sexta-feira, 5 de janeiro de 2024

O que nos espera 2024?

É bom que começássemos a pensar sobre o que nos espera este ano, que já começou com algumas polémicas. Não sei se vamos continuar com casos suspeitos na classe política. Tudo aponta para uma salgueirada de estratégias partidárias para denegrirem-se uns aos outros. Mas, falar dos reais problemas do país parece que não estão virados para aí. Não percebo como podem os nossos políticos pensar que conseguem guardar mentiras eternamente, pois, isso é impossível, visto que a verdade vem sempre ao de cima. Estar a enganar o povo que os sustenta para gerirem o nosso país, é de uma injustiça inqualificável.

Penso que está na altura de a justiça atuar severamente para pôr ordem na casa que no fundo é de todos. Eu sei que praticamente estamos já em campanha eleitoral precoce, mas também é verdade que está na altura de falar verdade aos portugueses que veem a sua vida familiar em degradação constante. Se queremos ter um país com melhor justiça social, essa mesma justiça deverá começar pelo cimo da pirâmide e dar o exemplo de integridade sem entre refúgios e mal-entendidos. 

O orçamento de Estado de 2023, teve um excedente de execução de centenas de milhões de euros, coisa que devia ser distribuída pelas pessoas mais carenciadas. Assim o dito socialismo que este governo demissionário tão apregoa seria bem-sucedido. Agora pregunto eu: - Para onde vão os milhões de euros do excedente do orçamento de Estado? Onde as contas certas não se fazem sentir no bolso dos portugueses.... Esquecemos que todo o mal que fizeram a estas gerações nestes cinquenta anos pós-revolução estão a vir ao de cima e o povo não perdoará toda a miséria social instalada no país.

Se não fossem os biliões de euros injetados na economia portuguesa pela UE, estávamos igualados aos países subsarianos, sem solução à vista de nos aproximarmos da europa. Três vezes tivemos o FMI em Portugal, e nem com isso conseguimos aprender com os erros cometidos. Continuamos com hábitos antigos, Futebol, fado e Fátima. O país precisa de gente arrojada que arrisque criar melhores condições de vida para os portugueses e não andarmos com guerrilhas partidárias que não levam a lado nenhum.

Em 1980 castramos pessoas promissoras que queria mudar o rumo deste país agarrado a um socialismo retrógrada. Francisco Sá Carneiro e Adelino Amaro de Costa foram assassinados barbaramente. Portugal estagnou na esfera política. Nunca mais fomos os mesmos desde que estes estadistas desapareceram. Andamos nesta politiquice partidária há décadas sem solução à vista. Se houver culpados não são os portugueses que deram sempre o benefício da dúvida para os políticos. Estes sim são os principais causadores da falência técnica de Portugal. 

A solução não é uma revolução ou levantamento popular, mas sim começar a meter na cadeia políticos e governantes que corrompem a instituições e andam impunemente nos corredores de uma assembleia da república que mais parece um circo de animais de estimação. É revoltante andarmos nisto consequentemente ano após ano sem se resolveram os problemas graves que assolam o nosso país.

Portanto não se admirem os progressistas do sistema quando veem a estrema direita a marcar pontos na população portuguesa. É um desacreditar nos partidos da governação que faz com que esta mesma extrema-direita marque presença no quotidiano português. O povo português não quer socialismo nem voltar ao passado quer é que lhe falem verdade e resolvam o carcinoma em que o país se encontra.

Esperemos que as eleições de 10 de março traga novidades governativas e não mais do mesmo, esperemos que o ano de 2024 seja um ano mudança de rumo do país, para assim os dois milhões de pobres que são a vergonha nacional, possam sair dessa situação miserável que os responsáveis de governos fizeram com que isso acontecesse. Aguardemos por um milagre socio económico porque o milagre de Fátima já não resolve coisa alguma. 

 


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