segunda-feira, 22 de agosto de 2022

Com a casa às costas


Fortificaram castros, construíram belos palácios, e tudo, por vezes, era destruído por guerras de poder de terras que nem deviam pertencer-lhe. Assim caminhou um Portugal, entre lutas e estados de alma. 
Hoje luta-se não por terras, essas, ficaram no esquecimento, deixadas ao abandono, por governos que nunca quiseram, realmente, investir e fortalecer um interior do país, com grande potencial, e belezas naturais únicas. Posso considerar uma verdadeira heresia o que fizeram ao nosso interior profundo.
A centralização do poder e serviços nas  grandes cidades do litoral, só fizeram destruir famílias inteiras, carregando um êxodo descontrolado. 


 

quarta-feira, 17 de agosto de 2022

PARA REFLETIR

 Deparei-me  que tudo tinha um propósito, que não era o meu.

Entrei e fiquei apavorado, com o instinto animalesco na vontade  de ter como adquirido aquilo que  amamos.


Quito Arantes

Este não é meu mundo!

 Saímos à rua, decididos e levar a vida para a frente, e mal o pé pousa o lajedo, começam as dificuldades inerentes a um passado longínquo, que tu não queres recordar nem é relevante para melhorar a vida de alguém. 

Deparei-me há dias com uma situação caricata, que ruçou a mesquinhez e falta de chá. Um certo autodidata em questões de árvores genealógicas e histórias de famílias do meu burgo, lembrou-se de tocar no nome da minha família, e abordou um assunto trágico de um adolescente que segundo ele foi notícia de jornal. Há coisas que nem devemos voltar a lembrar pelas piores razões. 

É incrível como as pessoas gostam, e se alimentam dos males dos outros, sem medirem as devidas consequências que podem causar.  Esta sociedade descartável, está pobre de ética e bom senso. Não creio que estamos a construir uma sociedade de open mind, continuamos mesquinhos, ignorantes e sem sentido critico construtivo.

Por estas e muitas outras razões, continuo a dizer que este não é meu mundo, nem nunca será o meu, enquanto as relações humanas forem geradas em volta da testosterona e da mediocridade.

quarta-feira, 3 de agosto de 2022

Vamos pensar um pouco…

                                 Foto: Lamas de Mouro .-  Parque Nacional da Peneda-Gerês (Portugal)
 
Enquanto caminhamos na nossa natureza que o nosso planeta nos oferece e nós adulteramos e martirizamos, há um caminho que deveríamos seguir sem hesitação. Pelo menos uma vez na vida deviam os homens urbanos entrar pela natureza selvagem, quase se poderia dizer em estado puro, e enxergar a lei  natural das coisas. Só assim poderíamos salvar este planeta ameaçado por loucos, obcecados pelo lucro fácil, e ostentação da riqueza que é tirada ao seu semelhante e também ao planeta terra sem respeito nenhum.

As gerações que estão agora a pisar o planeta terra, vão sofrer todo este desleixo que várias gerações através dos últimos dois séculos  que não quiseram saber, quase limitando-se a criar troféus para inglês ver.

Não basta criticar os governos, urge colocar no poder das decisões mundiais gente que não se corrompe e amiga das gerações futuras. Este processo é longo e doloroso para os intervenientes destas causas nobres. Mas, se não houver gente desta estirpe para modificar as mentalidades obscenas, o planeta terra, ou antes a espécie humana vai se extinguir mais breve do que se pensa.