domingo, 2 de junho de 2024

O estado a que isto chegou!

Continuo a pensar que temos boca de rico e estomago de pobre. Dá para perceber que todas as promessas eleitorais da AD, estão a ser desvitalizadas na governação. Prometem aumento de cinquenta euros a quem usufrui do CSI, em junho, coisa que não aconteceu. As negociações com as forças de segurança, estão a descambar, de tal forma que vamos ter um grave problema de segurança pública. Este estilo moderado de fazer as coisas por parte do nosso governo tudo leva a querer que não vai chegar ao fim da legislatura. 

É claro que a aposta eleitoral de dar mais benefícios aos jovens vai sair em saco roto, porque não está a ser feito de forma estruturante, mas sim, de forma avulsa que cria situações de fragilidade económica para os jovens. Temos um governo solidário com os desfavorecidos? Não! De forma alguma, estão preocupados com o crescimento económico e apoiar as grandes empresas para criar posto de trabalho, mas esquecem-se que ainda existe muita gente com salários abaixo do limiar da pobreza e nada fazem para combater este flagelo que se encontra enraizado na sociedade portuguesa.

Como podem os portugueses acreditar nos políticos, quando prometem mundos e fundos ao povo e quando estão no poder invertem as prioridades. No fundo é tudo uma cambada de pretensiosos que usam o poder para se ostentarem e tentarem mostrar ao povo aquilo que na verdade não são. Cria-me asno este pretensiosismo político de quem quer estar na ribalta para memória futura, como se estivessem a fazer algo de extraordinário. 

Continuamos com dois milhões de pobres e não se vê resolução para esta trágica crise social. Estão preocupados com TGV, aeroportos e travessias sobre o Tejo, quando deviam distribuir a riqueza e fundos do Estado para melhorar as condições se vida dos portugueses. Infelizmente seremos sempre uns tradicionais apoiantes do fado, Fátima e futebol. Enquanto esta mentalidades sebastianista e de velhos do restelo não mudarem, Portugal nunca terá futuro e a cauda da europa será sempre o nosso lugar.

 


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