quarta-feira, 9 de dezembro de 2020

De tudo um nada...

 Somos um país periférico, deixado à sua sorte. Mas quando quem nos governa está mais interessado nos seus proveitos próprios, está o caldo entornado.

As ideias megalómanas  de quem governa está proporcional ao desânimo da população que vê os seus dividendos espairecesse pela carga fiscal, tanto direta como indireta, nas suas contas do dia dia. 

Enquanto esbanjarmos dinheiros dos contribuintes em obras faraónicas em empresas públicas que deviam estar nas mãos de privados para assim dar-lhes rentabilidade, não, arrastamos a classe média para uma falência técnica que não há memória. 

Que dirá o pequeno comerciante deste embuste governativo, que não é mais nem menos do que o elevar do estrelato do show off. O pequeno comerciante faz contas à vida  e não vê jeito das coisas mudarem. O pequeno industrial vê a sua empresa cair num lei off, que não ajuda nem empresas nem empregados. Recapitalizar o pequeno comércio e indústria é fundamental, e espero que a bazuca europeia não vá cair nas mãos dos mesmos que corromperam o Estado. 

No fundo de tudo temos um nada, que não advém matéria substantiva. A liberdade de expressão está condicionada ao grande capital e gentes do Estado. Hoje em dia, quase que não se pode dizer o que se pensa, porque a forma subtil, inquisidora do Estado castra o mais simples do cidadão. Os mega processos encalham na burocracia da máquina judicial. No fundo de tudo um nada de coisa nenhuma. Assim vai Portugal tomar as rédeas da presidência europeia, sem primeiro ter resolvido os problemas estruturais internos.

No fundo de tudo um nada de coisa nenhuma, assim navega Portugal à deriva sem rumo ao norte. Sim, porque ao norte da europa é que devíamos estar motivados para levar o país, em vez de andar a pechinchar dinheiros que ainda não fizemos nada pelo merecer.

Meia dúzia de famílias tomaram conta da economia portuguesa, já para não falar dos chineses e das multinacionais. No fundo de tudo, um nada, um Portugal carente de prosperidade 

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