É bom
que começássemos a pensar sobre o que nos espera este ano, que já começou com
algumas polémicas. Não sei se vamos continuar com casos suspeitos na classe
política. Tudo aponta para uma salgueirada de estratégias partidárias para
denegrirem-se uns aos outros. Mas, falar dos reais problemas do país parece que
não estão virados para aí. Não percebo como podem os nossos políticos pensar
que conseguem guardar mentiras eternamente, pois, isso é impossível, visto que
a verdade vem sempre ao de cima. Estar a enganar o povo que os sustenta para
gerirem o nosso país, é de uma injustiça inqualificável.
Penso que está na altura de a
justiça atuar severamente para pôr ordem na casa que no fundo é de todos. Eu
sei que praticamente estamos já em campanha eleitoral precoce, mas também é
verdade que está na altura de falar verdade aos portugueses que veem a sua vida
familiar em degradação constante. Se queremos ter um país com melhor justiça
social, essa mesma justiça deverá começar pelo cimo da pirâmide e dar o exemplo
de integridade sem entre refúgios e mal-entendidos.
O orçamento de Estado de 2023,
teve um excedente de execução de centenas de milhões de euros, coisa que devia
ser distribuída pelas pessoas mais carenciadas. Assim o dito socialismo que
este governo demissionário tão apregoa seria bem-sucedido. Agora pregunto eu: -
Para onde vão os milhões de euros do excedente do orçamento de Estado? Onde as
contas certas não se fazem sentir no bolso dos portugueses.... Esquecemos que
todo o mal que fizeram a estas gerações nestes cinquenta anos pós-revolução
estão a vir ao de cima e o povo não perdoará toda a miséria social instalada no
país.
Se não fossem os biliões de
euros injetados na economia portuguesa pela UE, estávamos igualados aos países
subsarianos, sem solução à vista de nos aproximarmos da europa. Três vezes
tivemos o FMI em Portugal, e nem com isso conseguimos aprender com os erros
cometidos. Continuamos com hábitos antigos, Futebol, fado e Fátima. O país
precisa de gente arrojada que arrisque criar melhores condições de vida para os
portugueses e não andarmos com guerrilhas partidárias que não levam a lado
nenhum.
Em 1980 castramos pessoas
promissoras que queria mudar o rumo deste país agarrado a um socialismo retrógrada.
Francisco Sá Carneiro e Adelino Amaro de Costa foram assassinados barbaramente.
Portugal estagnou na esfera política. Nunca mais fomos os mesmos desde que
estes estadistas desapareceram. Andamos nesta politiquice partidária há décadas
sem solução à vista. Se houver culpados não são os portugueses que deram sempre
o benefício da dúvida para os políticos. Estes sim são os principais causadores
da falência técnica de Portugal.
A solução não é uma revolução
ou levantamento popular, mas sim começar a meter na cadeia políticos e
governantes que corrompem a instituições e andam impunemente nos corredores de
uma assembleia da república que mais parece um circo de animais de estimação. É
revoltante andarmos nisto consequentemente ano após ano sem se resolveram os
problemas graves que assolam o nosso país.
Portanto não se admirem os
progressistas do sistema quando veem a estrema direita a marcar pontos na
população portuguesa. É um desacreditar nos partidos da governação que faz com
que esta mesma extrema-direita marque presença no quotidiano português. O povo
português não quer socialismo nem voltar ao passado quer é que lhe falem
verdade e resolvam o carcinoma em que o país se encontra.
Esperemos que as eleições de 10
de março traga novidades governativas e não mais do mesmo, esperemos que o ano
de 2024 seja um ano mudança de rumo do país, para assim os dois milhões de
pobres que são a vergonha nacional, possam sair dessa situação miserável que os
responsáveis de governos fizeram com que isso acontecesse. Aguardemos por um
milagre socio económico porque o milagre de Fátima já não resolve coisa
alguma.
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