terça-feira, 22 de novembro de 2011
sábado, 19 de novembro de 2011
Pensamentos!!
Com uma pequena áurea
Recordo os momentos de encanto
Como se de um passado longínquo
Vertesse lágrimas agridoces na minha alma.
Sinto os meus dedos trémulos
Aquando do espectáculo da vida
Surgindo de um momento imprevisto.
Largo a minha inocência incrédula
Como se alguém me anunciasse
O futuro já ali.
Guardo pequenas palavras
Que me aquecem a vicissitude da vida.
Agora só eu fico aqui esperando
O sinal da resistência aos Deuses.
quinta-feira, 17 de novembro de 2011
quarta-feira, 16 de novembro de 2011
Medas - Parada do Monte
domingo, 13 de novembro de 2011
Vida agreste

sexta-feira, 11 de novembro de 2011
segunda-feira, 7 de novembro de 2011
UM OHAR SOBRE AS TERRAS DE CASTRO
Resumo prévio de Castro Laboreiro
A aldeia de Castro Laboreiro possui riquíssimo legado histórico, arqueológico e arquitectónico, designadamente os monumentos megalíticos, o Castelo de Castro Laboreiro – classificado como monumento nacional -, as pontes e igrejas medievais, os fornos comunitários, os moinhos, a actividade agro-pastoril e as singulares brandas, inverneiras e lugares fixos, testemunhos, também aqui, da prática da transumância.
As florestas da região são dominadas por carvalhos. Encontram-se também o medronheiro, o azevinho, o azereiro, o pinheiro e o vidoeiro. Os matos arbustivos são característicos de zonas mais elevadas e são constituídos principalmente por tojos, urzes e giestas. As espécies animais com maior representatividade são o javali, o veado, o texugo e a lontra.
Na aldeia, os visitantes podem encontrar alojamento resultante da recuperação de casas típicas castrejas e moinhos.
A oferta gastronómica é variada, com pratos típicos que incluem carne de cabrito, bifes de presunto, enchidos, broa centeio e broa milha. Há ainda dois doces típicos: o bucho doce e a sopa seca de pão duro.
O nome e de Castro Laboreiro, deriva de «Castrum» - povoação fortificada pelo povo castrejo, «Laboreiro» vem da palavra latina «Lepporeiro».
Embora algumas referências documentais permitam sustentar que existiria um castelo anterior, a fortificação actual do Castelo de Castro Laboreiro data da segunda metade do séc. XII e a sua edificação é geralmente atribuída a D. Dinis. A planta revela padrões góticos bem patentes na integração de cubelos e pequenos torreões nos panos da muralha da alcáçova. Arruinado e parcialmente desmontado no séc. XIX, conheceu na segunda metade deste século uma pequena intervenção de limpeza e conservação.
O Pelourinho é um dos pontos fulcrais desta localidade. Este pelourinho é de estilo manuelino e a sua construção deu-se em 1560.
Existe uma mancha megalítica que se encontra dispersa por uma área superior a 50 km2, pontuando a despida vastidão planáltica da parte nordeste da freguesia de Castro Laboreiro, a uma altitude superior a 1100 m. Nesta mancha existem cerca de uma centena de monumentos megalíticos.
São vários os moinhos que se integram nesta localidade. Têm a função de converter os cereais (nomeadamente o centeio e o milho) em farinha. Este produto final iria servir para fazer as bem conhecidas Broas de centeio ou milho. O milho, além de servir para fazer as broas, também era usado para fazer uma outra especialidade da zona, a Sopa de Farinha.
Os fornos comunitários eram utilizados pelos habitantes da localidade com o objectivo de cozer (na maioria dos casos) a massa da broa que tinham acabado de fazer. Eles tinham a preocupação de fazer grandes quantidades de broa para evitar tirar a vez aos restantes habitantes. O material utilizado na sua construção era a pedra, mas ao longo dos anos o seu estado de conservação foi-se degradando. Nos dias de hoje, poucos são os fornos utilizados com esta finalidade.
Em Castro Laboreiro existem 44 aglomerados populacionais, que se dividem em brandas, inverneiras e lugares fixos. As brandas localizam-se nas franjas do planalto situado a norte, entre 1100 e 1150 metros de altitude. Ao longo do curso médio das linhas de água, encontram-se os lugares fixos, entre os 950 e 1050m. Mais abaixo, na base dos vales, em áreas muito irregulares e de difícil acesso, encontram-se as inverneiras, entre 700 e 800m de altitude.
As brandas, nos lugares mais altos, são mais agradáveis e produtivas na época do calor, servindo aos animais também melhores oportunidades de alimentação – é assim uma espécie de casa comum de veraneio da população e gados da freguesia e de visitantes vindos de fora. As inverneiras, nas zonas mais baixas, servem de refúgio ao frio e estão localizadas nos vales da freguesia.
De facto, a ocupação humana de Castro Laboreiro é comprovável até ao longo passado de quatro ou cinco mil anos. Nesta região desenvolveram-se sucessivamente duas grandes culturas que atingiram um grau elevado de civilização: a cultura dolménica e a cultura castreja. Aqui pode encontrar-se ainda hoje, mais de uma centena de antas ou dólmenes (será talvez a maior concentração peninsular de dólmenes pré-históricos); alguns menires; a Cremadoura, a poente da Vila, onde se incineravam os cadáveres para serem recolhidas as cinzas em vasilhames de barro (no Mesolítico); doze castros, de há dois mil e quinhentos anos, pinturas e gravuras rupestres.
Texto de Sandra Pereira
quinta-feira, 3 de novembro de 2011
"POESIA AOS QUATRO VENTOS"
O caminho do verdadeiro
Ser inócuo deslumbra-se
Na entrega sem pudor
Nos movimentos mais absurdos
Da sua imagem reflectida
No encontro com o seu êxtase.
O medo cresce nas nossas
Incertezas preconceituosas.
Podia rasgar as sensibilidades
Que apoquentam as minhas pretensões
De amar o próximo.
Daqui deste lugar singelo
Levo a cabo o meu desejo de amar,
Amar sem luxúria,
Amar a ternura como me
Acariciam os meus ternos sentimentos.
Quero guardar na memória futura
As tuas palavras que confortam
Minha alma.
31/10/11
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