segunda-feira, 21 de agosto de 2017

E depois o que virá!...

Será aqui neste recanto encantado, na minha casa do sol nascente, que escreverei os últimos manuscritos do poeta escritor, mal amado, que a titulo póstumo será evocado aos quatro ventos, as suas epopeias delirantes inseridas numa realidade inconformada.
Será aqui, e só aqui, que poderá ter o descanso merecido, aqui na casa do sol nascente, cairão as suas cinzas para ser reencarnado num ser bom a majestoso. Os males cairão por terra lavrada ao som das águias que nos seus piares temerosos percorrem montes e vales.
Deixai pensar que sou um louco, um parvo sem remedeio, um irresponsável, mas aguerrido para não cair por terra.  Enquanto houver força para andar, continuarei até rastejar no esterco que me criarem. Não deito fora o bem que me fazem, venero tudo de bom que fazem por mim, e tudo que possa fazer para o bem de todos será feito, nada será deixado ao acaso.

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