sábado, 26 de agosto de 2017

O meu Castelo em fogo

E  a noite surgiu, um clarão em forma de Castelo das tormentas. Muito azedume passou pelas tuas pedras gastas de um tempo sem dó e piedade. Masmorras feitas em dor... Celebraram os esquizoides comprometidos com invejas e ciúmes desnecessários.
Um dia cheguei à conclusão que a luta não era para ser perdida, mas sim para vencer. A esperança de melhores dias nunca chegou ao fim, nem nunca chegará, esse sempre foi o meu lema e que me mantém vivo até hoje.
Temos que ser fortes como o aço 305 C, melhores do que nunca no combate à mediocridade. Gastar energias no que vale mesmo apena, e não em perdedores famintos de perdas alheias, porque é mesmo disso que eles se alimentam, das perdas alheias. Não ter vida própria é uma chatice, não acham? Ser alcoviteiro é muito feio e aborrecido. Deixemos a aurora nascer, porque o dia nos dirá a verdadeira razão do que andamos aqui a fazer nesta natureza adulterada pelo homem do betão.
Põe a mão no peito e diz que és um ser que deve ser respeitado pelos homens e mulheres, porque os animais  e a natureza já te respeita e te aconselham a forma mais simples de chegares à felicidade.  Pena é que tu, eu, eles, não a respeitem na sua plenitude. Mas é verdade, é verdade, meus amigos, estamos todos enganados no que diz respeito ao amor, ele está na natureza, não na cidade cosmopolita atrofiante. Olhem de frente para o verde da natureza, para as águas cristalinas dos rios e riachos que escorregam por penedios, olhem as aves nos seus voos magníficos. Olhem a natureza a procriar e a ensinar-nos o que é vida. Sim o que é vida...

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