sábado, 18 de novembro de 2023

Quando querem tornar o poder absoluto

 Estamos a assistir a uma devassa da democracia. Quando um partido político quer controlar  o poder judicial, está o caldo entornado. Não compreendo como podem ser tão sem vergonha, e sem sentido de Estado, um partido que nos governa quase há vinte e cinco anos e cheio de escândalos no seio dos ministérios da governação, venha, agora, falar de uma Justiça e vitimizarem-se.

Os socialistas têm que assumir que o seu tempo chegou ao fim, e de nada vale tentarem subjugar outro órgão de soberania como fizeram no passado. O povo, está mais alerta do que nunca, e pelo caminho que os vários sectores profissionais da sociedade vão, com protestos fulcrais na sociedade, onde os serviços públicos deixam muito a desejar na forma como estão a ser geridos, é tempo de dar lugar a outros, outras formas, também democráticas de ver a sociedade no seu todo.

O conflito de interesses é uma constante nesta governação acéfala, onde jogadas de tráficos de influências e dinheiros maus geridos, derrapagens de obras sem fim à vista. Eu penso que a população portuguesa não anda distraída, até porque toda a gente sente no bolso as medidas impopulares e de degradação do nível de vida da maioria do povo português.

Eu sei, que o partido socialista não gosta de estar na oposição, é obstinado e sente-se como o defensor da democracia. Mas que democracia é esta? Que empobrece cada vez mais a população e enche os bolsos das grande empresas que têm parcerias com o Estado. Já não falo do sistema financeiro que é um completo saque às economias dos portugueses. Lucros astronómicos que não são taxados, vá se lá saber porquê. Espero que destas legislativas saia um governo pluripartidário que nos mostre uma outra visão da sociedade mais europeísta, e não mais ao estilo de uma Venezuela ou de um Brasil de Lula da Silva.

sexta-feira, 10 de novembro de 2023

A obsessão do poder

 No desenrolar dos acontecimentos escandalosos do partido que está em funções no governo português, existe uma obsessão constante em quererem governar a qualquer preço.

Já não é de agora estes tiques obscuros de trafulhices em redor dos gabinetes ministeriais. Não admira que na europa pensem que existe bastante corrupção na esfera política portuguesa.

Se virmos bem, três governos socialistas, com três primeiro-ministro, deixaram o país num caos anunciado. Muito embora fossem maorias absolutas, optaram por poder absoluto que desfragmentou a opinião pública. Não se pode exercer uma governação com os sectores fulcrais da sociedade em constante contestação por melhores condições de trabalho e grelhas salariais. A teimosia destes governos socialistas que não sabem ponderar as circunstâncias sociais degradadas por más políticas e gestões danosas, fazem com que a verdade venha sempre ao de cima, pois não se pode camuflar mentiras e promiscuidades eternamente, como que os orgãos de soberanias pudessem estar sujeito, deliberadamente ao poder político.

Não é dando rebuçados ao povo, para os calar e obter futuramente os seus votos nas urnas que fazem com que o país se desenvolva e tenha um crescimento económico sustentável. Temos que ser sérios e honesto nas nossas atitudes. A transparência governativa é o cerne das questões mais difícies. 

Como pudemos andar cinquenta anos nesta espiral de enredos menos claros que minam a confinança dos portugueses nas instituições públicas. Para termos serviços público de qualidade, teremos de investir sem receios nesses mesmos serviços públicos, sem trafulhices e tráficos de influências.

Agora, temos seis meses para nos recompormos das asneiras inaceitaveis do poder socialista, que hipocritamente age como se nada tenha acontecido ao logo desta segunda legislatura de António Costa.

No fundo da questão, o governo socialista, deu alguns rebuçados ao povo, para depois sobrecarregá-lo de impostos indiretos. É assim que o socialismo se move, carga fiscal elevadíssima para colmatar as derrapagens de má gestão de empresas públicas e também dos próprios serviços prestados ao cidadão.

Resta-nos esperar se haverá uma mudança de políticas para melhorar as condições, já precárias do povo português. Não se pode intitular um país prospero da EU, quando se tem dois milhões de pobres e um tantos em risco de pobreza. Esta é a triste realidade de um Portugal, que se quer na vanguarda da transição energética, quando a economia continua a trabalhar a vapor.