resolvi dar-lhe descanso das múltiplas solicitações que Ele é chamado a resolver.

livro em curso

Quito Arantes

2024

domingo, 23 de junho de 2024

Excerto do livro : A incerteza de se sentir sozinho

 

Este mundo de incertezas, coloca-nos numa situação de, por vezes, isolarmo-nos ou então termos uma certa apatia social. Aliás, as relações afetivas nunca estiveram tão degradadas como nos dias de hoje. Vê-se pelos casos de violência doméstica, pelas rixas em torno de manifestações desportivas e sociais. Como vamos deixar o mundo às gerações mais novas e às que ande a vir? Certamente não vai ser fácil inverter a situação criada, pois, somente uma reviravolta na cultura e costumes enraizados poderá levar a uma sociedade mais saudável. Com tenho dito o conceito de solidão é muito relativo e manifesta-se de forma diferente de pessoa para pessoa. Normalmente cada caso é um caso único, pois, as personalidades variam entre as pessoas. Apesar de serem os mais idosos que sentem a solidão como um mal e que se compreende, visto a maior parte das vezes de serem rejeitados pela sociedade como se fossem um fardo. O mesmo se encontra nos jovens, onde trocam as relações interpessoais pelos telemóveis e redes sociais, desvirtuando assim as suas relações sociais.

Quando resolvi escrever esta narrativa, estava ciente que poderia não ser consensual, mas a minha experiência no contexto social, leva-me a dizer que nem sempre a solidão é um problema para algumas pessoas. Existe uma certa necessidade em alguma fase da vida nos isolarmos para refletir e saber que rumo queremos para o resto das nossas vidas.

Não sei o que possa fazer para modificar o meu conceito de vida, aliás possivelmente estarei no caminho certo, muito embora, haja muita gente me considere um louco. Mas uma coisa sei, não sou um demente nem coisa que o valha, sou uma pessoa que sempre lutou para manter a sanidade mental. Neste percurso, já longo da minha vida, deixei muita coisa para trás que me era tóxica. Tive sempre a esperança que mesmo estando grande parte da minha vida sozinho, poucas foram as vezes que senti solidão. Temos de aprender a viver com as nossas limitações e o que não for possível alcançar faremos para nos conformar com o que temos e saber viver com isso.


Em curso

quarta-feira, 12 de junho de 2024

Excerto do livro " Este mundo não é meu "

 Os pobres continuam pobres e os ricos cada vez mais ricos. Devíamos estar ao nível dos países do centro da Europa, mas não, continuamos os eternos pedintes da União da Europeia. Mesmo assim, continuamos a dizer que somos os melhores do mundo, muito embora, este país esteja a saque.

Como pode serve este país o melhor do mundo, quando milhares de pessoas estão a viver abaixo do limiar da pobreza?

Reformas de invalidez que não lembram o diabo, idosos abandonados que não compra medicamentos para poderem comer o caldo.Quando as crianças vão para a escola sem o pequeno-almoço. Desta forma não me posso considerar deste mundo, não me posso identificar com tamanha injustiça.

Podia aceitar tudo que vem à rede, mas não seria a mesma coisa, e não me sentiria seguro das minhas convicções se concordasse com aquilo que não me revejo. Seria uma tamanha incongruência que não tenho ideia de assumir nunca. Prefiro que me marginalizem ou descriminem do que estar de mal com a minha consciência.

Páginas 23/24

Publicado em 2022




domingo, 2 de junho de 2024

O estado a que isto chegou!

Continuo a pensar que temos boca de rico e estomago de pobre. Dá para perceber que todas as promessas eleitorais da AD, estão a ser desvitalizadas na governação. Prometem aumento de cinquenta euros a quem usufrui do CSI, em junho, coisa que não aconteceu. As negociações com as forças de segurança, estão a descambar, de tal forma que vamos ter um grave problema de segurança pública. Este estilo moderado de fazer as coisas por parte do nosso governo tudo leva a querer que não vai chegar ao fim da legislatura. 

É claro que a aposta eleitoral de dar mais benefícios aos jovens vai sair em saco roto, porque não está a ser feito de forma estruturante, mas sim, de forma avulsa que cria situações de fragilidade económica para os jovens. Temos um governo solidário com os desfavorecidos? Não! De forma alguma, estão preocupados com o crescimento económico e apoiar as grandes empresas para criar posto de trabalho, mas esquecem-se que ainda existe muita gente com salários abaixo do limiar da pobreza e nada fazem para combater este flagelo que se encontra enraizado na sociedade portuguesa.

Como podem os portugueses acreditar nos políticos, quando prometem mundos e fundos ao povo e quando estão no poder invertem as prioridades. No fundo é tudo uma cambada de pretensiosos que usam o poder para se ostentarem e tentarem mostrar ao povo aquilo que na verdade não são. Cria-me asno este pretensiosismo político de quem quer estar na ribalta para memória futura, como se estivessem a fazer algo de extraordinário. 

Continuamos com dois milhões de pobres e não se vê resolução para esta trágica crise social. Estão preocupados com TGV, aeroportos e travessias sobre o Tejo, quando deviam distribuir a riqueza e fundos do Estado para melhorar as condições se vida dos portugueses. Infelizmente seremos sempre uns tradicionais apoiantes do fado, Fátima e futebol. Enquanto esta mentalidades sebastianista e de velhos do restelo não mudarem, Portugal nunca terá futuro e a cauda da europa será sempre o nosso lugar.

 


sábado, 18 de maio de 2024

Quando chegaremos a bom porto?

Mesmo que o primeiro-ministro venha a público dizer que a legislatura é para levar até ao fim, eu não estou tão convicto disso. Primeiro, se o governo continuar com decisões como se tivesse maioria absoluta, penso que não vai levar a melhor, depois, a arrogância do quero, posso e mando, vai levar a roturas parlamentares, onde a oposição pode, muito bem, propor uma moção de censura ao governo, basta que para isso a divergência com o governo seja unânima, depois não se pode culpar a oposição como se fosse uma força de bloqueio, quando o governo não se senta à mesa de negociações com os outros partidos com assento parlamentar. Além disso ainda temos a as carreiras profissionais da função pública que não estão nada contentes com as negociações em curso.

A ver vamos, no que isto nos vai levar, se a bom porto, ou então, a um caos governativo por falta de ação democrática das forças políticas. 

As eleições europeias, parecendo que não, vão ser um teste ao governo, porque toda a gente sabe que muitas das políticas internas de Portugal estão sujeitas a decisões da EU. 

sábado, 4 de maio de 2024

A incerteza de se sentir sozinho


Atualmente todos somos descartáveis perante uma sociedade consumista e sem valores morais e éticos. Os valores estão a inverterem-se perante a passividade de quem não se quer opor a este flagelo civilizacional.

O calcar quem é diferente e que foge às normas sociais impostas por um conservacionismo social, que se acha melhor impor normas e leis, por vezes contranatura, faz com que muita gente se isole e se mantenha à margem da sociedade.

Cada ser pensante é único e não existe pensamentos iguais, de uma forma ou outra temos sempre pontos que são divergentes da opinião pública. Existe uma tendência para desvalorizar quem é original naquilo que faz, porque normalmente quem desvaloriza é gente que não consegue chegar ao patamar dessas pessoas. 

 
Manuscrito em curso

quarta-feira, 3 de abril de 2024

Não basta só dar!

Hoje, normalmente, pensa-se que dar, seja o que for, é um gesto altruísta, mas, é preciso saber qual a intensão de que em está a dar e com que sentido o faz. Porque há muita gentinha que dá para receber algo em troca que o beneficie. Isso não é a melhor forma de ajudar o parceiro ao lado. Temos que ter conscência que uma oferta deve ser incondicional e de forma justa. Sabemos bem que, muitas das vezes, a lei do retorno demora a acontecer e quando vem será quando menos esperamos. 

Com isto não quero dizer, que devemos nos tornar uns Santo Antão, ou coisa que o valha, mas sim, honestos connosco e em liberdade. Há gente que se despoja de seus bens, como que isso fosse um fardo que carregavam em toda a sua vida. Mas, também sabemos que vivemos num mundo muito egoísta que em certas alturas das nossas vidas inferniza todas as nossas aspirações a ter uma vida condigna. Portanto, devemos estar atentos aos chicos-espertos e vigaristas que se aproveitam de gente humilde e de bom coração. A maldade está em todo o lado, não nos deixemos vencer pelo mau-olhado e vibrações negativistas. 

Dar para mais tarde receber, talvez não seja a melhor atitude. É sempre melhor partilhar o pouco que temos com alguém que nos inspire confiança. Como muita gente já disse: - "Este mundo é uma selva", mas não somos obrigados a viver nessa mesma selva, podemos sempre sair dela e ficar num porto seguro, onde os barcos atracam trazendo felicidade ao mundo.