sexta-feira, 26 de junho de 2020

Covid e a China

É por mais evidente que o Covid 19 foi um vírus fabricado em laboratório da RPC. Depois de isolar o vírus no seu país, exportou para todo o mundo. Isto não é teoria da conspiração, são fatos evidentes. De zona altamente industrializada com conexões para todo o mundo era evidente que o epicentro se tornaria globalmente interplanetário. Não está provado que o vírus seja uma transmissão animal, ou de os mercados de venda animal. Pode muito bem ter origem em laboratórios que provocaram a pandemia.

Como podemos saber se a China não provocou este surto epidemiológico. Num regime obscuro e onde a liberdade individual é violada a cada momento não nos dá credibilidade para pensar que não é assim como certos estudiosos pensam. A manipulação está na ordem do dia, e se pensarmos que a economia emergente chinesa não olha a meios para obter fins, é importante fazer um bloqueio duro aos interesses manipuladores chineses.

quarta-feira, 24 de junho de 2020

O acervo de Portugal político

É com apreensão que vejo o conformismo dos portugueses quanto a decisões políticas de relevo nacional.
Eu sei que estamos numa situação singular, esta da pandemia, mas perante a passividade da população em acatar as decisões governativas que não estavam em nenhum programa eleitoral, fico esdrúxulo quando se desperdiçam dinheiros públicos em empresas falidas, sem viabilidade económica, injecção de dinheiro dos contribuintes em bancos privados sem nenhumas garantias de retorno.
Com a crise pandémica que nos assolou virá uma crise social e económica, para a qual não estamos preparados. Para combater este descalabro as medidas governamentais são insuficientes e não resolvem o problema de raiz. As contas certas de Mário Centeno, já não são tão certas assim e a almofada financeira de que tanto se gabava já não chega para equilibrar a económica.
A passividade dos governantes é o resultado da espera de fundos comunitários que, pensam eles, virá, entretanto, para resolver os problemas macroeconómicos. Mas não existem tantas certezas desses dinheiros que têm de ter consenso dos vinte e sete membros da EU.
Continuamos a ser os pedintes da EU, nem mesmo os melhores no futebol nos salva desse estigma.
Sabemos que os dinheiros públicos estão a ser mal geridos, perdidos em Fundações que não servem para coisa nenhuma, em comissões de avaliação de créditos do Estado perdidas em estudos milionários.
Os portugueses estão a empurrar o barco com a barriga, enquanto que o desemprego sobe em flecha. Há que pedir responsabilidades políticas a quem nos tem governado nas últimas duas legislatura.
Agora pergunto: - Existe Estado Social em Portugal? Não creio que seja verdade quando existem dois milhões de pobres e não sei quantas centenas de milhares em risco de pobreza. O Estado Social tem vindo a ser adiado, ano após ano. Os nossos governantes não querem um povo culto, porque isso, poe em causa a sua liderança e promiscuidade. O governo quer dar festas e festejos para distrair o povo da realidade do país e não estar atento às suas manobras de diversão.
Quarenta e seis anos de democracia não foram suficientes para dignificar o povo português e a culpa é da classe política, incapaz de resolver os problemas estruturais do país.

terça-feira, 23 de junho de 2020

O Homem da Cidade - Mais perto do Céu!, Páginas 7/8 (Excerto)

Com vinte e quatro anos, estatura mediana, rosto fino, cabelos pretos e olhos verdes, era de facto um bom exemplar de homem. Sempre trajando roupas escuras, não abdicando dos seus casacos tipo blazer. Ricardo vivia com uma tia, solteira, que prometera à mãe dele, falecida, ainda muita nova, de cancro, que o educaria e lhe daria um futuro. O pai nunca o tinha conhecido, simplesmente nunca apareceu à sua mãe depois de uma noite tórrida de sexo. Aquando dessa noite de sexo, sua mãe já sabia que tinha a enfermidade e resolvera seduzir o homem de quem ela gostava, embora ele não desse sinal do mesmo. Seria este quem a fecundaria. Passados três anos de Ricardo nascer, a doença fatal atacou sua mãe. O pai simplesmente evaporara-se sem nunca saber que era pai de Ricardo, nunca mais se ouviu falar dele. Muitas pessoas diziam que ele tinha viajado para os Estados O Homem da Cidade 8 Unidos. Sua tia Rosalina, irmã da mãe, dez anos mais velha do que ela, e já prestes a aposentar-se da função pública, tomou conta de Ricardo como fosse um filho seu. Educou-o, levou-o a tirar uma licenciatura e, muitas vezes, parava na janela da sua varanda, vendo-o chegar, sempre com um sorriso para ele. Rosalina via nele a sua infeliz irmã que não chegou a ter oportunidade de ver o filho crescer, se tornar um homem. Ricardo apanhou o TUB nº17, e enquanto fazia a curta viagem, relia o curriculum, para que nada lhe escapasse. Era a primeira entrevista de emprego a sério. Claro que já tinha passado pelas caixas de hipermercados e fast-foods, mas este emprego era para a sua área e isso punha-o em “pulgas”. Sua tia dissera-lhe: - Sê tu mesmo! Não deves nada a ninguém, mostra-lhes que és responsável.
 
Quito Arantes (2019).  O Homem da Cidade - Mais perto do Céu!, Páginas 7/8

sábado, 20 de junho de 2020

Pensamentos Soltos, Página 60 (Excerto)

Não sei porque havemos de chamar a mulher de sexo fraco. É uma discriminação que não se aceita nas sociedades modernas. A mulher é a razão das glorificações de grandes homens que tivera sempre uma grande mulher ao seu lado. Podemos estar convencidos que podemos viver sem mulheres no poder, mas não é verdade, há mulheres em países ricos chefes de governos à frente dos destinos das suas ações e com bons resultados.
Enfatizar o poder da masculinidade à frente de tudo que é órgãos de soberania, ou poderes executivos de grandes e pequenas empresas, é um erro crasso. A sensibilidade para a humanização da sociedade está no feminino, que tem no poder maternal todas as características para criar harmonia nas sociedades.
 

Taborda Fonseca (2020). Pensamentos Soltos, Página 60

sexta-feira, 12 de junho de 2020

Pensamentos Soltos

Este é o mundo que temos, pobreza de espírito e insensibilidade social. Quantos séculos vão ser precisos para haver harmonia entre os povos? A natureza humana deixa muito a desejar, quando temos ricos e pobres, e onde devíamos ser todos razoavelmente ricos, tanto de espírito como materialmente.
Os grandes filósofos gregos eram humildes, não viviam na ostentação e aí como berço da democracia devia ser seguida toda a sua filosofia de vida na contemporaneidade. Ninguém é mais que ninguém só porque é mais abastado financeiramente. O valor humano está nas atitudes para com o nosso semelhante, querendo sempre o bem e não mal. Quando estamos a desejar o mal de alguém, estamos a impor sacrifícios ao ser humano. A vida não tem de ser um sacrifício, já nos basta a doença para nos atormentar o nosso dia a dia.
Quantos caminhos temos de percorrer para eliminar a pobreza do planeta? Quantas vítimas têm de acontecer para que haja justiça e paz social? Todo o mundo está em convulsão, ora por recursos naturais, ora por questões territoriais.
O ser humano é um ser que complementa a vida na terra, não está sozinho neste planeta azul. Deve harmonizar-se com os restantes seres vivos. Compreender que a dor não lhe é única. A vida selvagem deve permanecer intocável e deixá-la percorrer o seu caminho. Nós, seres pensantes, devemos saber equilibrar as forças da natureza.


Taborda Fonseca (2020). Pensamentos Soltos, Páginas 63/64

quinta-feira, 11 de junho de 2020

Porque és assim? - Peter Quiet (Excerto)

A frase mil vezes repetida vem-me aos ouvidos: Porque és assim?
Mas amigos, sou eu, puro, transparente, louco varrido, mas terno e carente também. Também tenho amor para dar e carinho também. Os afetos também circulam pelo meu corpo.
Cada dia que passa mais espantado fico com a vida, aprender, ver, ouvir coisas novas, uiii! Existem pessoas e grupos fabulosos, gente que passou por um sofrimento incrível, gente que ama com o coração. É preciso muito tempo para conhecer uma pessoa, um homem, uma mulher. É preciso muita entrega sem pensar receber coisa nenhuma.
Nunca pensei que pudesse estar neste estado de emoção com pessoas que não conheço pessoalmente, mas que as suas vibrações auditivas e visuais são de tal intensidade que me move para um além sem fronteiras. Poderei dizer um dia ao meu sobrinho que a vida é o melhor que Deus nos deu, e devemos senti-la com emoção sem ferir ninguém. Pena que eu não tenha conseguido fazer em grande parte da minha vida, mas como o ditado diz: - Estou a colher o que semeei…

Peter Quiet (2019). Porque És Assim?

terça-feira, 9 de junho de 2020

Insónia

Valha-nos os amigos que têm sempre uma palavra bonita para nos dizer, que não se esquecem de nós no dia a dia. Eles são a nossa fonte de sobrevivência nesta selva amestrada.
Hoje não consigo pregar olho, não sei bem porquê.
Hoje pelas nove horas tenho uma consulta com a minha psiquiatra pelo telefone. Inédito para mim. O que poderei dizer sem olhar nos olhos da técnica de saúde mental? Certamente direi que estou bem, tomo a medicação religiosamente, mas o meu anseio é que me deixe viver a minha vida com o mínimo de químicos possíveis.

Existe muito pouco de sabedoria cientifica sobre saúde mental, está tudo padronizado e estereotipado.
Talvez a psicoterapia seja a melhor forma de resolver problemas que a química não resolve apenas adormece doenças que por vezes já não existem.
Mas que fazer,se não obedecer a uma justiça que impõe acompanhamento sem fundamentos, já que a sociedade já por ela castra os nossos sonhos.
Já que não tenho direito a fazer psicoterapia valha-me os amigos presentes que aturam as minhas mágoas.

NB: Que me desculpem os meus leitores, foi só um desabafo partilhado com vocês

domingo, 7 de junho de 2020

Corrupção, Mentira e Desonestidade

Estava a pensar quantas mentiras são ditas todos os dias, quantas desonestidades são cometidas diariamente sem o mínimo de escrúpulos.

É este mundo da mentira e da desonestidade que me apoquenta a alma, me destroce o coração.

Não quero dizer com isto que não tenho defeitos, aliás, até sou muito defeituoso, mas mentir e ser desonesto não sou capaz.

Aprendo que no meio da corrupção muitas vidas inocentes são marginalizadas e deitadas por terra.

Guardo para os espertinhos os julgamentos da mesa da tasca ou do café, porque aí não me vão encontrar, nem vão ter coragem para me desmentir.

Esta sociedade está pobre na sua existência contemporânea.

sábado, 6 de junho de 2020

Porque és assim? - Peter Quiet (Excerto)

A disputa e maltrato do nosso semelhante é uma constante no nosso dia-a-dia. Não sei qual será o prazer de ver e deixar que o seu amigo do lado seja humilhado por um bando de mal formados. Cada um tem uma história de vida que não é mais nem menos importante que a do Presidente da República. Há gente sofrida por todo o lado, histórias impressionantes que nos fogem aos olhos nus em seres comuns, mesmo toxicómanos, alcoólicos, viciados no jogo ou simplesmente gente que acumula depressões consecutivas. Há gente em pobreza extrema com corações de diamante, gente de uma ternura sem fim, gente que mais parecem discípulos de Jesus Cristo. Mas a sociedade não gosta deles… Quer dinheiro, sucesso nos negócios, estrelato no desporto, Ases da política. A sociedade funciona em função da riqueza que tu podes criar, seja em dólares ou em euros, ou petrodólares, ou bit coins…
Talvez o mais certo é não estar a dizer nada de novo, mas colocar certas pertinências na ordem dos dias só faz com que se possa discutir melhores formas de viver para os nossos semelhantes e saber que tipo de sociedade queremos para os nossos filhos e netos.

Peter Quiet (2019). Porque És Assim?