terça-feira, 29 de setembro de 2020

Não tem vergonha sr. António Costa

"É uma falta de sensibilidade social por parte do primeiro ministro não assumir que há um aumento de pobreza extrema em Portugal. Com a pandemia agravou-se a precariedade, mas o problema já vem de trás. Os partidos à esquerda do PS também são cúmplices neste flagelo social. Deviam debater-se fugazmente pelos portugueses que estão em situação de calamidade social, mas preferem debater assuntos estéreis, que nada ajuda quem está a sofrer desumanamente. O primeiro ministro não quer endividar-se, quer só o fundo perdido, mas quem está a passar sérias dificuldades económicas que não têm de comer no dia a dia, ele deita para canto, e mesmo assim pede consenso nacional. António Costa não sabe da realidade do país, ou então ignora quem passa fome. Uma tremenda injustiça num país que se diz de Abril. Enquanto se descarrega dinheiros públicos na TAP, Novo Banco, falidos e sem viabilidade económica, o povo português vive amargurado nos seus míseros tostões. Quando virá a reabilitação social de Portugal? De que espera o governo, dito socialista, para ajudar os mais pobres? Como podemos acreditar num governo de esquerda quando o povo vive da caridade. Estamos muito mal sr. António Costa, você não passa de um vaidoso sem sensibilidade social."

Texto: Quito Arantes

sábado, 26 de setembro de 2020

Marcelo porque não te calas

 

Não há necessidade Marcelo andar a pressionar partidos tanto à esquerda como à direita para aprovação do orçamento de Estado 2021. As coisas devem decorrer com normalidade sem interferência do chefe de Estado. António Costa irá certamente obter consenso com BE, tudo indica que será assim. Agora não podemos andar a deambular da esquerda para a direita como se não houvessem diferenças ideológicas para governar.
Se o governo tiver que cair e tivermos uma crise politica, não seria a primeira, e nem será a última.
Marcelo deve optar pelo bom senso e abster-se dos conflitos de interesses políticos.


Foto: TVI24
Texto Quito Arantes

domingo, 20 de setembro de 2020

Eras tu o mar...

 
Lá ao longe eras tu o mar, que de tão longe parecias tão perto.
O vale prolongava-se até o teu fim, um fim sem finito que de tão belo ofuscavas a minha pertinência. Hoje deixei meu olhar alongar-se há tua imensidão.
Recordo os dias que éramos amigos nas aventuras adolescentes que pairavam nas aspirais de uma medula sentida. Hoje proclamo a minha liberdade, por vezes, ressentida nos eixos do mal dizer.
Lá ao longe era tu o mar...

Foto e Texto: Quito Arantes

sexta-feira, 18 de setembro de 2020

Rumo ao socialismo

A Declaração Universal dos Direitos Humanos estabelece que "ninguém sofrerá intromissões arbitrárias na sua família" e que "a família é o elemento natural e fundamental da sociedade e tem direito à protecção desta e do Estado". E determina: "aos pais pertence a prioridade do direito de escolher o género de educação a dar aos filhos."


QUE ANDA O MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO A FAZER COM OS NOSSOS JOVENS? DOUTRINAÇÃO RUMO AO SOCIALISMO?

segunda-feira, 14 de setembro de 2020

E o mundo surdo, mudo e cego


Mais de 12 milhões de crianças estão permanente em risco de passarem fome no Iémen.
Pensem bem antes de deitar comida fora.
É incrível como a comunidade internacional passa ao lado deste flagelo.
Não posso acreditar que possam dormir sossegados os responsáveis pela economia mundial. Se dormem sossegados são mais uns fascistas sem desculpa.
Toda a vez que estas notícias vêm a lume é como um murro no estômago.
Não sei porque o Bill Gates ainda não interferiu nesta questão, está mais interessado numa vacina para dizimar a população mundial. Filantropo como se intitula devia ter uma palavra a dizer a estas crianças.
Eu na minha modesta e humilde condição já fiz um donativo.
Cabe a cada um pôr a mão na consciência.

Texto: Quito Arantes
Foto: AHMAD AL-BASHA/GETTY

domingo, 13 de setembro de 2020

Até Sempre - Quito Arantes

Prefácio 
 
Em jeito de Prólogo 
 
Até Sempre!
 
 
 
Esta saudação de despedida dá título ao mais recente livro de Quito Arantes que, embora se apresente como um autodidacta, já está a caminho do sétimo trabalho publicado. E, segundo o próprio me confidenciou, existem mais projectos em curso.
Centremo-nos agora no texto que temos em mãos. O leitor que esteja habituado a romances mais dinâmicos, após a leitura das primeiras páginas, pode considerar que se trata de uma escrita monótona, talvez devido a uma ténue escansão diarística que o mesmo apresenta. No entanto, rapidamente se irá habituar a essa cadência e perceber que esse é o ritmo em que a personagem principal passa os seus dias. É como que um convite para o leitor fazer parte daquele mundo, onde tudo se passa com a calma da vida da aldeia, sem pressas, sem agitação e em perfeita comunhão com a natureza.
E assim, pela mão do narrador, o leitor vai entrando no mundo de Adolfo, no seu dia-a-dia, nos seus desejos e angústias, nos seus constantes dilemas, mas, também, nas suas conquistas e alegrias, nas suas vivências chegando até a sentir o ar puro e fresco da manhã acompanhado de um café no seu terraço, que ele tanto aprecia.
Adolfo mostrou, desde muito cedo, ser uma pessoa peculiar, com uma sensibilidade muito especial para a música, para a escrita, extremamente virado para a contemplação das pessoas, das relações humanas e do mundo em seu redor.
Nunca se enquadrou dentro da castradora moldura de cidade. Quando, por motivos de vária ordem, finalmente o conseguiu, libertou-se dela e optou pela tela viva e sem moldura do campo. Aí não sentia amarras físicas, nem psicológicas, que lhe prendiam o corpo e lhe sufocavam a alma.
Agora, ele não tem de viajar ao encontro da natureza, como fizera desde a sua juventude, ele está em plena natureza e sente-se parte dela. Longe do rebuliço de um centro urbano, refugiou-se numa aldeia minhota onde se podia dedicar àquilo que mais gostava: a fotografia e a escrita.
O seu grande sonho, pelo qual luta incessantemente, é conseguir o reconhecimento no panorama literário nacional (ou eventualmente internacional) e poder viver apenas da sua arte. Neste ponto, Adolfo poderia ser um escritor qualquer que, tal como ele, batalha a pulso pela sua fama, sem ter a magia e o poder da grandiosa máquina do marketing.
Adolfo debate-se com dois dilemas paralelos, que tenta equilibrar ao longo de todo o romance. Para além da, já referida, constante tentativa de crescer e ser reconhecido enquanto escritor, o amor por Delfina e a dificuldade em conseguir que ela (uma citadina confessa) deixasse a cidade e fosse definitivamente viver com ele, deixavam a sua alma numa permanente inquietação.
Esta personagem feminina surge definida como o seu “calcanhar de Aquiles”. Embora se amassem e apreciassem os momentos que estavam juntos, o facto de viverem em sítios diferentes obrigavam-no a deslocações à cidade, esse lugar pejado de recordações pouco agradáveis que Adolfo queria, definitivamente, deixar para trás.
Sendo um livro recomendado a todos, a sua leitura é especialmente importante para aqueles que estão agora a iniciar-se na escrita e sentir que, antes da passadeira vermelha, há um longo caminho de terra e pedras a percorrer.
Convido-vos, então, a fazer esta caminhada com Adolfo rumo ao sucesso que não se sabe se está a poucos metros ou a longos quilómetros de distância, mas já dizia o poeta: O sonho comanda a vida! 
 
Até Sempre! 
 
Fernanda Carrilho

quinta-feira, 10 de setembro de 2020

Novo livro de Taborda Fonseca, novo pseudónimo de Quito Arantes

16º livro editado, edição de autor - "self-publishing".
 
Neste livro é abordada toda a falsidade da nossa sociedade.
Entre assuntos pertinentes e alguns factuais, o autor liberta-se das amarras estereotipadas da sociedade em que vivemos.
É mais uma pedrada no charco que Taborda Fonseca, novo pseudónimo de Francisco Arantes, onde leva-nos a reflectir, se queremos ser só progenitores, ou se vamos mais além na vida.
Depois de ser amordaçado pela justiça, injustamente, quando tentava denunciar atos de corrupção, volta à carga sem medo das consequências.
Um país que se diz defensor da liberdade, não pode calar vozes do contraditório.
Ou há liberdade de expressão, ou não há. Esta é a questão fundamental nas sociedades ditas modernas e progressistas.
 
Livro à venda pelo email do autor: quito.arantes@outlook.pt, ou pela Amazon em: www.amazon.com/Pensamentos-Soltos-Portuguese-Taborda-Fonseca-ebook  

domingo, 6 de setembro de 2020

VERGONHA

Já falei, aqui, das reformas de miséria de mais de 1 milhão de portugueses. O Bloco de Esquerda e PCP falam muito da subida do salário mínimo nacional, mas nunca os ouvi falar das reformas abaixo do limiar de pobreza. Algo de muito grave se deve passar para não serem mencionadas nas proposta de orçamento da esquerda. São os próprios partidos de esquerda que pactuam com as desigualdades e injustiças sociais. Mais de 1 milhão de portugueses vive com reformas de 274 euros ou 300 euros, e não vejo a indignação social dos partidos que se dizem defensores dos desprotegidos.
Assim vai o nosso Portugal, muito longe de ser um país evoluído, estamos no pelotão do subdesenvolvimento social.
 
Texto: Quito Arantes

quinta-feira, 3 de setembro de 2020

COMO UM RIO CORRENDO PARA O MAR...


Joana tinha de pôr termo àquela relação sem futuro. Nas confidências com sua mãe ela lá ia dizendo que não estava feliz, já não amava Ernesto, ele só lhe estava a causar sofrimento. Andreia de Falco estava determinada a acabar com o sofrimento de sua filha, não a podia ver naquele sofrimento.
Andreia de Falco arranjou coragem e foi falar com o amigo Fausto Silveira. Talvez fosse a melhor forma de pôr termo àquela situação insuportável. Combinaram encontro num café junto a sua casa. Fausto na sua intuição policial sentia que algo de grave devia estar a passar com a sua amiga.
Com cara de caso Fausto, cumprimentou Andreia, sentaram-se, pediram dois cafés, e então perguntou o que se estava a passar. Andreia disse que temia pela segurança física de sua filha Joana. Fausto começou a ficar apreensivo e perguntou: - Mas a tua filha está a ser ameaçada? 
Andreia respondeu, nervosa: - O namorado da minha filha anda a fazer ameaças que lhe bate. Temo que algo de mal aconteça. Fausto disse para ela se acalmar que resolvia o problema. Então disse: - Descansa que vou colocar agentes de vigia à casa deles, vou lhe dar um apertão, e ele vai deixar em paz a tua filha. Acredita em mim. Andreia de Falco amarrou na mão de Fausto e agradeceu-lhe do fundo do coração. Fausto sorriu e disse: - Antes que as coisas dêem para o torto vou-me certificar pessoalmente que as coisas fiquem bem, não te preocupes mais, eu sei tratar desses assuntos.
A aconselho de sua mãe, Joana aproveitou uma saída para o ginásio de Ernesto, pegou nas suas trouxas e foi para casa da mãe. Mesmo assim temia que ele aparecesse por lá numa atitude de posse. Mas Fausto imediatamente colocou-se no terreno.
A obsessão de Ernesto por Joana, era meramente sexual. Era um objecto para ele satisfazer as suas necessidades fisiológicas. Joana já se tinha apercebido disso e só um corte radical com ele podia libertar-se daquela opressão. Joana, agora em casa da mãe, sentia-se mais segura, sabendo que estava sobre protecção policial do amigo de Andreia, Fausto Silveira.

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(em curso)