quinta-feira, 30 de julho de 2009

O fotógrafo do cavalinho


É verdade! Ainda existem estes Senhores fotógrafos que resistem ao tempo da era digital.
Quando encontrei este Senhor, veio-me à memória os tempos em que tudo era feito com muito cuidado e dedicação.
Os banhos do papel fotográfico em emulsões químicas, o aparecimento da imagem no papel, enfim, toda a arte artesanal que se foi perdendo através da evolução tecnológica.
Quantas crianças não se terão sentado naquele cavalinho do fotógrafo? Outrora fazia o seu modo de vida, deixando recordações em muitas famílias.

quarta-feira, 29 de julho de 2009

Rio de Onor






















Esta povoação fronteiriça perto de da cidade de Bragança, em tempos aldeia comunitária, mantem certos traços originais de aldeia remota transmontana. Não vai assim à muito tempo que os portugueses tinha terras em Espanha e os espanhóis com terras em Portugal. A moeda quase que não era utilizada, limitavam-se a fazer trocas de géneros alimentícios. As mulheres lavam a roupa num lavadouro comunitário, hoje recuperado. Por baixo das casas ficavam as cortes dos animais que aqueciam as casas no rigor do inverno. Ainda hoje guardam lenha junto às casas para se aquecerem e até por vezes cosinharem. Devido à grande afluência de turistas, os aldeões, sentem por vezes constragidos pelas máquinas fotográficas. A beleza da zona é ímpar, com o rio Onor a passar pela aldeia e uma calmia para quem quer descançar do stress citadino.