domingo, 29 de novembro de 2020

Um Portugal adiado - Artigo de opinião - Quito Arantes

 Depois da bazuca anunciada pelo primeiro ministro encalhar na Polónia e Hungria, a economia portuguesa com esta esquizofrenia da covid vai bater no fundo.

O problema são investimentos em empresas estatais falidas sem retorno, e financiamentos a bancos privados que não têm solidez nas suas contas. 

Enquanto o Estado querer ser promotor da economia através de empresas que só dão prejuízo e que podia estar na mão do capital dos privados que lhes dão o rendimento devido, não vejo futuro para Portugal.

A máquina estatal é muito pesada, são assessores, comissões de inquérito, grupos de estudos e o diabo a quatro que levam ao despesismo das contas públicas. 

Quando virá a pedinchice da EU, que não chega nem para o fim de 2021, e enquanto o setor das micro e pequenas empresas, que por ordem deste governo fecham os seus negócios à boleia de uma doença pandémica que tem muitas reticências, nunca sairemos deste buraco sem fundo.   

O mal é António Costa querer cantar de galo antes da meia noite, e depois é o que se vê. Todos os governos socialista levaram Portugal a uma crise profunda, foram troikas e mais troikas e depois querem que a direita façam milagres com a miséria que os socialistas puseram o país.

Injetar dinheiros públicos, dos contribuintes, em empresas como a TAP, CP, Carris, etc... é esbanjar o dinheiro de quem paga impostos que deviam ser direcionados para a segurança social e saúde.

Assim não vamos lá, vamos bater no fundo novamente, e nunca saímos da cauda da Europa, andamos nisto há quarenta e seis anos sem solução à vista. 

É muito bonito, e  até romântico o socialismo, mas nos países que foi implantado só trouxe miséria para os povos.  

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