terça-feira, 31 de dezembro de 2019

O Meteorito

Que escondes tu homem desembrulhado no teu próprio granito milenar?
Hoje queres o mundo, amanhã talvez não seja bem assim. Só o que te interessa na tua zona de conforto.
Deixemos que o tempo nos conduza pela natureza das coisas, que não seja só uma questão económica ou de lazer. Tem que ser muito mais, tem que realizar a ti e ao mundo.
Nunca deixes nada por dizer, mesmo que sejas castigado por uma justiça corrompida a cada passo que dás em busca da verdade. 
Enquanto houver voz que não doa ao nosso semelhante será sempre uma vitória para a humanidade. De poucos nós desatados se faz o mundo que a teus pés se desenrola. 
Quando te chamarem de louco, é  a altura que mais lúcido estás para o combate à hipocrisia.
Larga as amarras que te prendem ao óbvio, flui por entre fragas tão lindas de enxergar. Deslumbra-te na imensidão do mundo. Leva contigo, sempre, a paz e a bondade de ser pensante. 
Nesta década que advém de grandes transformações para a humanidade leva contigo a tua omnipresença, que nunca te faltem as forças para combater o consumismo capitalista que tanta desgraça gera no mundo. Hoje é assim, amanhã talvez seja pior ou melhor, tudo depende da tua vontade de mudar a tua própria pessoa. Tu és grande, ser humilde que passas por mim, a ti te venero para sempre. 

Quito Arantes   

segunda-feira, 30 de dezembro de 2019

micro conto:
Havia um tempo, não sei bem se passado ou ainda prolongado pelo presente, que o homem(mulher) vivia em plena harmonia com os seres vivos e a natureza. Delfim imaginava assim o mundo; sem guerras, sem fome, sem tortura, sem ganância pelo dinheiro.
O tempo corria veloz-mente e tudo se desvanecia, quer a não violência, quer a guerra provocatória, quer as crianças desprotegidas. Delfim começa a viver amargurado com tamanha rigidez dos sistemas mundiais. Delfim chegou à conclusão que precisava de vir um novo Messias para implantar a paz entre as nações e os povos.
Infelizmente não seria para o tempo de Delfim que a paz no mundo seria implantada. Mas uma coisa ele tinha como adquirido; não seria por ele que o mundo não viveria em paz, e assim, repousou na sua amargura a sua alma, que continha todo o sofrimento do mundo.
Delfim era o ser comum que com muito custo punha o comer na sua mesa.
Todos temos um Karma, uns mais, outros menos, e assim vai Portugal e o mundo com Delfim amargurado com a vida.

Quito Arantes

sábado, 28 de dezembro de 2019

Que a tua dor interior se diluía e nunca mais a vejas. Olha a esperança nas tuas forças, a fé que tu tens supera todos os males. Mantém-te atento aos sinais do tempo, não deixe fugir as oportunidades que te ocorrem. Ama o teu semelhante, independentemente da cor, religião ou ideologia. Somos seres sensíveis todos nós temos uma história para contar.

quinta-feira, 26 de dezembro de 2019

Ou Vai ou Racha


Essa máfia, de escritórios de advogados, com assento parlamentar, vai denegrindo o Estado Social. Aquele Estado Social que tanto se orgulha o partido socialista sendo de sua autoria, e que mais pobre matem o povo português. Medidas estruturais de fundo na organização do Estado não aparecem nos orçamentos de Estado. Não sei, sinceramente o que vai na cabeça destes homens sem escrúpulos que nos tem vindo a governar. Uns arrombam com as finanças do país, outros andam a remediar o mal dos outros com medidas impopulares que se pagam nas urnas. Voltamos às migalhas de uma esquerda pobre em conceitos de vida, que quer ver tudo na pobreza, um país sem ricos, sem classe média, sem futuro para as novas gerações. A esquerda esquece-se que maior parte dos dividendos do nosso Estado provêem na UE, o resto são imposto que empobrecem o povo. Não existe respeito pelos professores, pelos profissionais de saúde, por nada... uma cambada de incompetentes que têm o seu casulo no parlamento, que é onde se fazem as negociatas partidárias. Os programas eleitorais com que vencem as eleições nunca são compridos, com desculpas esfarrapadas, vão se mantendo no poder com a conivência de um Presidente da República, self maker, frouxo, para tomar atitudes severas. Presidente da República é um apaziguador da esquerda maquiavélica que nos vai governando, ou antes que se vai perpetuando no poder, não deixando o país se desenvolver.
O Senhor Presidente, Professor Marcelo, já teve muitas oportunidades para dar um murro na mesa e pôr a esquerda em sentido, mas não, passeia pela podridão, com as televisões atrás, como se fosse um mecenas. Isto está tudo fodido, não temos por onde se lhe pegue. “Volta!! Maria da Fonte... O povo precisa de ti!!”   

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em curso

quarta-feira, 25 de dezembro de 2019

PENSAMENTOS SOLTOS


As guerras de poder, de ostentação por uma riqueza que cada vez mais empobrece o simples cidadão, é a dura realidade do dia-a-dia. Não sei o que vai na cabeça de um homem que tem a intuição de explorar o seu subalterno para obter aquilo que não lhe pertence. Será esta a sociedade ideal para vivermos? Com certeza que não, mas a globalização da nossa espécie não trouxe só vantagens, trouxe também, muitas desigualdades, muita exploração do trabalho por conta de outrem.
Que nos vale sermos famosos, quando a fama não traz mais do que violação da nossa privacidade. Sermos reconhecidos pelo nosso mérito fez bem ao ego, faz-nos sentir que fomos úteis à sociedade.
O nosso estado de graça não dura muito tempo, pois temos sempre o poder da inveja que nos vai trair a cada passo. Porque será que quanto mais o homem sobe no seu sucesso individual, mais inimigos vai cativando? Como tenho dito o sucesso atrai a inveja, um mal característico dos fracos, aqueles que se alimentam de males dos outros.
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Quito Arantes

sexta-feira, 20 de dezembro de 2019

Continuamos com idosos em pobreza extrema, crianças a passar fome

O estado social é uma miragem num deserto de poucas oportunidades para o cidadão comum.
Quatro décadas de liberdade ainda não foram suficientes para acabar com a pobreza que reinava no tempo da Ditadura. Continuamos com idosos em pobreza extrema, crianças a passar fome. Mas terá a nossa jovem democracia caminhado no sentido correto? Quero crer que sim, mas não na totalidade. As pessoas foram-se acomodando às promessas levianas dos políticos, querendo acreditar que um dia eles vão cumprir o que prometem.
Certo é que com a nossa entrada para o Mercado Único ficámos mais limitados nas nossas decisões políticas e económicas. O dinheiro que vai entrando para os cofres do Estado vindo do Banco Central Europeu traz obrigações e a isso não podemos fugir. Já não estamos no tempo do pós-revolução, em que tudo era permitido, até mesmo nacionalizar o que era privado. Agora privatiza-se o que é estatal e que só dá prejuízo para os contribuintes, afogados em impostos.
Sempre pensei que com o decorrer do tempo pudéssemos ser a Suíça do Atlântico.
Chegámos a ter condições para o fazer, mas os maus gestores do dinheiro público e as incertezas políticas levaram-nos para caminhos opostos.
Homens agarrados ao poder há quarenta anos, em todos os partidos, só provaram que acima do interesse nacional estavam interesses de carreiras políticas e fizeram do Parlamento a sua profissão, angariando riqueza que não lhes pertencia. Nunca tivemos um Gandhi ou um Martin Luther King.
Tivemos talvez gente oportunista, que em nome da sua ideologia ou do seu partido colocou o país na cauda da Europa.
Todo o processo de democratização da nossa sociedade teve que passar por várias etapas. As mais duras de gerir serviram para tirar ilações para o futuro. Fica na minha mente que, ao contrário dos nossos antepassados, hoje em dia somos uns perdedores, conscientes que vamos melhorar a nossa condição de cidadãos.
Ser perdedor não é sinónimo de incompetência nem de falta de visão para o futuro. É a falta de confiança que nos leva a ser perdedores. Mas o pessimismo advém das incongruências dos nossos políticos que dão "uma no cravo e outra na ferradura".
O nosso povo é trabalhador, esforça-se até mais do que necessário para levar o país para a frente, mas em contrapartida os deputados parlamentares perdem-se em guerras ideológicas, como se o povo estivesse interessado nisso.
O povo quer melhores condições de vida, quer ter dinheiro para pagar os estudos aos filhos, quer pôr o pão na mesa, não quer saber de lutas partidárias. As lutas partidárias são para os ideólogos dos partidos que, em vez de resolverem os problemas do seu povo, querem justificar as suas posições no Parlamento. Isto parece-me mais conversas de mesa de café e não de trabalho.

quinta-feira, 19 de dezembro de 2019

"Onde o amor impera, não há desejo de poder; e onde o poder predomina, há falta de amor. Um é a sombra do outro."

Carl Jung

segunda-feira, 16 de dezembro de 2019

Continua a passividade



Onde está a renda social dos 2 milhões de pobres que temos em Portugal? Onde está a assistência em saúde das populações do interior de Portugal? Portugal não é só litoral, é um todo que devia ser homogéneo. Mas não, temos os ricos no parlamento com suas mordomias, os industriais a explorar a classe operária, e temos um país a afundar-se para um novo resgate.


O que me faz espécie é que acontece sempre com governos socialistas. Algo não bate certo, e o povo não vê isso, quer curto prazo, que até é compreensível para fazer face às suas dificuldades familiares. O que devia ser tratado estruturalmente fica-se por medidas avulsas, rebuçados para adoçar o bico dos menos protegidos.

Continuaremos a ser um país pobre, periférico, que os nossos governantes se vangloriam em méritos irreconhecíveis ao longo de quarenta e cinco anos de democracia.

sábado, 14 de dezembro de 2019

O Gelo da Liberdade de Expressão

A liberdade de expressão em Portugal está a passar por uma época glaciar, tal é as limitações que as pessoas têm para exprimirem as suas indignações sociais.
Não bastava os tribunais, segundo lei obsoleta, criminalizarem quem questiona enriquecimentos ilícitos, não obstante não serem referidas as fontes, e em execuções sumárias, condenam o denunciante em favor de quem comete o crime de corrupção activa, vemos um Presidente da Assembleia da República censurar um deputado, que pelo simples fato de não ser da sua cor política e pôr o dedo na ferida do governo.
Só existe liberdade de expressão para os senhores detentores do poder político, para o povo já não existe, existe sim, um lápis azul para silenciar vozes incómodas.
É um gelo político que se vai vivendo nos dias de hoje, ou se é figura pública e nada acontece, ou então, o cidadão comum não tem voto na matéria. 
Somos um país de pessoas corruptíveis, então se for na esfera do Estado é uma desgraça. Mais parecemos, aliás até somos, um país do terceiro mundo, onde a cor do dinheiro e o peso político ó partidário dita as sentenças a seguir. Não foi este país que os portugueses quiseram viver em democracia, porque ela não existe, existe sim um Estado tecnocrático que comanda os dinheiros dos contribuintes, e o povo serenamente aceita, como se não houvesse outra solução democrática.
Por vezes penso, que devo ser extraterrestre, mas não, é a realidade do nosso Portugal. 
Somos um país sem justiça social, que protege os criminosos e persegue as vítimas.
Este país dos grisalhos engravatados que nos vão governando por interesses próprios, que se querem valorizar para memória futura, onde a justiça anda a passo de tartaruga e a lebre criminosa foge a sete pés, só tem um culpado; o povo que vota sempre na mesma necrofobia que nos impede de evoluir como sociedade moderna. 

quarta-feira, 11 de dezembro de 2019

Ou Vai ou Racha


Quando se vende o solo português às grandes multinacionais estrangeiras, como é o caso da extracção mineral sem que se acautele os ecossistemas e a qualidade de vida das populações circunscritas. Quando se autoriza pedreiras sem as mínimas condições para o efeito, e se dão tragédias como o caso de Borba, está tudo dito quanto à eficiência do ordenamento do território.
O povo quer saber para onde vai o dinheiro dos seus impostos, para onde ele é direccionado, se é para o uso do bem comum ou para sustentar meia dúzia de empresas coniventes com homens do Estado que nos governam. Isto são só pequenas questões com que a maioria, informada, se interroga e quer que seja tornada pública.
Os rios continuam a ser poluídos por empresas que não ligam ao ambiente, que tem a única e exclusive vontade de obter lucros no mais curto espaço de tempo. Isto é capitalismo selvagem, sem valor humanista e de amor à terra e suas gentes.
A educação continua um caos, pais a bater em professores, alunos a agredir violentamente professores e auxiliares de educação e a ministra da educação e sua colega de governo, ministra da justiça, não tomam medidas para acabar com este flagelo que assombra as escolas públicas. Mas, o primeiro ministro que já vai na segunda legislatura, assobia para o lado, não passa de um gabarola, que diz reduzir tudo, despesa pública melhor eficiência dos serviços públicos etc. Mas, senhor primeiro ministro, você está a afundar novamente Portugal, exactamente como seu colega de partido José Sócrates. Basta haver uma crise na zona euro, e lá terá que vir novamente a Troika para Portugal. O que é estranho e nem tanto assim, é que acontece sempre com governos socialistas, e o povo não aprende, infelizmente.
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em curso

domingo, 8 de dezembro de 2019

OU VAI OU RACHA - EM CURSO


O povo não quer socialismo, quer justiça social, e é isso que os governantes não se capacitam. Pensam que dar migalhas ao povo resolve os problemas estruturais do Estado. Às vezes fico a pensar num presidente da América latina, que ficou na fila para ser atendido num centro de saúde. Tinha sido guerrilheiro, mas mostrou como deve-se respeitar o povo. A mim não me interessa se o governo é de esquerda, comunista, ou de direita liberal. O importante é que as aspirações dos cidadãos comuns sejam respeitadas e tenham vidas dignas. Vender Portugal ao capitalismo selvagem de grandes potências económicas e como vender uma filha para a prostituição. Temos condições para sermos um país onde impera o bom senso, e a felicidade entre a população. Não podemos dar cabo do nosso ecossistema dos meios rurais para industrializar e matar irreversivelmente o meio ambiente. Se estamos na EU para levar com o lixo dos países industrializados, estamos muito mal, não temos futuro para nossos filhos e netos.

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em curso

quarta-feira, 4 de dezembro de 2019

OU VAI OU RACHA


A sociedade ocidental está doente, cancerosa, mas pode ser tratada até à sua cura da enfermidade. Porque é  que existem cada vez mais comunidades recolectoras e de amor à natureza, nos dias de hoje? É sinal de que algo não vai bem no mundo ocidental. As pessoas fogem das suas zonas de conforto par se sedentarizaram em comunidades agrícolas e de permacultura. Muitos rejeitam químicos para a sua saúde, e obtêm na natureza tudo o que lhes é necessário. O que faz falta nos dias de hoje nas civilizações ocidentais e saber viver em comunidade, trabalhar para o bem comum, proteger os seres vivos, a fauna e flora, os rios e cursos de água que brotam das serras. Isso é vida, isso é que nos faz feliz e nos dá harmonia sobre a terra que pisamos.
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em curso

terça-feira, 3 de dezembro de 2019

Sua Exa. Presidente da República


Já acabou o show off do presidente da República em relação aos sem abrigo?

É que nunca mais ouvi falar dos sem abrigos. Que medidas Sua Exa. tomou para erradicar os sem abrigos? Pelo que se vê nenhuma, nem a comunicação social falou mais sobre isso.

Senhor Professor Catedrático continue no terreno e deixe-se medidas avulsas.
Se é presidente de todos os portugueses, não deixe de ânimo
leve os sem abrigo.
Portugal has a President of the Republic who specializes in selfs, but for cowardice was not to receive Greta Thunberg, afraid of Trump. Until pity the president of the Republic.

segunda-feira, 2 de dezembro de 2019


Tudo é imediato, tudo se quer na hora e pouco custo, sem que se dê o devido valor pelo trabalho indiferenciado. Um doutor, precisa dum canalizador, assim como um governante precisa dum electricista, portanto, a seu o devido valor, não olhando a discriminação social, só porque não se tem um curso superior. Todos precisamos de todos, ninguém pode viver isolado no meio social. As sociedades devem cultivar o bem-estar dos seus intervenientes sociais. Deixemos-nos de merdas, todos precisamos de todos, não somos lobos solitários, excluídos da alcateia.
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