segunda-feira, 30 de dezembro de 2019

micro conto:
Havia um tempo, não sei bem se passado ou ainda prolongado pelo presente, que o homem(mulher) vivia em plena harmonia com os seres vivos e a natureza. Delfim imaginava assim o mundo; sem guerras, sem fome, sem tortura, sem ganância pelo dinheiro.
O tempo corria veloz-mente e tudo se desvanecia, quer a não violência, quer a guerra provocatória, quer as crianças desprotegidas. Delfim começa a viver amargurado com tamanha rigidez dos sistemas mundiais. Delfim chegou à conclusão que precisava de vir um novo Messias para implantar a paz entre as nações e os povos.
Infelizmente não seria para o tempo de Delfim que a paz no mundo seria implantada. Mas uma coisa ele tinha como adquirido; não seria por ele que o mundo não viveria em paz, e assim, repousou na sua amargura a sua alma, que continha todo o sofrimento do mundo.
Delfim era o ser comum que com muito custo punha o comer na sua mesa.
Todos temos um Karma, uns mais, outros menos, e assim vai Portugal e o mundo com Delfim amargurado com a vida.

Quito Arantes

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