quinta-feira, 30 de abril de 2020

Primavera em Flor

Vieste em flor. Levaste-me  meu pai, e agora vivo uma primavera em orfandade.
Tu meu Deus sabes o que fazer, mesmo que cries angustias e sofrimentos. 
Quero que tu natureza me dês asas para voltar a voar, mesmo que seja por um momento. Esse momento pode me levar à eternidade, aquela que tantos anseiam, e que tu nem sempre ofereces de mão beijada.
Guardo na memória o bem que sempre me fizeste, meu Pai. Meu coração lateja por ti que sempre tiveste presente nas horas mais difíceis que passei. Obrigado meu Pai por teres dado asas para eu voar. Agora resta a saudade, mas sei que descansas em paz, pelo bem que fizeste a muita gente.

domingo, 26 de abril de 2020

Historiadora Raquel Varela

Raquel Varela tirado do facebook hoje
17 min
Só hoje 11 mil novas pessoas de manhã pediram comida no Banco Alimentar contra a Fome, dentistas, motoristas, fisioterapeutas, administrativos, Uber; uma reportagem da SIC, capaz de fazer chorar pedras, mostrava as famílias que estão a ir às escolas com os filhos buscar comida, empregadas de limpeza, cabeleireiros, crianças pequenas sem refeições. Nunca o mundo produziu tanto e teve tanta capacidade produtiva, não estamos em guerra, nada está destruído, como é possível tolerarmos que nos digam que este cenário se deve a uma pandemia, que a culpa é do vírus, quando este cenário é o cenário cíclico, atroz, e recorrente do capitalismo desde o seu início. Que moral é esta em que accionistas distribuem dividendos, e Governantes distribuem pão e sopa, em vez de garantirem o emprego das pessoas

quarta-feira, 22 de abril de 2020

terça-feira, 21 de abril de 2020

Chegou hoje às ,minhas mãos, imprimido na Polónia, o mais recente livro de minha autoria.
É um livro que estava a gaveta há mais de dez anos e que viu a luz do dia neste momento.
Decidi editar este livro de memórias por achar que era altura de o tornar público.
Viaje nas aventuras e desventuras de Tiago, protagonista desta história, e viva experiências pouco habituais.
Um livro que atravessa o século XX e todas as problemáticas da época.
Nota: pode adquirir o livro através do autor em quito.arantes@outlook.pt 
portes grátis

segunda-feira, 20 de abril de 2020



Começa a criar uma certa revolta, estes pseudodemocratas que estão no poder e vivem à grande e a francesa com o dinheiro dos contribuintes, pagos a peso de ouro.


Não sei porque é que o 25 de Abril e o 1 de Maio não é celebrado das nossas janelas e varandas? É assim tão imprescindível colocar magotes todos juntos, contra a lei de confinamento decretado pelo governo?

Haja bom senso, já que nem dos mortos nos podemos despedir.

Esta esquerdalha tem que começar a ser posta no lugar que merece. Uma falta de respeito pelos portugueses que estão em casa, proibidos de visitar os pais e avós.
A esquerda já foi longe demais na sua ideologia e certamente vão pagar nas urnas o mal que estão a fazer aos portugueses.
Já lá vão 46 anos que os fascistas foram derrotados, não persistam no papão do fascismo, porque ele está morto e enterrado.

domingo, 19 de abril de 2020

Memórias de um Psicótico


Estava uma noite gélida como é costume nos invernos da serra da Lousã. Andou pelos campos completamente nu ao frio da noite, escura como breu. É certo que não sabia o que estava a fazer, mas algo de mais grave poderia acontecer.
O estado físico e psicológico degradava-se a olhos vistos, não comia há já alguns dias, ingerindo unicamente água fria para refrescar a sua boca seca. Acabou por não se conseguir levantar da cama, tal era o estado de fraqueza em que se encontrava. Começou a ter convulsões e a vomitar um líquido avermelhado escuro, era sangue, mas o responsável teimava em não o levar ao hospital, alegando que o que vomitara era café. Depois de muita insistência dos colegas, levaram-no até ao centro de saúde da aldeia.
No centro de saúde, não sabiam o que fazer com ele, então, transportaram-no para o hospital Universitário de Coimbra.
Entrou nas urgências e aí, foi-lhe diagnosticada uma gastrite. Voltou novamente para a comunidade da Lousã com medicação, mas nem a medicação conseguia tomar. O responsável, ao ver que o caso era mais grave do que pensava e não querendo responsabilidades sobre uma possível morte por negligência, encaminhou-o novamente para Coimbra. Quando voltou a entrar nas urgências do hospital, já estava a entrar em coma, tal era o seu estado de saúde. Dessa altura, só se lembrava de cair redondo no chão, quando tentava ir à casa de banho.
O enfermeiro que o observou, como sabia que vinha da instituição, resmungava, olhando para os seus braços picados por agulhas, que não tinha sido feito por ele, mas sim pelas enfermeiras do centro de saúde da Lousã para o tentarem pôr a soro. O enfermeiro continuava a resmungar com ele, pelos braços picados, mas ele nunca tinha, em altura alguma, picado os seus braços, pois tinha pavor a agulhas. Nos momentos em que entrou em coma e esteve nos cuidados intensivos, começou a luta de Tiago contra a morte iminente.
Quando estava em coma, lembrava-se de estar numa casa em ruínas em que lhe atiravam para cima terra e escombros, fugia nu pelos campos cheios de laranjeiras, tentando saciar a sua sede com as laranjas suculentas que ia apanhando. Mas cada vez que lhe atiravam mais escombros, mais dificuldade tinha em respirar, era escuro como breu, sufocando cada vez mais. Ele ia lutando contra a morte, tentando fugir aos escombros.
Encontrava-se, na realidade, entre a vida e a morte, depois de ter sido identificado, os médicos telefonaram aos seus pais, dizendo que havia pouco a fazer, pois ele, possivelmente, não passaria daquela noite, aconselhando-os a trazer roupa para o seu funeral. Maria Eduarda nem queria acreditar no que lhe estavam a dizer, estava destroçada com a notícia.
Eram quatro dias de um coma profundo, todo ventilado, a lutar contra os escombros que pensava que lhe estavam a atirar, era uma luta inglória.
Páginas 115/117
Nota: Agradecimentos a Sandra Santos pelo trabalho de revisão e paginação do texto


Sabemos que muitos dos óbitos decretados com covide 19, não são na realidade mortes pela infecção, mas sim por patologias associadas ao covid 19. Portanto há que esclarecer o que são óbitos exclusives do covid 19.

Existem dados que não são conclusives.
Acho que devia haver uma triagem do que é realmente fatal sobre o covid 19.
Não podemos deixar para segundo plano, consultas de urgência, como cardiologia e outras, pois estamos a colocar situações que podia ser resolvidas a tempo e horas e não é feito em tempo útil.

sábado, 18 de abril de 2020

A SÓS!

Nas tuas águas serenas de cor de purpura descansei minhas mágoas que em nada foram diferentes das tuas. Mas olha, que senti o poder da natureza avassalar nas minhas entranhas.
Guardei o silêncio do tempo que me fez feliz nos momentos a sós. 

terça-feira, 14 de abril de 2020

Descia num passo inseguro e apressado a rua do seu bairro. A zona residencial era modesta, mas sempre muito bem jardinada com canteiros floridos de acácias e japoneiras que lhe dava um ar de encanto. Estava preocupado com a entrevista que iria ter numa empresa nos arredores da pequena cidade minhota, com potencial na indústria têxtil, outrora de grande relevo a nível nacional. Ricardo, recém-licenciado em gestão de empresas, candidatou-se ao lugar de gestão de stocks. A oferta de emprego surgiu quando lia o seu habitual jornal diário nacional. Com vinte e quatro anos, estatura mediana, rosto fino, cabelos pretos e olhos verdes, era de facto um bom exemplar de homem. Sempre trajando roupas escuras, não abdicando dos seus casacos tipo blazer. Ricardo vivia com uma tia, solteira, que prometera à mãe dele, falecida, ainda muita nova, de cancro, que o educaria e lhe daria um futuro.  O pai nunca o tinha conhecido, simplesmente nunca apareceu à sua mãe depois de uma noite tórrida de sexo. Aquando dessa noite de sexo, sua mãe já sabia que tinha a enfermidade e resolvera seduzir o homem de quem ela gostava, embora ele não desse sinal do mesmo. Seria este quem a fecundaria.  Passados três anos de Ricardo nascer, a doença fatal atacou sua mãe. O pai simplesmente evaporara-se sem nunca saber que era pai de Ricardo, nunca mais se ouviu falar dele. Muitas pessoas diziam que ele tinha viajado para os Estados  Unidos.  Sua tia Rosalina, irmã da mãe, dez anos mais velha do que ela, e já prestes a aposentar-se da função pública, tomou conta de Ricardo como fosse um filho seu. Educou-o, levou-o a tirar uma licenciatura e, muitas vezes, parava na janela da sua varanda, vendo-o chegar, sempre com um sorriso para ele. Rosalina via nele a sua infeliz irmã que não chegou a ter oportunidade de ver o filho crescer, se tornar um homem. Ricardo apanhou o TUB nº17, e enquanto fazia a curta viagem, relia o curriculum, para que nada lhe escapasse. Era a primeira entrevista de emprego a sério. Claro que já tinha passado pelas caixas de hipermercados e fast-foods, mas este emprego era para a sua área e isso punha-o em “pulgas”. Sua tia dissera-lhe: - Sê tu mesmo! Não deves nada a ninguém, mostra-lhes que és responsável. 

sábado, 11 de abril de 2020

O porquê da imbecilidade...

Hoje deparo-me com uma certa forma de imbecilidade nos meios de comunicação social.
Descarregam com barbaridade números atrás de números sobre a pandemia que nos assola diariamente. 
Hoje vivemos deprimidos em nossas casas, confiados a espaço restrito, enquanto que a comunicação social entra por nossas casas, vomitando tragédias. Repete durante todo o dia as mesmas notícias sem respeito por quem está a sofrer com esse ataque psicológico.
As televisões vivem de audiências custe o que custar. Nada acrescenta para nossas vidas os números de mortes da pandemia, mas sim, noticias que resolvam nossos problemas financeiros que o Estado nos provocou com o estado de emergência.
Sabemos que a DGS está a gerir muito mal esta situação, multiplica-se em comunicados pouco relevantes que a comunicação social aproveita para explorar em seu proveito.
É importante que a população esteja informada sobre a situação, agora, não é preciso estar a massacrar constantemente o que é óbvio. Todo a população sabe ao que está sujeita, e cabe a cada um ser responsável por si e pelo bem estar do seu semelhante. 
Quarenta minutos de covid 19 no telejornal é um autentico massacre para o bem estar psicológico  das pessoas. Sabemos que o vírus  é terrível e todos estamos cientes disso, agora, metralhar com números nefastos toda a hora e momento,  é uma imbecilidade tremenda. Já que estamos confinados a quatro paredes, dêem-nos  boas noticias, porque também as há.

quarta-feira, 8 de abril de 2020


“Memórias de um Psicótico” é um relato de uma experiência de vida, desde a tenra idade de Tiago, o protagonista da obra, onde a doença, as drogas e as aventuras se cruzam durante toda a sua vida.
Talvez um incompreendido pela sociedade, numa luta constante para se entender com ela e com a doença que o afecta.
As viagens pela Europa, os amores utópicos e toda a tentativa para encontrar solução para os problemas das drogas, por parte da sua mãe, levaram-no a fazer uma retrospectiva de toda a sua vida.
 A busca do grande amor da sua vida, pelos vários países europeus, foi encontrá-lo ao atravessar a rua, onde morava na sua cidade.
As barreiras entre a psicose crónica, ou talvez a esquizofrenia, estão bem patentes nestas vivências, onde há prova viva de que as drogas podem despoletar sintomas e mesmo enraizamentos de esquizofrenia, podendo dar-se razão à comunidade científica sobre os malefícios das drogas.
Hoje, Tiago convive com a doença e sabe fazer a sua própria prevenção da evidência.
www.amazon.de

domingo, 5 de abril de 2020



Entre pandemia e perca no sector do tecido empresarial, fica a pobreza de um país que já por si sofre de carências sociais.

Apesar do apelo do Presidente da República para a ajuda da banca ao povo português, não me pareceu que António Costa esteja a levar muito a sério este apelo do Presidente. Aliás devia ter sido o próprio António Costa a fazer o apelo à banca.
Centeno desapareceu de cena, passou para a terceira divisão nacional com a sua almofada financeira que nem para o SNS serviu.
Agora a extrema-esquerda está muito mansa na sua ideologia de Estado perante as dificuldades dos contribuintes.
Não podemos estar à espera da ajuda, como pedintes, da UE, porque ela não será suficiente para equilibrar a a economia portuguesa.
Não temos estadista à altura do país, somos um país de políticos remediados olhando só para seus umbigos.
A limitada presença de deputados nas edições parlamentares, só prova que temos uma assembleia cheia de excedentes de deputados. Era bom que pensassem nisso...

Certamente a vida corre como um rio procurando o mar, e hoje temos vinte e cinco anos, amanhã temos sessenta, e todo parece que foi ontem, onde procurávamos a nossa irreverência. Temos de procurar a paz interior, algo que nos faça sentir vivos em comunhão com a comunidade. De nada nos vale andar a furar a realidade das coisas que não gostamos e que nos atormenta, temos de aprender a viver com as dificuldades como atos de aprendizagem. Toda a nossa vida é uma aprendizagem com a irremediável situação da morte terrena.
pagina 48

em curso

sábado, 4 de abril de 2020

Saudades!!!

Como o teu entardecer me ficasse na alma eternamente, onde só tu, natureza, aquentasses o coração dorido de um sofrimento voluntário.
Resguardo memórias precoces que Deus me enviou para aprender onde devo estar nas alturas certas.
Estás longe mas tão perto no coração faminto dos teus odores e ventos agrestes que repousavam meus acalmamentos.
Talvez um dia te volte a encontrar para descansar definitivamente minha alma atormentada.  

quinta-feira, 2 de abril de 2020

Ou Vai ou Racha


Segundo o grande pensador Agostinho da Silva, o homem não nasceu para trabalhar, para criar riqueza individual. O homem nasceu para viver em paz e harmonia com a natureza, mesmo que a história passada não nos tenha mostrado isso. O homem evolui e com ele a sua forma de estar na sociedade. Era importante que o poder capitalista pensasse bem nisso e houvesse mais harmonia entre os cidadãos. A terra tem sustento para toda a população mundial, só que uns retêm a riqueza gerada para eles, na sua reles ostentação e belo prazer. Não podemos ficar indiferentes quando ao nosso lado alguém está a passar mal, com carências económicas e tudo que daí advém. O mundo ocidental devia ser mais solidário com África e a Ásia que estão totalmente desnutridas na sua essência.  
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