quinta-feira, 28 de novembro de 2019

Subi montanhas escarpadas, fragas cristalinas, e de todo senti que o mundo tinha o seu sítio próprio para nos albergar.
Guerras, conflitos armados, refugiados, crianças a morrer à fome e à sua sorte. Não foi para isto que andei sacrificando o meu espólio.
A cor da pele pouco importa, porque o sangue, todo ele é vermelho e os sentimentos de amor são universais.
Aqui na minha zona de conforto, embora com mazelas incuráveis, sinto que sou um privilegiado neste mundo de injustiças. Sei que não conseguirei mudar o mundo, mas posso sempre, olhar quem perto ou longe de mim está e dar uma mão para ,minimizar o sofrimento de quem só depende da sorte alheia. 
A vida selvagem está ameaçada e sempre que posso, com os meus parcos recursos, faço pequenas doações, que no meio de muitas, vão ajudar a proteger espécies ameaçadas. Louvo homens e mulheres que lutam sem interesses pessoais para o bem comum, tanto humano como animal. 
Porque o destino nos trará o que é do provir, penso que devo ser cauteloso na minha forma de agir, sabendo que os tubarões da economia capitalista estão a cada esquina.
Já sofri na pele e no bolso a arrogância do poder económico e judicial que pactuam entre si com o poder político. Ninguém merece ser pobre, a pobreza é um castigo intencional do mundo capitalista e socialista que arranca o que de melhor nós temos para oferecer de mão beijada aos poderosos.
Deixo um apelo aos jovens de hoje; o dinheiro nada vale, se não estivermos com a consciência tranquila,e o Amor à vida é tudo quanto de mais belo podemos desejar.
Amem-se, multipliquem-se sobre valores de consciência honesta, não queiram ter filhos como troféus, deixem descendência coerente para que de uma vez por todas o mundo viva em harmonia com todos seres vivos. O nosso reino é o da natureza, porque sem ela não somos nada, unicamente uns robots 

Quito Arantes

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