quarta-feira, 19 de julho de 2017

Quem tem medo da esquerda radical que não saia de casa, pois pode estar a viver novamente o gonçalvismo de 1975.
Estou a brincar!! Saiam, protestem contra o absolutismo esquerdista, que nos vem enganando nos últimos dois anos.
Leiam o livro: "Onde está o 25 de abril de 1974?" nem que não seja pela curiosidade no que nele contém.
À venda no Café Santiago em Barcelos . Av. da Libedade

quinta-feira, 13 de julho de 2017

Entrei sem saber se podia ficar. Deixei meu rasto por caminhos já percorridos. Não deixei desfalecer-me, porque amanhã podia chamar a atenção.
Não quero nem nunca quis ser mais uma abécula. Nesta viagem até ao descanso eterno não pedir-te-ei mais do que aquilo que mereço, até poderei nem pedir absolutamente nada, pois no não pedir é que te posso satisfazer para uma felicidade que perdure.
Foto: #33688FA

domingo, 9 de julho de 2017

Encantado com a entrega sem preconceito, desinteressadamente vens caminhando para mim, sem compromissos, sem obrigações, só tu e eu neste mundo injusto, racista e oportunista. Doí-me ver as lutas sem fim, doí-me a tristeza das crianças e a solidão dos idosos. Tu e eu e o mundo fatídico que espera por nós num saque imperdoável.
Se um dia ficarmos longe que seja pela alegria que vivemos juntos e nos levou para a frente, sem atrasos...
Q.A.
09/07/2017

sábado, 8 de julho de 2017

COMO UM RIO CORRENDO PARA O MAR

Andreia por vezes, falava com os anjos, tinha um sentido espiritual muito para além da religiosidade baseada no discurso dos sacerdotes. Havia um anjo que a acompanhava desde criança, um anjo chamado “Esperança”. Era como um desejo que se ia realizando a seus pedidos. “Esperança”, guiava num sentido da justiça social, de querer o bem em seu redor. Talvez esta forma espiritual que fazia dela nunca desistir dos seus sonhos, a tenha levado a encontrar o caminho que sempre desejara.
Os dois filhos mais velhos de Andreia; Rafael com vinte e oito anos, e Tiago com vinte e três, viviam na Bélgica. Frequentaram ambos o Erasmo, e por lá ficaram constituindo família. Raramente vinham a Portugal, nem mesmo no Natal. Foi como um divórcio litigioso, um arrancar as raízes que os mantinham a Portugal. Andreia sofria com isso, sentia saudades dos seus filhos, e sempre que quisesse vê-los tinha que se deslocar à Bélgica, até porque já tinha um netinho, o Joãozinho um bonito menino de quatro anos, filho de Tiago. Joãozinho era muito parecido com a avó, nos olhos e na cor de pele. Andreia formara três gerações em pouco tempo, pois era ainda uma avó muito nova, cheia de energia.
A filhota, Joana, a muito custo aceitou deixar os amigos da infância, mas também ainda não tinha idade para decidir sobre a sua vida. Andreia aconchegava-a nas noites frias, junto à lareira, dando-lhe todo o carinho de mãe galinha. No fundo era o seu pintainho, queria protege-la dos males da sociedade feroz, que levava, muitas vezes, para caminhos sinuosos. Jorge assistia àquela imagem de amor de mãe com ternura. Olhava para elas com vontade de as abraçar, de sentir o calor de mãe e filha.
PÁGINAS 27/28
EM CURSO

sexta-feira, 7 de julho de 2017

Os gases de Salvador

Ainda a cerca dos gases de Salvador, acho ridículo e até humilhante a sociedade exigir um pedido de desculpas àquilo que não chegou a acontecer, e foram só meras palavras de improviso, que até o Presidente da República aplaudiu. Quem não deu um peido numa situação menos própria? Acho que ninguém somos humanos, temos necessidades fisiológicas inevitáveis.

Até porque os críticos de Salvador Sobral não passam de uns frustrados que querem o estrelato comunicacional mas falta-lhes talento que não falta a Salvador. Um jovem de uma sensibilidade fora de comum, um jovem com sofrimento à flor da pele. Um músico, cantor de uma voz excecional.
Caramba deixem o jovem ser feliz , ele merece isso e muito mais. Talvez tenhamos muito que aprender com este génio, e por favor: - Livrai-nos do mal!!!!