segunda-feira, 24 de fevereiro de 2020


A política não é uma profissão, é um dever e um querer de cidadania. Servir o país independentemente dos frutos que daí tirar. Mas não é o que se passa no nosso país implantado à beira mar. Os ordenados dos políticos são escandalosamente altos, mediante o contributo para a sociedade, e sempre prontos para fazerem carreira uma grande instituição financeira ou multinacional. Se repararmos nesses homenzinhos de bonitas palavras, quando saem dos governos, vão gerir grandes empresas ou bancos. Algo não bate certo, porque são sempre os mesmos fretes políticos que estão em causa. Dão aulas nas universidades, saem das universidades, e muitas das vezes voltam às mesmas sem qualquer tipo de concurso.
O parlamento português está minado de escritórios de advogados, que por intermédio dos deputados vão legislando segundo seus interesses, e o contribuinte a pagar a esta corja que se está borrifando para o povo trabalhador que paga os seus impostos muito além do razoável.
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