Temos
uma sociedade descaracterizada, e uma das principais causas desta evolução sem
controlo, e sem dúvida as novas tecnologias sem normais consensuais,
(Internet). Não se trata de reprimir a informação, mas sim de saber quem deve
ter acesso, e a partir de que idade. Temos crianças que ainda não têm a personalidade formada para receber tanta informação. Os pais preocupados em trazer o pão para
casa, esquecem-se da formação psicológica dos pré-adolescentes.
Conteúdos
para adultos, e não estou a falar só de sexo explícito, estou a falar da violência
gratuita, na Internet, não é filtrada pelos pais nem pelos meios de comunicação
públicos. Portanto não se admirem dos jogos suicidas e de todo um conjunto de
fake-news, que todos os dias brotam nos meios de comunicação. Isso é mau, muito
mau, para o crescimento de um pré-adolescente. Hollywood e toda a sua máquina
de fazer dinheiro a qualquer preço, sem medir as consequências, é uma das
principais culpadas das tragédias que se vão vivendo hoje.
Existe
uma camada da população mundial, infelizmente, minoritária, que luta para mudar
o curso desta história perversa.
Podem
chamar-me de cota, conservador, seja lá o que for, mas o caminho para a paz e
felicidade, não está nesta sociedade Hollywoodesca, está sim nos valores da família
onde também entra um entretimento saudável. Os idosos não podem ser descartados
como se fossem uns empecilhos para a vida dos mais jovens, porque pela ordem da
vida todos vamos passar por lá, e a vida quer queiramos ou não, é um sopro, e
quando chegamos a idosos já não haverá muito a fazer senão passar valores aos
mais novos que tem a obrigação de estarem atentos, conscientes, para os
escutarem. Porque neles é que está toda a sabedoria, devemos ser tolerantes,
atentos aos dizeres dos mais idosos, e compreender o percurso que fizeram para
nos criarem. Quando eles se forem para outros reinos, resta-nos memorizar e
recordar todos os ensinamentos que nos transmitiram.
Hoje,
nos estabelecimentos de ensino, os professores, tentam transmitirem-nos as
palavras proferidas por grandes filósofos da antiguidade, como Platão,
Sócrates, mais recente Descarte ou mesmo Dante, Rousseau ou Voltaire. Muitos destes
fundadores da Democracia Ocidental, estão esquecidos nos seus ensinamentos, como
se tratassem de uns chatos. Não esquecer que muitos deles viveram em pobreza
extrema, abdicando dos bens materiais, coisas, que nos dias de hoje a maior
parte do mundo vive obcecado por este “pau de dois bicos”.
“Nesta narrativa que
estou fazendo, não sou Francisco Manuel Matos Arantes, cidadão português. Sou
Peter Quiet, um narrador outsider que pela escrita fala da sua verdade como
escritor anónimo.”
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