Quando se vende o solo português às grandes
multinacionais estrangeiras, como é o caso da extracção mineral sem que se acautele
os ecossistemas e a qualidade de vida das populações circunscritas. Quando se
autoriza pedreiras sem as mínimas condições para o efeito, e se dão tragédias
como o caso de Borba, está tudo dito quanto à eficiência do ordenamento do território.
O povo quer saber para onde vai o dinheiro dos seus
impostos, para onde ele é direccionado, se é para o uso do bem comum ou para sustentar
meia dúzia de empresas coniventes com homens do Estado que nos governam. Isto
são só pequenas questões com que a maioria, informada, se interroga e quer que
seja tornada pública.
Os rios continuam a ser poluídos por empresas que não
ligam ao ambiente, que tem a única e exclusive vontade de obter lucros no mais
curto espaço de tempo. Isto é capitalismo selvagem, sem valor humanista e de amor
à terra e suas gentes.
A educação continua um caos, pais a bater em professores,
alunos a agredir violentamente professores e auxiliares de educação e a
ministra da educação e sua colega de governo, ministra da justiça, não tomam medidas
para acabar com este flagelo que assombra as escolas públicas. Mas, o primeiro
ministro que já vai na segunda legislatura, assobia para o lado, não passa de um
gabarola, que diz reduzir tudo, despesa pública melhor eficiência dos serviços públicos
etc. Mas, senhor primeiro ministro, você está a afundar novamente Portugal,
exactamente como seu colega de partido José Sócrates. Basta haver uma crise na
zona euro, e lá terá que vir novamente a Troika para Portugal. O que é estranho
e nem tanto assim, é que acontece sempre com governos socialistas, e o povo não
aprende, infelizmente.
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