“Neste caminhar sereno, pergunto-me; - Onde
isto me vai levar?
Certamente o tempo me dirá que o importante é o
caminho que trilho e não a chegada...”
Encontro-me
em dias que mais vale eu não proliferar a irritação que me provocam. Escuto
conversas ao lado, porque não sou surdo e não fujo de ninguém.
O mal dizer
da vida alheia com que nos deparamos no dia-a-dia, não é mais do que uma alimentação
da ignorância e do elementar sentir, que podem ser fortes contra frágeis.
Ter poder
para com isso atingir objectivos de satisfação pessoal, mesmo que para isso se
espezinhe o nosso semelhante, é abominável…, não é isso que move o mundo.
Grandes homens e mulheres que ficaram para sempre nas mentes da humanidade,
foram pessoas sofridas, pessoas de grandes causas em prol do bem comum.
A nossa paz
chega, quando estamos de bem com o mundo e com a natureza. Para chegar a este
termo tem de ser conjugada a natureza humana e de todos os seres vivos que
fazem parte de um todo no universo.
É
importante que o bem sobreviva ao mal, e que aprendamos a perdoar. O rancor por
alguém, não é de forma alguma uma situação que nos seja confortável. Não existe
necessidade de vivermos com esse estado de alma. Não seremos melhor por odiar
alguém. A nossa tranquilidade de espírito acontece quando soubermos perdoar o
nosso inimigo, e fazermos que ele venha para junto dos bons. Esse trabalho de
união, fortalece as relações humanas, certo também que sozinhos não mudaremos o
mundo, mas também é verdade que essa mudança começa por pequenas atitudes que
se tornam grandes quando partilhadas com o nosso semelhante.
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Quito Arantes in " Pensamentos soltos "
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