sábado, 6 de janeiro de 2024

Começou antecipadamente a campanha eleitoral

 

Ainda a procissão vai no adro e já a campanha eleitoral está a ferro e fogo. Não sei o que nos espera nestas legislativas de 10 de março, a única coisa que me parece é que irá haver uma grande abstenção nestas eleições. Os partidos estão estremados, uns à direita outros à esquerda. O bom senso não se faz refletir nas declarações feitas na comunicação social. A imagem de Portugal está denegrida no mundo, motivada por uma incompetência flagrante dos nossos governantes que vivem para os seus umbigos e não para criar melhores condições de vida dos portugueses. Está na hora de uma mudança? Eu até penso que sim, mas não do mesmo conceito que tem vindo a realizar-se nas últimas décadas. Temos que dar o benefício da dúvida a quem quer ser original nas suas ideias para o país, venham ela de onde vier, porque a democracia é a vontade do povo e não podemos clausurar novamente o povo português numa ditadura democrática ou seja numa autocracia. 

Toda gente sabe que o principal problema do país é, e sempre foi a corrupção instalada nas instituições públicas. Portanto já não é novidade para ninguém ver corrupção nos políticos portugueses, o que já não é aceitável é que seja levada de ânimo leve todos os compadrios e prevaricação na governação.

Aguardemos pelo começo oficial da campanha eleitoral, porque advinha-se que vai ser muito dura, tal é o ódio instalado entre os partidos de esquerda e de direita. Estas acusações interpartidárias só descredibilizam a política e seus intervenientes. A ânsia pelo poder e seu consequente aproveitamento para interesses pessoais e partidários faz de nós sermos comparados a um país terceiro-mundista.

Não se compreende que os milhares de milhões de euros injetados na economia portuguesa por parte da UE, não cheguem para alavancar a condição de vida dos portugueses. Sempre que um partido político pega no governo diz passado uns anos que o país está melhor do que estava, só não percebo os dois milhões de pobres que subsistem na sociedade portuguesa.

 

sexta-feira, 5 de janeiro de 2024

O que nos espera 2024?

É bom que começássemos a pensar sobre o que nos espera este ano, que já começou com algumas polémicas. Não sei se vamos continuar com casos suspeitos na classe política. Tudo aponta para uma salgueirada de estratégias partidárias para denegrirem-se uns aos outros. Mas, falar dos reais problemas do país parece que não estão virados para aí. Não percebo como podem os nossos políticos pensar que conseguem guardar mentiras eternamente, pois, isso é impossível, visto que a verdade vem sempre ao de cima. Estar a enganar o povo que os sustenta para gerirem o nosso país, é de uma injustiça inqualificável.

Penso que está na altura de a justiça atuar severamente para pôr ordem na casa que no fundo é de todos. Eu sei que praticamente estamos já em campanha eleitoral precoce, mas também é verdade que está na altura de falar verdade aos portugueses que veem a sua vida familiar em degradação constante. Se queremos ter um país com melhor justiça social, essa mesma justiça deverá começar pelo cimo da pirâmide e dar o exemplo de integridade sem entre refúgios e mal-entendidos. 

O orçamento de Estado de 2023, teve um excedente de execução de centenas de milhões de euros, coisa que devia ser distribuída pelas pessoas mais carenciadas. Assim o dito socialismo que este governo demissionário tão apregoa seria bem-sucedido. Agora pregunto eu: - Para onde vão os milhões de euros do excedente do orçamento de Estado? Onde as contas certas não se fazem sentir no bolso dos portugueses.... Esquecemos que todo o mal que fizeram a estas gerações nestes cinquenta anos pós-revolução estão a vir ao de cima e o povo não perdoará toda a miséria social instalada no país.

Se não fossem os biliões de euros injetados na economia portuguesa pela UE, estávamos igualados aos países subsarianos, sem solução à vista de nos aproximarmos da europa. Três vezes tivemos o FMI em Portugal, e nem com isso conseguimos aprender com os erros cometidos. Continuamos com hábitos antigos, Futebol, fado e Fátima. O país precisa de gente arrojada que arrisque criar melhores condições de vida para os portugueses e não andarmos com guerrilhas partidárias que não levam a lado nenhum.

Em 1980 castramos pessoas promissoras que queria mudar o rumo deste país agarrado a um socialismo retrógrada. Francisco Sá Carneiro e Adelino Amaro de Costa foram assassinados barbaramente. Portugal estagnou na esfera política. Nunca mais fomos os mesmos desde que estes estadistas desapareceram. Andamos nesta politiquice partidária há décadas sem solução à vista. Se houver culpados não são os portugueses que deram sempre o benefício da dúvida para os políticos. Estes sim são os principais causadores da falência técnica de Portugal. 

A solução não é uma revolução ou levantamento popular, mas sim começar a meter na cadeia políticos e governantes que corrompem a instituições e andam impunemente nos corredores de uma assembleia da república que mais parece um circo de animais de estimação. É revoltante andarmos nisto consequentemente ano após ano sem se resolveram os problemas graves que assolam o nosso país.

Portanto não se admirem os progressistas do sistema quando veem a estrema direita a marcar pontos na população portuguesa. É um desacreditar nos partidos da governação que faz com que esta mesma extrema-direita marque presença no quotidiano português. O povo português não quer socialismo nem voltar ao passado quer é que lhe falem verdade e resolvam o carcinoma em que o país se encontra.

Esperemos que as eleições de 10 de março traga novidades governativas e não mais do mesmo, esperemos que o ano de 2024 seja um ano mudança de rumo do país, para assim os dois milhões de pobres que são a vergonha nacional, possam sair dessa situação miserável que os responsáveis de governos fizeram com que isso acontecesse. Aguardemos por um milagre socio económico porque o milagre de Fátima já não resolve coisa alguma.