quarta-feira, 24 de fevereiro de 2021

Dez anos de escrita literária - 2010 / 2020

Quito Arantes celebra dez anos de escrita literária contando com dezassete obras publicadas, estando já a caminho do décimo oitavo.

Fazendo uma breve retrospetiva, em 1990 o autor iniciou a sua intensa atividade de escrita. Durante nove anos escreveu para “páginas de leitor” na revista Noticias Magazine do Jornal de Notícias e também no Jornal de Barcelos, com artigos de opinião no âmbito de políticas sociais.

Após uma profunda reflexão sobre a sua atividade e a conselho de uma psicóloga, resolveu dar luz à sua história de vida, numa obra romanceada, baseada em experiências vivenciadas pelo próprio. Assim, surgiu o seu primeiro livro editado em 2010.

"O Chalé de Cork" foi apresentado na Feira do Livro de Barcelos, seguindo-se, a ficção com "A Janela Aberta" também em 2010. Entre outras atividades ligadas à arte, Quito Arantes é fotógrafo e músico, tendo realizado uma exposição de fotografia “2 OLHARES”, em coautoria com Sofia Carvalho,  na Biblioteca Municipal de Barcelos em Julho de 2010.

 

Segundo Quito Arantes, “havia algo que não me fazia parar de escrever, e assim o trabalho literário foi-se desenvolvendo a uma média de dois livros por cada ano que passava.”

Durante cinco anos, entre 2011 a 2016, esteve em retiro espiritual, onde viveu na sua “Casa do Sol Nascente” no Parque Nacional da Peneda-Gerês, mais concretamente, em Castro Laboreiro, onde inspirado pela Natureza e pela vida selvagem desenvolveu grande parte da sua obra literária.

Em 2011, publica o seu primeiro livro de poesia, “Verão Quente de 1984” no qual constam também letras de músicas que ia compondo durante uma longa viagem pela Europa. Seguem-se, respetivamente, “Diário do Medo na Existência”, “Contos de Encantos”, “As Quatro Estações e um Citadino” (uma das obras que mais tempo absorveu o escritor), “Até Sempre!” e “O Recuperador de Tempo”, todos em 2014.

Em 2015, é editado “Os Amores de Jesué”. O livro seguinte, cujo ano de publicação é 2017, trata-se de “Onde Está o 25 de Abril de 1974?” que, tal como o próprio autor o define, é “uma outra história da revolução e suas consequências”.

Já em 2019 são publicados: “O Incontinente”, “O Homem da Cidade Mais Perto do Céu!” e “Porque és Assim?”.

Em 2020, precisamente no ano em que perfaz 10 anos de carreira literária, Quito Arantes, também com os pseudónimos de Peter Quiet e Taborda Fonseca, edita duas obras, sendo uma delas, autobiográfica, “Memórias de Um Psicótico” e “Pensamentos Soltos”.

Atualmente a residir na sua cidade materna, o autor dedica-se a tempo inteiro à escrita, tendo recentemente publicado o seu segundo livro de poesia em 2020, “Poesia Aos Quatro Ventos” revelando, uma vez mais, a sua incrível capacidade criativa.

 

Esta compilação de textos, micro-contos e reflexões tem por objetivo retratar de forma genérica e não exaustiva, o percurso do autor ao longo da sua construção de sonhos, em estados de alma, por meio de uma amálgama de palavras ao seu estilo muito peculiar. Ao longo de textos, umas vezes sob a forma de prosa poética, outras, narrativa descritiva ou, até mesmo, numa abordagem direta ao leitor em forma de diário, o autor partilha as suas mais profundas emoções, vivências, estados de alma, a sua paixão arrebatadora pela serra, por costumes e o povo castrejo.

Claramente, podemos evidenciar a sua entrega e o seu render a estas terras e a estas gentes. Não esquecendo, de igual forma, o seu berço materno a que faz referência diversas vezes. No fundo, ele exterioriza na escrita o longo percurso da sua interminável introspeção. Neste ondular de emoções, o leitor é convidado a conhecer o autor na sua forma mais pura e cristalina, como ele diria “as águas cristalinas que brotam de rochosos do alto da serra de Castro Laboreiro”.

 

Paula Ferreira 


 

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2021

Brevemente


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