Neste gelo cristalino em que me encontro, alguma coisa hade sobrar. Que seja para bem de todos. Perdoo aos meus inimigos, aos invejosos do alheio, e a toda agente que não gosta de mim. Mas, por favor, eu tenho vida, e é para ser vivida enquanto Deus assim o desejar. Já pedi desculpa a quem maltratei a quem difamei, a quem fiz injúrias. Toda a gente comete erros na vida e deve ter direito a uma segunda oportunidade. Não sou homem rancoroso, nunca o fui, só sou sensível a injustiças, que é um direito que a todos cabe.
Deixem o gelo em que me encontro derreter para dar lugar há água que mereço. Sem a água deste degelo não sobrevivo, porque poucos sabem o que é um degelo de sobrevivência psicológica.
Não se agarrem a honras e a merdas do género, porque todos temos dias menos bons. Temos que ser tolerantes, sem tolerância não há democracia que aguente.
Francisco Manuel Matos Arantes
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