quarta-feira, 30 de dezembro de 2020

FELIZ ANO NOVO 2021

Para todos os meus seguidores, amigos e público em geral, dou por terminadas as minhas publicações no Alma Aberta, neste ano de 2020.

Espero que o ano de 2021 seja tão bom ou melhor em publicações. Manterei sempre o rigor até aqui realizado nos posts

Estarei sempre pronto para responder a algum comentário que façam no blogue.

Abraços para todos do autor de Alma Aberta:

Quito Arantes

quinta-feira, 24 de dezembro de 2020

Esta cidade!


Esta cidade florida, de encantos que perduram no tempo esquecido. Passeio por teus jardins como se de meu jardim se tratasse. Mas nem tudo é como é, alguma coisa fica por esclarecer. São desavenças despropositadas que perduram no tempo, e que me fazem sofrer sem que alguém ponha fim a tamanhas injustiças. Recordo passeios pelas calçadas ainda por desgastar que tapetes vermelhos enfrentam senhores poderosos da sociedade. Queria que tudo fosse diferente, mais paz, menos conflitos sem razão de existência. Agora vou condescendo a razão das intempéries que se prolongam no tempo. Será sempre uma flor que me dará coragem para enfrentar as contradições da vida, mas não se enganem quem pensa que as coisas são assim tão simples. Existe sempre uma batalha por fazer, haverá sempre um propósito para enfrentar. Será que é assim tão difícil deixar o destino fazer o seu caminho?
Hoje deixo este desabafo, como que um coração oprimido querer fugir do precipício.

Quito Arantes   

 

segunda-feira, 21 de dezembro de 2020

As Quatro Estações e um Citadino - excerto do 1º capítulo


Capítulo I
Neste percurso de vida, derramei o meu coração por
algumas mulheres, que me fizeram ser mais homenzinho.
Nunca fui o suficiente justo com quem partilhou a vida
comigo. O meu egocentrismo deixou que as relações que
tanto investi se tornassem enfadonhas, e sem pernas para
andar. Sempre gostei de sexo carnal, talvez em algumas
vezes agressivo, mas nunca violento. Deixei restos de mim
a vaguear em mulheres que deram muito de si para me
conhecer melhor.
Agora vivo no reino dos solitários, mas não na solidão.
Continuo com amigos e amigas que gostam da minha
companhia, mas certamente ainda não me conhecem o
quanto desejaria…
Dizias que não te conto nada, mas muita coisa já foi
dita, e muito mais te direi, para que não haja dúvidas
quanto ao meu diagnóstico que um dia realizarás acerca da
minha pessoa. Existe uma vontade de te conhecer melhor
e para isso te direi a pessoa que eu sou, sem subterfúgios,
que possam negligenciar a minha pessoa. Serei sempre “um
pinga amor” com a minha timidez característica, de me fazer
por vezes de difícil compreensão, mas a honestidade
prevalecerá sempre em meu peito sofredor. O amor, por
vezes mal-entendido, será o mote do meu destino, será a
razão que me faz viver, que me faz sobreviver às
intempéries que a vida me traz, talvez por erros do
passado. Mas serei eu e a minha consciência de homem
simples, que na sua sensibilidade quer trazer amor aos seus
amigos e um carinho que por vezes falta na arrogante
sociedade em que vivemos.

NB: Já lá vão quatro anos que deixei as terras do Laboreiro, mas de vez enquanto, emerge uma saudade daquelas terras mágicas. Pelo uma vez na vida, aconselho a evidenciar toda aquela natureza em estado puro.



 

sábado, 19 de dezembro de 2020

Poesia Aos Quatro Ventos já publicado Dezembro 2020

Livro de poesia, recentemente publicado na www.amazon.de 
Este é o décimo sétimo livro editado.
podem adquirir o livro enviando mensagem para quito.arantes@outlook.pt
Portes de envio são grátis.


 

sexta-feira, 18 de dezembro de 2020

Quem apela a Julian Assange?

Julian Assange continua detido, ilegalmente, alegadamente por causa do covid 19. A juíza que se mantem no processo de Julian Assange, está sobre fortes pressões dos USA para executar a extradição de Julian Assange para os Estados Unidos da América. Julian Assange está debilmente detido numa prisão do Reino Unido sem contacto com o exterior. Já uma equipa de mais de sessenta médicos vieram dizer que a vida de Julian Assange corre grave perigo, devido ao isolamento a que está submetido.
Lembrar que Julian Assange denunciou crimes de guerra contra civis na guerra do Iraque e Afeganistão onde dois reporteis da Reuters foram assassinados barbaramente. 
É de lamentar que jornais como o The Guardian e New York Times, estre outros, deixaram Julian Assange à sua sorte depois de terem obtido informação muito importante para seus jornais.
Lembrar também que se Julian Assange for extraditado para os USA, corre a uma pena de 175 anos, sobre delito de espionagem, lei do principio do século XX.
Depois de estar sete anos exilado na embaixada do Equador que posteriormente se vendeu ao USA, aquando  da mudança de poder no pais. Foram biliões de dólares que este pais se vendeu aos americanos. Portanto Julian Assange é de extrema importância para a América bélica que Julian Assange desmontou através de vazamento de milhares de documentos classificados. 
A comunidade internacional, ONU, tem responsabilidades no desfecho deste caso, que põe em causa a liberdade de informação jornalísticas.
Para quando uma intervenção da UE sobre este caso sensível?
Quem apela a Julian Assange? 


 

domingo, 13 de dezembro de 2020

Manter-se no poder a qualquer custo

 Depois dos incêndios de Pedrogão Grande ao assassinato do cidadão ucraniano, tudo fica na mesma. Um ministro da administração interna com provas dadas de incompetência, e lamentando-se como fosse vítima dos acontecimentos é de bradar aos Céus.

Podemos ser ingénuos, mas não somos burros. Todo o país sabe que este ministro não tem condições para se manter no cargo, e até devia ser sujeito a investigação judicial, perante tamanhas incompetências que mantem no exercício do cargo. Não sei que afinidade tem António Costa com este ministro, mas tudo leva a crer que a ideologia partidária está  à frente dos interesses do país. 

Como pode o povo português aceitar um governo com tamanhas lacunas. Será o povo passivo ou mesmo masoquista perante tamanhas atrocidades à democracia. Nunca um governo foi tão impróprio para governar o país como este. 

São os tiques da esquerda radical que levam o país ao fundo do poço. A solução governativa foi o maior erro do século. Não podemos continuar a responsabilizar o governo de Passos Coelho quando o governo socialista desvirtualizou  todo o progresso do país. Não creio que esta esquerda se mantenha muito mais tempo no poder, e não sei se chega ao fim da legislatura. Mas responsabilidades terão que ser apuradas. António Costa não pode fazer o mesmo que Guterres fez ao país, deixar um pântano para seus sucessores.

Temos um governo despesistas e não olha a meios para esbanjar dinheiros dos contribuintes. Teremos alguém capaz para reverter esta situação? Fica aqui esta interrogação, porque também não sei se a direita está, neste momento, capaz de dirigir os destino de Portugal.

Falando do presidente da república, é um equivoco pensar que resolve o quer que seja. Está pronto para os holofotes das televisões e pouco mais, não decide, não deixar decidir e além de tudo é inconclusivo. Se disse no passado que a presidência da república devia ser de um só mandato, não sei porque troca as tintas agora.

Somos um país de falhados, não existe estadistas, nem gente que façam a diferença. Realmente até dou razão a André Ventura: é preciso uma quarta república. Assim isto não vai lá, e o povo continua a sofrer os devaneios dos nossos governantes.

quarta-feira, 9 de dezembro de 2020

De tudo um nada...

 Somos um país periférico, deixado à sua sorte. Mas quando quem nos governa está mais interessado nos seus proveitos próprios, está o caldo entornado.

As ideias megalómanas  de quem governa está proporcional ao desânimo da população que vê os seus dividendos espairecesse pela carga fiscal, tanto direta como indireta, nas suas contas do dia dia. 

Enquanto esbanjarmos dinheiros dos contribuintes em obras faraónicas em empresas públicas que deviam estar nas mãos de privados para assim dar-lhes rentabilidade, não, arrastamos a classe média para uma falência técnica que não há memória. 

Que dirá o pequeno comerciante deste embuste governativo, que não é mais nem menos do que o elevar do estrelato do show off. O pequeno comerciante faz contas à vida  e não vê jeito das coisas mudarem. O pequeno industrial vê a sua empresa cair num lei off, que não ajuda nem empresas nem empregados. Recapitalizar o pequeno comércio e indústria é fundamental, e espero que a bazuca europeia não vá cair nas mãos dos mesmos que corromperam o Estado. 

No fundo de tudo temos um nada, que não advém matéria substantiva. A liberdade de expressão está condicionada ao grande capital e gentes do Estado. Hoje em dia, quase que não se pode dizer o que se pensa, porque a forma subtil, inquisidora do Estado castra o mais simples do cidadão. Os mega processos encalham na burocracia da máquina judicial. No fundo de tudo um nada de coisa nenhuma. Assim vai Portugal tomar as rédeas da presidência europeia, sem primeiro ter resolvido os problemas estruturais internos.

No fundo de tudo um nada de coisa nenhuma, assim navega Portugal à deriva sem rumo ao norte. Sim, porque ao norte da europa é que devíamos estar motivados para levar o país, em vez de andar a pechinchar dinheiros que ainda não fizemos nada pelo merecer.

Meia dúzia de famílias tomaram conta da economia portuguesa, já para não falar dos chineses e das multinacionais. No fundo de tudo, um nada, um Portugal carente de prosperidade 

quinta-feira, 3 de dezembro de 2020

A Bazuca que tarda em chegar - Artigo de opinião de Quito Arantes

 A tão proclamada Bazuca que António Costa se gabava que vinha aí, afinal tarda em chegar e já não chega para combater a crise em que Portugal está mergulhado.

Com empresas falidas como a TAP e fundos de resolução para NOVO BANCO, não existe dinheiro que chegue para alavancar a economia, nem mesmo com a famosa Bazuca europeia que não sabemos quando chegará. 

Entretanto as famílias portuguesas ficam descapitalizadas, o desemprego sobe em flecha, a pandemia mal gerida acaba com o resto que sobra da nossa tão débil economia. 

Que legado quer deixar o governo às novas gerações? Não podemos estar eternamente a deitar culpas a Passos Coelho e à Troika, isso são tempos que já lá vão, e foi mesmo o ex. ministro das finanças Mário Centeno que dizia que tinha "as contas certas". 

Agora deambula-se em ideologia económica frustrada, que já dei provas no mundo inteiro que só criava miséria empobrecendo populações. O maior erro do partido socialista foi virar à esquerda radical, como se isso fosse solução para os problemas do país. António Costa quis manter-se no poder a qualquer custo, mesmo que para isso descapitalizasse o país. O erro dos socialistas é não admitir que não é o Estado que cria riqueza, mas sim, as pequenas e médias empresas. 90 % da riqueza produzida em Portugal está no sector privado, e de nada vale vir com nacionalizações que isso só traz mais despesas para os contribuintes.

Um máquina de Estado pesadíssima, cheia de gorduras maléficas que só cria défice à contas públicas. Estaremos nós preparados para uma nova recessão? Um nova Troika como os socialistas já nos habituaram? Alguém tem que ser responsabilizado  nas barras dos tribunais e não fugir com o rabo entre as pernas como se não tivesse passado nada.

Nunca mais ouvi António Costa falar da Bazuca, porque será?