quinta-feira, 18 de julho de 2024

Excerto do livro: "A incerteza de se sentir sozinho"

 

O carma é fodido, ainda se eu soubesse onde errei para puder corrigir os meus males, mas, estou, sinceramente um pouco confuso. Peço opiniões a pessoas amigas, mas o que elas me dizem é mais do mesmo: - tens de ver o que é melhor para ti, não sejas tão inconstante E eu fico a pensar que nada que eu faço é correto segundo as normas sociais impostas por leis e morais que eu não me identifico. Só peço ao Altíssimo que me dê força anímica para não ficar senil ou enlouquecer de vez. Não vai ser o álcool que me vai derrubar, pois pouco bebo, só mesmo em situações especiais. Muito menos a droga, que já me libertei há vinte e cinco anos ou mais, já lhe perdi a conta.

 Segundo a grande escritora e jornalista, Rosa Montero diz no seu livro; O medo de ficar no meu perfeito Juízo, grande parte dos escritores famosos tinha sempre alguma edição, ou era álcool ou droga. Eu não segui esse caminho, mas também me considero grande escritor, só mesmo a título póstumo e com muita sorte é que vão falar dos meus livros que estão distribuídos um pouco pelo quatro cantos da terra.

Mas pronto, que mais haverá para dizer nesta narrativa, que começou pela incerteza de me sentir sozinho e está a acabar numa tentativa de encontrar um meio social que me possa compreender, dentro das minhas limitações intelectuais.

em curso,

Página 80

quarta-feira, 10 de julho de 2024

O ACORDO COM DEUS

O acordo com Deus

 

Nos últimos tempos tenho me esquecido do acordo que fiz com Deus.

Já lá vão uns bons anos em que me comprometi seguir os ensinamentos do ser Supremo que rege a minha vida. Aqui não se trata de nenhuma condição religiosa, ou de procurar refúgio no Divino. Simplesmente tenho como admiração com o Ser que criou vida na terra. Não sei se ei-de admirar um ser omnipresente ou então a própria natureza como fator preponderante nos desígnios do homem. Não creio que tenha sido uma força sobrenatural a criar vida no planeta terra. Vou mais em acreditar nas forças da natureza como elementos base da formação de vida na terra.

É certo que desde muito pequenos somos formatados para acreditar num Deus feito à nossa imagem, imputando conceitos bíblicos nas nossa mentes. Isto estou a falar do conceito religiosas do mundo ocidental. Até se recuarmos no tempo na altura das civilizações pré-colombianas verificaremos que todas elas adoravam a natureza e as suas forças. Eram povos politeístas. Mesmo assim e apesar da controversa que existe entre as várias religiosidades no mundo, eu fico-me por acreditar que nada é criado ao acaso e as origens do universo, certamente nunca vai ser descoberto pela espécie humana.

Quando resolvi escrever este ensaio, pensei que talvez trouxesse algo de novo sobre o conceito de religiosidade e o que Deus influência as nossas vidas. Certamente haverá muita gente com os mesmos conceitos de divindade na atualidade. Não creio que serei mais um ateu, agnóstico que ainda não saiu do armário. Longe disso, sempre tive um conceito de religião mais virado para a fé e nas forças da natureza como forma de compreender as minhas aflições existenciais. Prefiro respeitar as forças da natureza como se tratassem no meu Deus astral.

Todos os ensinamentos que me deram ao longo da minha vida em relação aos atos religiosos e sua interferência na minha vida, caíram por terra, porque, praticamente como cristão de nascença, em nada me ajudou a resolver os meus problemas pessoais. Única e exclusive, foi a fé essa força que não tem religião e que move montanhas que me ajudou a ultrapassar as maiores dificuldades. Portanto, resolvi fazer um acordo com Deus; eu não te difamo e tu não interferes na minha vida, deixando a natureza das coisas resolver os problemas mais complicados.

Isto de pensar que Deus resolve todos os problemas, é um tiro no escuro, até porque, muitas das vezes, pensamos que Deus está a ser muito injusto. Não podemos dizer que o hipotético Deus resolve tudo, nós é que temos de fazer por isso e sem vontade e fé em nós, as coisas podem ficar mal resolvidas.

Deixar tudo para O Supremo resolver, não é a melhor solução, eu compreendo que a vida é uma luta constante, também doutra forma seria um tédio que estou pouco interessado em viver. Por isso, neste acordo que fiz com Deus, resolvi deixar que tudo acontecesse naturalmente sem pedir ao Divino que resolve as coisas por mim. Resolvi dar-lhe descanso das múltiplas solicitações que Ele é chamado a resolver.

livro em curso

Quito Arantes

2024