domingo, 28 de setembro de 2014

 
"São imensos passos, os que enrugam rostos e branqueiam cabelos, em sorrisos ténues e no efémero tempo. Mas é a leveza da alma, a que engrandece a vida, na eternidade de todos os caminhos."
Silvina Ribeiro

quarta-feira, 10 de setembro de 2014

Dizer que o inverno só nos traz tristezas, é um erro crasso nas trincheiras da cidade, envolta em blocos de betão, que não deixam transparecer o belo da natureza.
Nestes pastos da serra, animais em liberdade comem as ervas tenras que as chuvas e geadas do inverno deixam vir ao de cima.
Amiga, sentir-me agarrado a esta terra, não é nenhuma promessa divina, é o querer falar da história natural, etnográfica e cultural, que Portugal esquece todos os dias. As cidades estão superlotadas de gente que vai à procura dos melhores bens de consumo, do supérfluo, do divertimento desenfreado, e quando dão conta, estão reformados e a quererem descanso no campo. A vida da cidade desgasta o corpo e alma.
página 122
 
by Quito Arantes

sábado, 6 de setembro de 2014


"Por vezes o sono atraiçoa-me, troco os dias pelas noites e as noites pelos dias, para muitas vezes nas páginas do Word, falar-te sobre mim. Nem sempre tenho o espaço que gostava de ter na minha imaginação, onde encontro alguém que lê os meus devaneios, transcritos de sentimentos do momento. Amiga, eu sou mesmo assim, serei sempre um sonhador, um poeta anónimo, um escritor em embrião."
 
Página 21 -  brevemente ao vosso dispor

quinta-feira, 4 de setembro de 2014

Quero estar aqui, presente no meu mundo, conceituado e moldado por mim. Lembro que há dois anos e meio vim para estas terras selvagens, no bom sentido, onde hom...ens e natureza convivem em harmonia.
Não há dinheiro que me pague esta tranquilidade, este sentir dos ventos da serra. Não! Nunca esquecerei os meus amigos citadinos, por eles, vou à cidade, inteirar-me das suas dificuldades e tentar contribuir para que consigam viver o melhor possível. São pequenas visitas à cidade, porque o tempo urge de voltar ao equilíbrio dos castanheiros, carvalhos, vidoeiros e urzes da serra, que vão crescendo como a lei da natureza assim manda. E eu também quero crescer, dentro deste mesmo meio, que me acolheu, com bons olhos
excerto da página 39
by Quito Arantes

segunda-feira, 1 de setembro de 2014