O encontro com a Irlanda, foi uma novidade para
Ricardo, o verde constante da paisagem, as colinas rochosas de negruras
reluzentes, criaram nele um sentido de liberdade. Mas essa liberdade só lhe
coube no carro que o transportava, não pode sair pelos campos e correr
livremente, sentir a frescura da manhã, e alcançar o seu ser de jovem liberto
de drogas.
Fora
uma experiência paradoxal, momentos felizes, mas também momentos de angústia.
Houve alturas que nos campos contíguos ao casarão onde viviam, uma vez
soltaram-se os porcos, e foi uma correria, todos tentando agarrar os porcos.
Ricardo, conseguiu montar um, agarrou-o pelas orelhas, mas o raio do porco era
mais forte, e fugiu por entre o esforço frustrado dele. Mais tarde seriam esses
porcos, criados na corte, e alimentados também por Ricardo, que serviriam de
alimentação para todos os residentes.
In " Na Rota de Le Patriache "
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