domingo, 30 de agosto de 2020

O mais recente livro de Quito Arantes, agora com o pseudónimo Taborda Fonseca

Ninguém gosta de dar parte de fraco, mas a fraqueza psicológica não é de modo algum um estado que possamos desprestigiar, é, sim, um estado de alma, que nos faz sentir fragilizados com o mundo, mas nunca nos podemos sentir uns perdedores com essa situação emocional. Nos estados de fragilidade, grandes homens, pensaram, agiram e melhoraram o mundo. Por isso, devemos respeitar os mais frágeis, aqueles que estão sofrendo, muitas vezes, por causas alheias. 
Encontrar o ponto de equilíbrio não vai ser possível em toda a nossa vida, pois como as mudanças de humor, de estado de alma, são constantes, o equilíbrio será só por momentos. Momentos esses que nos dão a força necessária para ultrapassar obstáculos que nos aparecem pela frente de uma vida em constante mutação.

Página 16
 
Livro editado recentemente, disponível pelo email do autor: quito.arantes@outlook.pt, ou pela Amazon em: www.amazon.com/Pensamentos-Soltos-Portuguese-Taborda-Fonseca-ebook  

domingo, 23 de agosto de 2020

Rotulagem

Porque temos que levar com uma rotulagem pseudo-científica onde não existem certezas de nada como comprovar.
Podem nos levar a uma falência de personalidade na perspectiva do outro.
Quando sabemos que 80% da população mundial já teve um surto psicótico na sua vida. Destruir vidas comuns por um mero sintoma psicótico, é devassador e leva o cidadão comum a rotular socialmente.
Ponho em causa todos os estudos freudianos quando Freud também não jogava com o baralho todo.
Não me venham com os estudos da mente, dessa só eu sei no que me diz respeito, mas a sociedade quer tudo padronizado pelo politicamente correto.
Em algo tempo das nossas vidas já nos sentimos descompensados, não existem personalidades perfeitas.
Por favor parem de julgar os outros e encarem a vida com naturalidade.

quarta-feira, 19 de agosto de 2020

Porque és assim? Peter Quiet - Pseudónimo de Quito Arantes

"É muito fácil chamar bipolar a alguém que não compreendemos os seus pensamentos e formas de agir e de estar na sociedade. Mas alguém se preocupa em saber a razão do estado psíquico dessas pessoas, excluindo os técnicos de saúde metal? É muito fácil de rotular o nosso semelhante, alimentar o seu calvário. Tenho visto “loucos” muito mais polidos que muitos homens ditos normais. Vejo pouca gente sentar-se numa mesa do café dum dito demente. Fica mal a imagem, não é? Medos, tantos medos infundados.
Ninguém deixa de ser quer é por tentar compreender um infeliz ser que caiu no martírio do conflito da mente humana.
Vivemos injetados de clichés, estropiados do pensamento livre. Andamos acorrentados às boas maneiras, ao politicamente correto. Mas, por vezes, fica-nos bem darmos asas ao nosso pensamento de criança, à nossa inocência perdida nos caminhos da maturidade adulta. No fundo somos uns adultos malsucedidos nas nossas aspirações a um ser livre.
Às vezes, chega um sem-abrigo, malcheiroso, à nossa beira, e ficamos numa náusea de repulsa, sem darmos conta, que esse mesmo sem-abrigo, um dia, pode muito bem sermos nós, caídos na desgraça da sociedade. Muito mais do que matar a fome a sem-abrigo, e termos a coragem de conseguir reabilitá-lo na conversa de uma sopa quente. Eu até aceito, que digam, que sozinhos não mudamos o mundo, mas cada um na sua atitude apaixonada pela condição justa de vida, pode mudar muito, mas mesmo muito nas mentalidades circunscritas a cada momento vivido.
Todo o homem, quer queiramos quer não, é um ser existencial, existe, portanto, falar de problemas existenciais só nos faz bem à alma e ao coração, dá-nos saúde metal."
 
Livro de Quito Arantes com o pseudónimo Peter Quiet 

sexta-feira, 14 de agosto de 2020

Criaturas de Deus - Micro conto

Era uma casa muito pobre, existia nessa casa um casal de idosos. Tinham somente um fogão, a lenha que apanhavam no bosque, e uma cama desfalecida. Tinha destinado o tempo que ficariam sozinhos no mundo, sem família por perto para os ajudarem. Mas os idosos eram felizes com a precariedade com que viviam. Não pediam nada apenas asseguravam o pouco sustento. Isolados no bosque só pediam que a saúde os abençoasse. O amor que tinham um pelo outro superava todas as dificuldades, e no meio desta pobreza extrema sobressaiam os olhos luminosos destas criaturas de Deus.

Como se o tempo não tivesse fim, liam um para o outro os poucos livros que tinham à beira da cama desfalecida. O sonho das suas vidas tinha ficado em memórias de vida passada, e como se nada pudesse ser resolvido viviam felizes longe da ostentação da vida mundana.
Eram só um casal de idosos que a vida lhes tinha pregado uma partida. Sós mas bem acompanhados.
 
Criaturas de Deus
Micro conto - Quito Arantes

terça-feira, 11 de agosto de 2020

O cerne das questões - Quito Arantes

Se os estádios de futebol não têm público, porque razão haverá a festa do Avante? É completamente impossível manter distância aconselhável numa festa como a do Avante.

O governo está entre a espada e a parede nesta questão tão pertinente. Sabemos que a festa do Avante prima pelo convívio e é completamente impossível fazer o distanciamento social.
Depois da região do vale do Tejo e Lisboa estarem na origem do maior surto de contágio de Portugal, é manifestamente irresponsável a realização da festa. São os interesses instalados no parlamento que geram as opiniões contrárias.
Não podemos ter um país a duas velocidades. Seremos todos responsáveis se tal acontecer.
O primeiro ministro não tem vindo a público tomar uma atitude, está refém de um acordo para o orçamento de estado. E a saúde pública não é o mais importante?
É este Estado da Nação que deixa muito a desejar, quando interesses politico governativos se sobrepõem ao estado da saúde dos portugueses.
Era bom que o partido comunista português saiba o que está em causa. Saúde pública precisa-se...

segunda-feira, 3 de agosto de 2020

Taborda Fonseca lança novo livro - Pseudónimo de Quito Arantes

"Por vezes penso que o mundo está ao contrário, ou ao avesso. Não compreendo quando existe tanto dinheiro em tão poucas mãos e muitas pessoas de mão estendida, mendigando pela sobrevivência. É como um murro no estômago ver crianças morrendo de fome, quando existe fartura e excedência no mundo ocidental. Que razões tem o mundo ocidental para se autoproclamar dono de tudo? Existem humanos que não são menos do que nós, ocidentais, que se calam perante tamanhas tragédias no mundo subdesenvolvido.


O ocidente é um mundo do descartável, usou, deitou fora compra novo. Este consumismo desenfreado põe-me a pensar para onde caminha a nossa civilização. A extrema pobreza é um sinal dos dias de hoje. Não importa se o nosso semelhante está a passar mal, pouco nos diz, desde que não sejamos nós a passar mal. Este egoísmo sem fundamento cria clivagens na sociedade. Se no Sudão ou no Iémen as pessoas morrem à fome, o mundo ocidental faz orelhas moucas a tamanhas miseráveis situações. As ONG s podem ter muitos defeitos, mas são as únicas com cariz humanitário, que veem o mundo com outros olhos, olhos de igualdade e fraternidade que muitas vezes falta aos países desenvolvidos. Caramba… existem bens alimentícios que cheguem para a humanidade, não existe nenhuma razão plausível para deixar morrer gente à fome. Nos dias de hoje, morrer à fome é a maior vergonha e genocídio que toda a humanidade pode enfrentar."


Excerto do último livro de Quito Arantes, agora com o pseudónimo Taborda Fonseca
Disponível pelo autor em quito.arantes@outlook.pt ou em www.amazon.de/-/en/Taborda-Fonseca-ebook

Pandemia

No desenrolar da pandemia, fica muito por dizer em relação ao país originário do vírus, Covid-19.

Pouco se sabe sobre o desenvolvimento da pandemia na China. Apesar de ser um país politicamente fechado ao ocidente é bom lembrar que foi o país onde o surto começou.
A comunicação social nada diz sobre o desenvolvimento do vírus na China. Preocupados com a o Brasil e os USA, deixa a comunicação social a China para segundo plano ou mesmo para o esquecimento. Quando se ouviu falar da propagação do vírus na China? Ninguém noticia, fica tudo pela incógnita.
Pelos dados estatísticos, quanto maior é o país a nível de população maior é o nível de contágio, mas da China nada. Nada se ouve falar deste país. Era bom que os médias se preocupassem mais com a origem do vírus do que com os países que colateralmente foram afectados.
Há mais de três semanas que os média nada dizem sobre a China, porque será? Fica aqui o repto para se pensar quem realmente tem responsabilidades nesta pandemia.

sábado, 1 de agosto de 2020

As aspirações de Pedro - Micro Conto

Era um lugar distante, tão distante que não se via o fim.
Pedro queria chegar a bom porto, mas tudo era distante, de uma distância infindável.

Pedro tinha sonhos, coisas que só a ele dizia respeito, um lugar para viver e amar tudo o que lhe era devido.
O percurso parecia não ter fim e Pedro não arredava pé, tinha aspirações a uma vida condigna, onde o trabalho fosse recompensado pelo esforço despendido. Pedro esperava encontrar um porto seguro, num país que nem tudo era fácil. Esse país era Portugal, atracado a compadrio que fazia azedume por não encontrar a liberdade por tanto que pretendia alcançar.
Pedro resolveu seguir o caminho que tinha na consciência, e tudo o resto era fogo de artifício para olhos ver.
 
As aspirações de Pedro
Micro Conto - Quito Arantes

Pensamentos Soltos - Taborda Fonseca (Excerto)

"Milhares de anos de guerras e conflitos armados, foi o legado que chegou até nós, mas as sociedades evoluíram, a guerra fria já lá vai. USA e RÚSSIA contiveram-se nas ameaças constantes por dividir o mundo entre as duas potencias mundiais. Agora com a China, potência emergente, as coisas complicam-se. A guerra do comercio mundial está dividida em dois polos, China – USA e o mercado único europeu continua benevolente face a esta guerra de gigantes. Apesar de a EU ser o mercado mundial mais sólido e federativo não se impõe aos dois mercados mundiais que têm levado à materialização das vidas comuns.

Não vale tudo para obter lucros, temos de ter consciência que os princípios de ética e sentido humanista devem estar na vanguarda das civilizações. Não levamos nada deste mundo, simplesmente fica a memória do bem que fizemos pela sociedade."


Excerto do mais recente livro de Taborda Fonseca, pseudónimo de Quito Arantes