domingo, 19 de julho de 2020

O Barco

Era um barco, abarcado na margem serena de um rio esquecido. Deslumbrava o seu azul de um céu infinito.
Nas margens do rio esquecido abarcava o bote sem nome, mas dono tinha que se esmerava pela sua conservação. O sol de fim de tarde era tórrido, mas o barco na sombra do amieiros repousava esperando por uma nova viagem pelas correntes do rio esquecido.

Homens vão lutando por não esquecer aquele rio esquecido que tantas vezes se viu mutilado.
Guardo o encanto deste pequeno lugar da margem do rio esquecido que outrora tanta alegria deu aos seus utilizadores.
Guardo a memória do barco azul de Céu que tanto empenho deveria ter dado ao seu dono.
Nas margens deste rio esquecido, exalto os bons corações que de ele vão cuidando. Pequenos gestos se tornam gigantes na defesa da natureza.

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