segunda-feira, 3 de agosto de 2020

Taborda Fonseca lança novo livro - Pseudónimo de Quito Arantes

"Por vezes penso que o mundo está ao contrário, ou ao avesso. Não compreendo quando existe tanto dinheiro em tão poucas mãos e muitas pessoas de mão estendida, mendigando pela sobrevivência. É como um murro no estômago ver crianças morrendo de fome, quando existe fartura e excedência no mundo ocidental. Que razões tem o mundo ocidental para se autoproclamar dono de tudo? Existem humanos que não são menos do que nós, ocidentais, que se calam perante tamanhas tragédias no mundo subdesenvolvido.


O ocidente é um mundo do descartável, usou, deitou fora compra novo. Este consumismo desenfreado põe-me a pensar para onde caminha a nossa civilização. A extrema pobreza é um sinal dos dias de hoje. Não importa se o nosso semelhante está a passar mal, pouco nos diz, desde que não sejamos nós a passar mal. Este egoísmo sem fundamento cria clivagens na sociedade. Se no Sudão ou no Iémen as pessoas morrem à fome, o mundo ocidental faz orelhas moucas a tamanhas miseráveis situações. As ONG s podem ter muitos defeitos, mas são as únicas com cariz humanitário, que veem o mundo com outros olhos, olhos de igualdade e fraternidade que muitas vezes falta aos países desenvolvidos. Caramba… existem bens alimentícios que cheguem para a humanidade, não existe nenhuma razão plausível para deixar morrer gente à fome. Nos dias de hoje, morrer à fome é a maior vergonha e genocídio que toda a humanidade pode enfrentar."


Excerto do último livro de Quito Arantes, agora com o pseudónimo Taborda Fonseca
Disponível pelo autor em quito.arantes@outlook.pt ou em www.amazon.de/-/en/Taborda-Fonseca-ebook

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