quarta-feira, 20 de janeiro de 2021

O estado onde isto chegou

 

O estado em que isto chegou

Como pode a população portuguesa ser tão complacente com o estado em que se encontra o país? Se fosse em tempos pós 25 de abril, ou Passos Coelho, caía o Carmo e a Trindade. Mas não, aceita-se tudo serenamente e quem protesta é crucificado pela comunicação social que não faz senão de conselheira do governo de António Costa.

No meio de uma (pandemia) que levanta muitas interrogações, mesmo a nível científico, já que não existe unanimidade na classe científica quanto à gravidade da dita pandemia e seus efeitos letais, temos um governo a governar o barco português quinhentista completamente à deriva. Hoje diz-se uma coisa, noutro dia espera-se que o presidente da república venha à comunicação social dizer algo para o governo vir logo a seguir reunir o concelho de ministro para tomar novas medidas restritivas. O que é um fato é que ficar em casa não tem diminuído os riscos de contágio, já que mais de metade da população não está retida em casa, vai trabalhar, anda nos transportes públicos amontoados de utentes, as escolas em funcionamento, etc., etc.

Também é certo que o país não pode parar, não existe economia que aguente muito tempo com o capital humano confinado em casa. É verdade que a Covid19 é uma doença grave, principalmente para pessoas com outras patologias associadas. Mas o que veio provar a Covid19 é que o SNS não estava preparado para tamanha enfermidade e o resultado está nas consultas e cirurgias canceladas que já provocaram mais mortos do que o próprio vírus.

Culpar os portugueses de não serem responsáveis perante a pandemia, é muito fácil para sacudir a água do capote de António Costa, que só tem provado nas suas medidas avulsas que não sabe gerir a crise sanitária. Andamos de estado de emergência em estado de emergência e pouco ou nada diminui os contágios. Alguma coisa não bate certo. Ou os números que a DGS anuncia estão errados, ou então estamos realmente com um estado de calamidade acentuado.

Com estas medidas restritivas vamos acabar numa crise económica e social nunca vista, até porque a bazuca de António Costa já não chega para as necessidades do país. A solução que o presidente da república fala, onde diz que temos de nos endividar se for preciso, é uma forma muito simples e básica de remediar o problema.

Só não percebo por que andamos sempre a bater no mesmo erro ideológico de governação. A história recente já nos provou que as maiores crises por que passamos estiveram sempre com governos socialistas. A não esquecer: governos de Mário Soares, António Guterres, José Sócrates e agora António Costa. Não aprende o povo, a troca de migalhas destes governantes a economia afunda constantemente. Vive-se pior do que há duas décadas passadas.

O socialismo nunca foi sinónimo de prosperidade, mas sim, de miséria e fome, com déspotas a governar povos em sacrifício. Quando o muro de Berlim foi derrubado o que aconteceu foi que quem vivia na sociedade comunista passou-se para a capitalista e não o contrário. Isso foi um fato incontestável que os comunistas não podem renegar. Agora com o nosso governo virado à extrema esquerda vai ser difícil criar riqueza. Mas o pior de tudo é que a maioria do povo parece dar crédito ao governo socialista que cria desemprego e mantem a pobreza extrema. Andamos nisto há duas décadas e somos ultrapassados na europa por quase todos, só a Bulgária está atrás de nós.

Neste momento de grave crise económica e social que o país atravessa é caso para perguntar: - Onde está o Estado Social?

 

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