sábado, 30 de dezembro de 2023

Quando tudo se torna obvio

 Durante mais de uma dezena de anos a escrevinhar por várias plataformas, fico convicto que pouco ou nada acrescentei à minha existência como escritor. A não ser um legado para a eternidade que vale o que vale. No fundo é uma luta constante para ter um lugar no clube dos homens das letras. Não serei, um homem de bestsellers, mas também tenho uma palavra a dizer comum cidadão que se interessou pela escrita, quase sempre numa narrativa existencial. 

Como editor selfmaker, com quarenta e três obras publicadas, acho que já é um bom legado para a posterioridade. Mas, como poderei convencer os criticos literários que não sendo eles escritores na maior parte  das vezes, traçam considerações sem qualquer tipo de fundamento e conhecimento de causa.

Direi que fico espetante sobre quem traça considerações sobre a minha obra. Fico aguardando que tenham um mínimo de coerência sobre os assuntos que eu escrevo, para assim poderemos ter uma certa concordência de atitudes que sejam boas para o dominio público.

Não sei porque carga de água um escritor tenha que ser conectado a uma ideologia política, não podemos estar sempre a ser julgados pelo que os outros pensam acerca da nossa vida como cidadãos numa sociedade que faz julgamentos na praça pública amaranhados em grande ignorância dos factos.

Eu, que sempre me considerei um humanista com provas dadas, agora, não posso aceitar que me conectem a uma força política, quando nunca me afirmei como apoiante da mesma. O estigma da pequena burguesia enraizada no perconceito social das classes mais pobres da sociedade, não deverá ser levado a sério, visto que ninguém pede para nescer onde quer que seja. Nós mesmo no nosso percurso de vida é que definimos qual o conceito de vida que achamos melhor para nós e para os outros.

Passar uma vida adoar, até aquilo que nos faz falta, não é de forma alguma uma caracterista de alguém conservador nas ideias, antes pelo contrário, torna-nos muito mais humanista e filantropo do que muitos intelectuais de café, que passam a vida a dizer mal dos outros. Mais valia olharem para os seus próprios umbigos antes de tecerem qualquer opinião em praça pública.

sexta-feira, 29 de dezembro de 2023

Mensagem para o novo ano que vem de 2024

 Não guardo grandes recordações deste ano que está a findar. Primeiro, porque Portugal envelheceu numa miséria constante, segundo, porque em dois anos perdi meus pais e nada voltou a ser como dantes, terceiro, porque quando olho para o futuro não advinho grande coisa.

Quero deixar aqui o meu testemunho como este Portugal progressista e de ideias de abril, está a deixar muito a desejar. Não compreendo como passado cinquenta anos após o golpe de Estado dos capitães de abril, continuamos na calda da europa, menos no futebol, claro!

Não foi isto que sonhei para o meu país, quando pensava que culturalmente pudessemos evoluir para uma sociedade mais igualitária e justa. Andamos em guerrilhas entre partidos do poder que nada fizeram para melhorar a vida dos portugueses. A habitação e a saúde está um caos, a justiça é um malogro. A cultura ou os agentes de cultura perecem que têm de pagar para serem ouvidos e lidos, ninguém respeita a cultura como se fosse um parente pobre da sociedade. 

Portanto, meus amigos, não vejo jeito disto mudar de figura para o ano que aí vem. Quase que me apetece dizer vem: Vem! Maria da Fonte, precisamos de ti para mudar Portugal. 

Só espero que um milagre surja nesta terra implantada à beira mar, que  esquece o seu maravilhoso interior pintado das mais belas cores da sua existência. Ainda está para acontecer a verdadeira revolução em Portugal. Sabem qual é? - A revolução cultural e das mentalidades.

Se eu comnseguir sobreviver ao ano 2024, é sinal que algo vai mudar neste país, algo de muito importante vai acontecer para o bem comum. Já chega de atravessar revoluções por acabar. Dêm-nos forças para levar este portugal adormecido para a frente. Entreguem o poder aos jovens promissores para que em lugar de emigrarem tornem Portugal um lugar maravilhoso para ser feliz.

sexta-feira, 1 de dezembro de 2023

A convergência obtusa com a UE

 Fico incrédulo com se pode falar em convergência com a europa , quando Portugal atinge o maior número de pessoas em risco de pobreza, sendo mais grave, ainda, com cerca de dois milhões de pobres, num universo de dez milhões de habitantes. Quando os serviços públicos essenciais estão pela hora da amargura. Quando existem crianças que vão para a escola sem pequeno-almoço e a única refeição quente que têm é na escola.

O nosso governo, demissionário, está desfasado da realidade,  o pior de tudo é que não reconhece que não consegue inverter a situação nem pede ajuda para resolver estes problemas gravíssimos do sistema. político.

A única coisa que vai fazendo é, alimentando o seu eleitorado carenciado com pequenos rebuçados para assim se manter do poder, sem resolver coisa alguma. Mantêm compadrios, esquemas de corrupção ativa, pensando que conseguem passar pelos pingos da chuva.

Neste momentom de crise política causada, única e exclusive, por má governação e abuso de poder, optam por tentar virar à esquerda radical para assim tentarem manter-se perpetuamente no poder.

Nom benefício da dúvida, devemos optar por dar oportunidade a quem tem outras alternativas que não as mesmas que já provaram não funcionar para a dita convergência europeia. No fundo tudo se trata de má informação pública sobre o real estado do país, que com discursos que já estão gastos, tentam enganar mais uma vez o povo. Tudo se resume a uma falta de cultura pro-europeia que a nossa localização geográfica não ajuda. Mas, se em tempos fomos uma nação das mais poderosas do mundo e nessa altura não havia ideologias utópicas de esquerda. Dá-me a sensação que o povo está a gostar de sofrer e conformado com a sua miséria. Mas, devemos deitar por terra todos estes estigmas que fazem de nós uns pobertranas europeus.

Quando um estado socialista retira cinquenta por cento dos rendimentos dos portugueses em impostos, está tido dito. 

Assim não vamos lá, apesar se sermos uns Áses em futebol, coisa que não põe pão na mesa dos portugueses.