terça-feira, 25 de agosto de 2009

Água, fogo e ar

Dois elementos da vida que se quadunam com o homem. A água está aos nossos pés e o fogo do sol começa logo bem cedo pela manhã, aquecendo a terra e o mar, para que o homem tire seu usufruto.
Nestes dois elementos juntamos o ar, para que fique completo a existência da vida na terra. Todos estes três elementos essenciais à vida podem nos pregar partidas fatídicas, mas também na maior parte das vezes proporcionam-nos momentos únicos de contemplação da natureza.
Ao nascer do sol, desperto para o dia, de agradecimento à vida, que me faz sonhar por dias felizes e de satisfação.

sábado, 22 de agosto de 2009

Terras de Castro






















































São lindas as terras de Castro Laboeiro, onde o verde invade os maciços graníticos destas terras serranas.
Desde a Porta de Lamas de Mouro até Castro Laboreiro, a natureza está em plena harmonia com as populações castrejas.
Os equinos da raça protegida garrana, circulam livremente pelos prados e montes, como se de estado selvagem se tratasse. O cão pastor Laboreiro sempre atento ao rebanho, é dócil e pode-se muitas vezes vê-lo vaguear pelas ruas dos povoados. Alguns usam coleiras com picos, pois nos povoados masi isolados, o lobo ainda aparece para fazer estragos nos rebanhos.
Os rios nesta zona da Peneda-Gerês, dianbulam por entre águas, puras e cristalinas.
Ainda se pode encontrar fornos comunitários, como é o caso na aldeia do Rodeiro, bem perto de Castro Laboreiro, onde se cose o pão como manda a tradição.
Esta zona única do norte de Portugal, onde a poluição não tem lugar, é um local ideal para carregar baterias, para enfrentar o stress da cidade.

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Aldeias de Xisto - Serra da Lousã












































































Em plena serra da Lousã, visitei duas aldeias preservadas, onde só se chega por caminhos florestrais em terra batida. Não foi facil lá chegar, o carro ía carregado, quase todo o percurso foi feito em segunda velocidade, tal era a elevação dos caminhos percorridos. Começamos por visitar a aldeia de Taslanal em franca fase de recuperação das caracteristicas arquitetónicas originais.
Lá encontramos uma senhora chamada Ti Lena que nos convidou a visitar o seu restaurante típico, onde nos deliciamos com um cabrito assado serrano. É incrivel como no meio do nada, edificavam estas contruções em sucalcos.
Continuando o percurso serrano, mais ao menos a cinco quilómetros para sul, já em estrada asfaltada, passamos pela aldeia de Candal, também ela imponente.
Foi o realizar de um sonho antigo visitar estas aldeias, que pensamos um dia voltar com mais tempo, para saber mais destes lugares perdidos na serra da Lousã.

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Fuzeta


























Ao nascer do dia, começa a faina do mar dos pescadores da Fuzeta.

Gente simples e de trabalho árduo, que através de muitas gerações, vão mantendo as suas tradições e modo de vida.

Repartem o mar e a ria que lhes vão dando peixe e bivalves, como a ameijoa que apanham nas areias da ria quando a maré está baixa.

Apesar do sector das pescas já ter conhecido melhores dias, esta gente sobrevive à custa de muito trabalho e dedicação.

É sempre um prazer ver o dia nascer na tranquilidade das manhãs, onde o silêncio paira, ouvindo só o barulho dos motores dos barcos, que navegam em direcção ao mar, trazendo o sustento desta gente boa.