quinta-feira, 24 de agosto de 2017

O nosso entrudo chocalheiro

Todos têm um entrudo chocalheiro nas suas vidas. A necessidade de espantar os fantasmas, libertar os medos que aparecendo, e, talvez, numa forma chocalhada, em movimento e sonoramente, levam para longe tudo o que nos vem fazendo mal.
Temos uma cultura idílica de imagens e objetos aculturados ancestralmente que nos identificam como um povo de crenças profundas, sendo elas profanas ou religiosas.
Os nossos entrudos chocalheiros apresentam-se durante todo o ano, e não só no domingo gordo carnavalesco. Uns são loucos, outros yuppies, outros meninos bem comportados da sociedade  politicamente correta. Mas no meio desta salada russa podemos encontrar os outsiders que mesmo coniventes com a sociedade vão vivendo um mundo aparte de partilhas conectadas com a psicose paranoide. Sabe-se que mais de dois terços da sociedade atual é psicótica, quer os eruditos intelectuais queiram ou não. O mundo cientifico pode provar isso, com estudos psico sociais ao longo de mais de quarenta anos.
Um outsider social é sempre um problema sério para resolver. Porque, quem de direito legal pode julgar um ato de criatividade. Os críticos de café e de praça provinciana nunca chegaram a conclusão nenhuma e podem estar a marginalizar génios da sociedade. Por exemplo: Galileu... 
É bom que chocalhemos as consciências mais conservadoras do regime que só pensam numa igualdade virada à esquerda enquanto fazem vida virada à direita burguesa.
Foto: #33688ARA

Sem comentários: