sábado, 17 de novembro de 2018

Porque és assim?

Todos os dias ouço louvores aos mortos, ou seja, culto da mortalidade. Não sei se é isso que nos une ou desune. Sei que vivemos de velhos do Restelo, num sebastianismo atroz. Temos jovens que apesar de serem uma minoria, pensam muito bem, aliás, acima de qualquer político parlamentar. Mas a esses não convém dar voz, tanto nos médias controlados pela máquina do Estado, que este mesmo Estado através do poder judicial tendencioso, ,muitas vezes, discriminatório, e forçados pelo poder financeiro, vão fazendo justiça para ricos e para pobres. Quer queiramos quer não, as desigualdades no país de Abril são avassaladoras. Ninguém, da esquerda radical à direita, quer perder o poleiro, levam para casa mais de cinco mil euros por mês, vivem de mordomias que não querem perder. Imposto, mais imposto, e de vez enquanto, os rebuçados para o povo quando este começa a estrebuchar. São touradas internas, e pegas de cernelha. Tudo é pensado em função  interna do partido socialista que muito mal lhes fica.
Não sei porque se há-de empenhar o futura das novas gerações, tudo é pensado a quatro anos e não a tempo de uma ou duas gerações. Por isso, ininterruptamente, pensam para os seus próprios umbigos, querem ficar para a história de Portugal, não sabendo ao certo como o vão fazer. Desgraça-se famílias extorquindo impostos indirectos como se nada doesse ao contribuinte. 
As multinacionais absorvem o mercado tradicional, que o próprio Estado colabora para isso, aplicando normas muito além do que é da Comunidade Europeia.
No fundo a geração de parlamentares dos cinquenta anos para cima são os responsáveis pelo atrofiante desgraça das gerações futuras. Temos parlamentares, com mais de vinte anos de parlamento, esquecendo-se que o parlamento não é um emprego é um dever cívico e humanitário para o bem do povo.
O povo está-se marimbando para as ideologias, quer é pão na mesa todos os dias, e não extorsão de dinheiro ganho com muito sacrifício. O Estado actual é um autêntico carrasco do povo, e não foi para isso que saímos de uma ditadura para entrar num Estado pidesco. Como uma parlamentar chega ao cúmulo de pintar as unhas no parlamento e logo de seguida vai-se perseguir o repórter fotográfico que prestou um grande serviço ao país desmascarando a bandalheira que vai no parlamento. 
Está tudo dito.

Peter Quiet

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