sexta-feira, 10 de janeiro de 2020


 Este meu discurso negativista quanto à sociedade que vivemos em Portugal, não vem de agora, vem desde sempre que tomei consciência dos interesses instalados na classe política. As carreiras políticas fazem-se jogando em parcerias de mal-feitorias no dia a dia. Ninguém vai para político por amor ao país, vai para político para defender interesses instalados na sociedade, que a meu ver, não facilitam a vontade dos portugueses terem vidas felizes. Somos um povo triste, amargurado nos débitos bancários, onde a vida humana não tem valor, mas sim, o património alienado por décadas, que se vai desvanecendo com os anos, e de geração em geração.
A nossa democracia está doente, e não sei se tem cura possível, enquanto as mentalidades sociais não se alterarem. Um povo consumista obcecado com as grandezas materiais não pode contribuir para uma sociedade igualitária, onde deveres e direitos constitucionais sejam aplicados de forma desigual para todos os cidadãos. O meu poder económico não pode prevalecer perante o meu semelhante que tem menos, deve sim, ser distribuída as mesmas regalias sociais. A sociedade capitalista, ao longo de décadas vem discriminando as pessoas, criando desigualdades, onde elas não deviam existir.


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