Um Barco - Pandemia e Economia

Temos um barco, bonito, a afundar. Não por culpa de quem trabalha, mas de quem nada faz para melhorar a vida dos portugueses.
São escritórios de advogados encostados a parlamentares, onde fazem leis para sustentar caciques e comandita. Temos governantes preocupados com os holofotes dos media e não com as carências dos portugueses. Temos grupos económicos a explorar os seus empregados, com a finalidade de aumentar as suas riquezas que já não são poucas, e por fim temos bancos falidos que usurpam dinheiro dos contribuintes com o compadrio do governo, que nada faz para pôr termo a estes desfalecimentos económicos.
A pandemia só veio mostrar quanto frágil é a nossa economia, e quanto ricos ganham com isso e pobres ficam mais pobres.


Foto: # 33688ARA - IFPO

Milhões para o Socialismo

Não pensem os portugueses que os fundos europeus vão resolver a crise que está instalada. Até porque parte dos fundos só chegam em 2021, e até aí, o que fazemos? É preciso pôr pão na mesa todos os dias aos portugueses, e com a crise avassaladora de desemprego eminente, poucos trocos restam às famílias carenciadas.

Não podemos pensar que os fundos europeus resolvam tudo. É preciso pôr a economia a crescer, mas a fatal pandemia corona vírus não deixa muita margem de manobra.
Em vez de nacionalizar empresas falidas e bancos desestruturados era preciso acudir as famílias em falência técnica.
É agora altura de ver o Estado Social a funcionar. Se vai existir bazucas, como diz António Costa, que seja para apoiar os 2 milhões de pobres portugueses, e retirar as centenas de milhares de portugueses em risco de pobreza. 

Existe muito dinheiro mal empregado nas instituições públicas que poderiam ser canalizadas para a assistência social.
Os yuppies que deixem de sugar o Estado, que dinheiros cheguem a quem realmente precisa. Menos burocracia e mais eficácia nas decisões políticas.
Deixar a população carenciada ao abandono é um crime político que deve ser denunciado e apurar responsáveis. 

Não se adivinham tempo fáceis, e não sei se será o caminho do socialismo que empobrece o povo, a melhor opção para termos um país próspero e feliz.

Interior

Não vai há muitos anos que este carros de bois foram abandonados pela asfixia da agricultura de subsistência.
Abandonamos um povo no interior de Portugal, deixamos-los com reformas de misérias, quando fomos alimentados pelos seus pertences durante décadas.
Não existe vontade politica para reformular todo um interior esquecido.
O poder politico está preocupado coma TAP, Efacec e Novo Banco, mas os idosos, agricultores que lhes puseram pão na boca durante décadas não importa. São estes caciques da capital que desgraçam um povo genuíno.
Dizem eles vamos dar incentivos para as pessoas se deslocarem para o interior. Mas onde estão as infraestruturas para sustentar deslocações em massa?
Somos um país adiado,cheio de velhos do Restelo e Sebastianismo.
Com os fundos que veem da Europa é uma oportunidade única para salvar o interior da desertificação, mas não creio que venha a acontecer, serão sempre os mesmos do costume a ficar com a maior fatia dos fundos.
Aqui na aldeia de Ermida - Ponte da Barca, senti o abandono da população, foi como um murro no estômago, que não esqueço mais.
Agora senhores políticos se estão a pensar fazer uma caça aos votos no interior levem com vocês promessas verdadeiras e exequíveis para melhorar as suas populações, se não for assim, que sejam corridos a pau de enxada que seria bem merecida.

Fundos europeus

Quem vai gerir os dinheiros a fundo perdido que vêm da Europa? Serão os mesmos de sempre, escritórios de advogados anexos a gente do parlamento que distribuem por suas clientelas aquilo que deveria ser equitativamente distribuído pelas empresas em dificuldades e relançar a economia?

As obras publicas levarão uma grande fatia dos fundos, mas que seja para melhorar os serviços públicos e não para encher os bolsos dos mesmos de sempre.
Realmente é muito dinheiro que vem para a próxima década, mas que realmente sirva para melhorar a condição de vida dos portugueses. É urgente uma fiscalização ao modo como os fundos vão ser geridos,e deve ser feita por uma entidade independente.
Deixemos a ideologia de lado e que sirva para melhorar Portugal, que tantos deixaram a desejar nas suas actuações e decisões passadas.
Que o combate à corrupção seja eficaz e e não se perca nos corredores da justiça, tardia, que leva anos a resolver o que é evidente perante os factos.

O Barco

Era um barco, abarcado na margem serena de um rio esquecido. Deslumbrava o seu azul de um céu infinito.
Nas margens do rio esquecido abarcava o bote sem nome, mas dono tinha que se esmerava pela sua conservação. O sol de fim de tarde era tórrido, mas o barco na sombra do amieiros repousava esperando por uma nova viagem pelas correntes do rio esquecido.

Homens vão lutando por não esquecer aquele rio esquecido que tantas vezes se viu mutilado.
Guardo o encanto deste pequeno lugar da margem do rio esquecido que outrora tanta alegria deu aos seus utilizadores.
Guardo a memória do barco azul de Céu que tanto empenho deveria ter dado ao seu dono.
Nas margens deste rio esquecido, exalto os bons corações que de ele vão cuidando. Pequenos gestos se tornam gigantes na defesa da natureza.

Poder Político / STA

Foi com uma certa apreensão que vi a decisão do STA, ao achar que não tem competências para decidir sobre conflitos de interesses no meio do governo sobre a nomeação do presidente do BdP.
Se o poder judicial não pode decidir, está o caldo entornado. Vamos assistir a uma autocracia ou seja poder absoluto. Caminhamos a passos largos para uma ditadura bolchevista à moda europeia.

Quando todos os partidos, exceto o PS, estão contra a nomeação de Mário Centeno para o Banco de Portugal sem haver período de nojo de cinco anos, fica-nos a sensação do quero posso e mando por parte dos socialista. E isto é muito, uma democracia que se fragilizou com a viragem à esquerda

Breve momento

E tu querias que chegasse por um breve momento. Cheguei e nem olhaste para mim. O breve momento foi adiado por um tempo indefinido.

Quando parti não senti a saudade do breve momento, porque nem tu nem eu estávamos preparados para esse momento a dois. Parti, e tu ficaste na incerteza que te definia.

O tempo não espera por nós, simplesmente, passa por entre as entranhas de um passado mal resolvido.

Os pedintes

Somos os pedintes reincidentes. Estamos a dar como garantidos os fundos europeus, quando ainda não existe acordo entre os estados membros. É claro que os países que mais contribuem para os fundos europeus não querem ver o dinheiro mal empregue, como bem tem sido hábito em Portugal.

Primeiro tem que haver uma reestruturação da economia nacional e de todas as suas infraestruturas para dar um aval positivo a todos os Estados Membros.

Temos que ser um país que ofereça confiança na Europa. Sem isso, nada feito. Seremos sempre uns pedintes sem futuro, baseado uma economia social ideológica obsoleta

Governo vai monitorizar discurso na Internet

A ministra Mariana Vieira da Silva anunciou hoje que o governo vai passar a monitorizar o discurso na Internet à procura de "discurso de ódio", para identificar autores e acompanhar processos de queixas. Começa-se por classificar discurso, monitorizar discurso e acaba-se com Ministérios da Verdade.
No debate do programa do Governo, no dia 30 de Outubro, a Iniciativa Liberal foi o único partido a questionar a Ministra sobre o controlo do discurso nas redes sociais proposto pelo executivo socialista. Na altura não teve resposta. A resposta chegou hoje com este anúncio.
A Iniciativa Liberal vê com preocupação a entrada do governo por caminhos que ameacem a liberdade de expressão, a responsabilidade individual e que acabam por instaurar um estado policial sobre os cidadãos. Uns querem "acabar com a bandalheira" das redes sociais, outros querem vigiar o que nelas é dito. Ambas as posições extremadas deviam conhecer melhor as lições do passado.
Liberalismo é liberdade de expressão e responsabilidade individual.

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⚠️🗣 Governo vai monitorizar discurso na Internet
Iniciativa Liberal
1 de Julho de 2020

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