quinta-feira, 3 de dezembro de 2020

A Bazuca que tarda em chegar - Artigo de opinião de Quito Arantes

 A tão proclamada Bazuca que António Costa se gabava que vinha aí, afinal tarda em chegar e já não chega para combater a crise em que Portugal está mergulhado.

Com empresas falidas como a TAP e fundos de resolução para NOVO BANCO, não existe dinheiro que chegue para alavancar a economia, nem mesmo com a famosa Bazuca europeia que não sabemos quando chegará. 

Entretanto as famílias portuguesas ficam descapitalizadas, o desemprego sobe em flecha, a pandemia mal gerida acaba com o resto que sobra da nossa tão débil economia. 

Que legado quer deixar o governo às novas gerações? Não podemos estar eternamente a deitar culpas a Passos Coelho e à Troika, isso são tempos que já lá vão, e foi mesmo o ex. ministro das finanças Mário Centeno que dizia que tinha "as contas certas". 

Agora deambula-se em ideologia económica frustrada, que já dei provas no mundo inteiro que só criava miséria empobrecendo populações. O maior erro do partido socialista foi virar à esquerda radical, como se isso fosse solução para os problemas do país. António Costa quis manter-se no poder a qualquer custo, mesmo que para isso descapitalizasse o país. O erro dos socialistas é não admitir que não é o Estado que cria riqueza, mas sim, as pequenas e médias empresas. 90 % da riqueza produzida em Portugal está no sector privado, e de nada vale vir com nacionalizações que isso só traz mais despesas para os contribuintes.

Um máquina de Estado pesadíssima, cheia de gorduras maléficas que só cria défice à contas públicas. Estaremos nós preparados para uma nova recessão? Um nova Troika como os socialistas já nos habituaram? Alguém tem que ser responsabilizado  nas barras dos tribunais e não fugir com o rabo entre as pernas como se não tivesse passado nada.

Nunca mais ouvi António Costa falar da Bazuca, porque será?

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