segunda-feira, 23 de junho de 2014


Prefácio

Em jeito de Prólogo

Até Sempre!
Esta saudação de despedida dá título ao mais recente livro de Quito Arantes que, embora se apresente como um autodidata, já está a caminho do sétimo trabalho publicado. E, segundo o próprio me confidenciou, existem mais projetos em curso.
Centremo-nos agora no texto que temos em mãos. O leitor que esteja habituado a romances mais dinâmicos, após a leitura das primeiras páginas, pode considerar que se trata de uma escrita monótona, talvez devido a uma ténue escansão diarística que o mesmo apresenta. No entanto, rapidamente se irá habituar a essa cadência e perceber que esse é o ritmo em que a personagem principal passa os seus dias. É como que um convite para o leitor fazer parte daquele mundo, onde tudo se passa com a calma da vida da aldeia, sem pressas, sem agitação e em perfeita comunhão com a natureza.
E assim, pela mão do narrador, o leitor vai entrando no mundo de Adolfo, no seu dia-a-dia, nos seus desejos e angústias, nos seus constantes dilemas mas, também, nas suas conquistas e alegrias, nas suas vivências chegando até a sentir o ar puro e fresco da manhã acompanhado de um café no seu terraço, que ele tanto aprecia.
Adolfo mostrou, desde muito cedo, ser uma pessoa peculiar, com uma sensibilidade muito especial para a música, para a escrita, extremamente virado para a contemplação das pessoas, das relações humanas e do mundo em seu redor.
Nunca se enquadrou dentro da castradora moldura de cidade. Quando, por motivos de vária ordem, finalmente o conseguiu, libertou-se dela e optou pela tela viva e sem moldura do campo. Aí não sentia amarras físicas, nem psicológicas, que lhe prendiam o corpo e lhe sufocavam a alma.
Agora, ele não tem que viajar ao encontro da natureza, como fizera desde a sua juventude, ele está em plena natureza e sente-se parte dela. Longe do rebuliço de um centro urbano, refugiou-se numa aldeia minhota onde se podia dedicar àquilo que mais gostava: a fotografia e a escrita.
O seu grande sonho, pelo qual luta incessantemente, é conseguir o reconhecimento no panorama literário nacional (ou eventualmente internacional) e poder viver apenas da sua arte. Neste ponto, Adolfo poderia ser um escritor qualquer que, tal como ele, batalha a pulso pela sua fama, sem ter a magia e o poder da grandiosa máquina do marketing.
Adolfo debate-se com dois dilemas paralelos, que tenta equilibrar ao longo de todo o romance. Para além da, já referida, constante tentativa de crescer e ser reconhecido enquanto escritor, o amor por Delfina e a dificuldade em conseguir que ela (uma citadina confessa) deixasse a cidade e fosse definitivamente viver com ele, deixavam a sua alma numa permanente inquietação.
Esta personagem feminina surge definida como o seu “calcanhar de Aquiles”. Embora se amassem e apreciassem os momentos que estavam juntos, o facto de viverem em sítios diferentes obrigavam-no a deslocações à cidade, esse lugar pejado de recordações pouco agradáveis que Adolfo queria, definitivamente, deixar para trás.
Sendo um livro recomendado a todos, a sua leitura é especialmente importante para aqueles que estão agora a iniciar-se na escrita e sentir que, antes da passadeira vermelha, há um longo caminho de terra e pedras a percorrer.
Convido-vos, então, a fazer esta caminhada com Adolfo rumo ao sucesso que não se sabe se está a poucos metros ou a longos quilómetros de distância, mas já dizia o poeta: O sonho comanda a vida!

Até Sempre!



Fernanda Carrilho

domingo, 15 de junho de 2014

Já disponível no site www.amazon.com e amazon Europa. Também através do autor
em quito.arantes@gmail.com

terça-feira, 10 de junho de 2014


É meio dever como habitante de Castro Laboreiro, repor a verdade sobre esta notícia que vem publicada no Jornal Voz de Melgaço, de Maio
Não sei quais foram as fontes que obtiveram, mas eu que vivo diariamente em Portelinha, e nunca vi garranos a causar danos nas culturas, muito menos meia centena de cavalos.
Uma eguada ( conjunto ou manada de vinte cavalos) raramente é vista, e nunca nas culturas.
Também não foi a o edital da junta, dizendo que iriam abater vinte cavalos que originou a autarquia a tomar uma decisão diferente.
Os garranos selvagens são património nacional, dentro do contexto da vida selvagem e protegida do Parque Nacional da Peneda-Gerês, portanto, nem a junta nem a autarquia tem poderes para tomar decisões de abate. Cabe ao ministério do ambiente e direção do Parque, tomar as devidas medidas de proteção, tanto dos animais, como das populações nele inseridas.

segunda-feira, 2 de junho de 2014

Num tempo que parecia nunca mais acabar, Jesueh, entregava-se nas mãos de Deus para ditar o seu destino. Devagar decorriam os seus dias, onde não esperava grandes avanços na sua relação com as mulheres que sonhava. Eram todas elas distintas entre si, e isso, levava-lhe a fazer exercícios emocionais que não eram mais do que tentativas de encontrar o ponto de equilíbrio. Não queria magoar nenhuma daquelas mulheres que naquele momento eram a sua vida. Amava uma, mas não largava as outras no seu dia-a-dia. Havia a amizade, que por vezes confundia com amor. No fundo eram laços de amor e amizade que o levavam a interagir de forma a não as magoar.


Em curso...
by Quito Arantes

Já disponível 2ª edição, agora pela Createspace editora. Em dois formatos: livro impresso e e-book kindle
Podem encomendar em www.amazon.com ou pelo autor em quito.arantes@gmail.com