A corte do Teco no seu esplendor.
domingo, 21 de março de 2010
domingo, 14 de março de 2010
Terras de Bouro - Chamoim - Brufe
Aldeãs de Brufe
Casa com relógio de sol em Brufe
Chamoim
Chamoim
Para terminar a minha visita a Chamoim, achei interessante este tractor que muito trabalho terá desenvolvido em prol da agricultura da região.
Apesar deste espigueiro ser de construção recente, achei curiosa a sua localização. Sinceramente nunca tinha visto nenhum com a base dos pilares emergida em água. É sempre admirável o que o nosso povo faz de belo.
Muitos dos espigueiros que fui encontrando, estão desactivados mas mantêm a estrutura que se vai desgastando com o tempo. Um dos muitos espigueiros que fui encontrando pelo caminho, este, quadrado, de doze pilares, com data de construção de 1806, foi talvez o mais original que encontrei em Chamoim, Terras de Bouro. Parecido só tinha encontrado nos Picos da Europa, mais concretamente em Covadonga. A praia fluvial de Chamoim em pleno coração de Terras de Bouro, convida-nos a relaxar e refrescar nas águas límpidas do rio que corre sem poluição à vista.
segunda-feira, 8 de março de 2010
Aldeia da Pena
Aldeia da Pena: Quem vem do Norte é apanhar a A1 em direcção a Viseu A25, sair em Vouzela, seguindo para S. Pedro do Sul. Em seguida N 228 para Castro Daire e logo na saída de S.Pedro do Sul tem placas que dizem Aldeia da Pena
Quem vem do sul pela A1 é chegar a Aveiro, apanhar a A25 em direcção a Viseu
saída em Vouzela - S. Pedro do Sul. N 228 direcção Castro Daire
" A serpente"
Existia uma serpente com muitas dezenas de metros que quando tinha sede ia beber à ribeira e quando tinha fome exigia um boi dos habitantes da aldeia, ameaçando-os se tal não fizessem. Até que acabaram os bois da aldeia e a serpente começou a comer os habitantes, sendo dados à sorte para ver quem seria o próximo. Sempre que a serpente comia uma pessoa, os outros diziam: - Que pena! Que pena!. Surgindo assim o nome da Aldeia da Pena.
Conta-se também, que um certo barbeiro que estava apaixonado por uma rapariga que iria ser devorada pela serpente, espalhou lâminas pela ribeira, cortando assim a serpente, matando-a.
Não sei qual é o simbolismo desta caveira de bode, mas que é assustadora e bela, lá isso é.
Uma das lendas da aldeia é " O morto matou o vivo". Reza a lenda que no tempo em que na aldeia não tinha cemitério e acessos, os mortos eram carregados aos ombros para aldeia vizinha. Num certo dia quando carregava a urna peno caminho, um que ia atrás, escorregou numa pedra caindo e a urna bateu-lhe na cabeça matando-o. Assim o morto matou o vivo.
Vista das casas da aldeia
Uma habitante da Pena que me surpreendeu, quando ouvindo o rachar de lenha, deparei-me com esta senhora a fazer uso do machado. É claro que na aldeia a força dos braços jovens, há muito que não existe. Alguém tem que abastecer a fornalha com lenha.
A Aldeia da Pena é uma das aldeias preservadas de Portugal. Fica encrava no sopé de dois montes da serra da Arada, entre os rios, Vouga e Paiva. A construção das casas é quase exclusivamente de xisto e lousa. Pude contar não muito mais do que vinte e duas casas e onde a sua população não vai além de dez pessoas, quase todas idosas. A dureza da serra, o isolamento, ditaram o abandono dos seus habitantes para a emigração. É sem dúvida, uma das aldeias mais características de Portugal no seu estado mais puro.
Uma das lendas da aldeia é " O morto matou o vivo". Reza a lenda que no tempo em que na aldeia não tinha cemitério e acessos, os mortos eram carregados aos ombros para aldeia vizinha. Num certo dia quando carregava a urna peno caminho, um que ia atrás, escorregou numa pedra caindo e a urna bateu-lhe na cabeça matando-o. Assim o morto matou o vivo.
Vista das casas da aldeia
Uma habitante da Pena que me surpreendeu, quando ouvindo o rachar de lenha, deparei-me com esta senhora a fazer uso do machado. É claro que na aldeia a força dos braços jovens, há muito que não existe. Alguém tem que abastecer a fornalha com lenha.
A Aldeia da Pena é uma das aldeias preservadas de Portugal. Fica encrava no sopé de dois montes da serra da Arada, entre os rios, Vouga e Paiva. A construção das casas é quase exclusivamente de xisto e lousa. Pude contar não muito mais do que vinte e duas casas e onde a sua população não vai além de dez pessoas, quase todas idosas. A dureza da serra, o isolamento, ditaram o abandono dos seus habitantes para a emigração. É sem dúvida, uma das aldeias mais características de Portugal no seu estado mais puro.
domingo, 7 de março de 2010
Venda Nova - Salamonde
Aqui, terá sido certamente uma casa de lavoura bi centenária, onde não faltam os característicos espigueiros.
Paisagem rural com vista para a albufeira de Salamonde e a serra do Gerês no horizonte
Esta queda de água, vista de perto, até aperta o coração, tal é o som das águas vindas do alto dos penascos, batendo nas rochas que vão se desgastando com a erosão.
É um bom local para refrescar a mente do stress citadino.
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