Vou por aí!?
Por vezes, dou comigo a pensar,
nas minhas escolhas de vida.
Sei que no momento que decido ir
por um caminho escolhido por mim, toda essa viagem caminhante de decisões e
escolhas, tenho que a levar com ponderação e respeito por quem por mim se
cruza. Inicialmente é um caminho solitário, que depois é trabalhado para nele
ser acompanhado por alguém que nos quer bem, e tem os mesmo objetivos de vida.
Guardo com carinho as pessoas que
passam pela minha vida e me fizeram crescer com pessoa. Até sinto uma sensação
nostálgica de não as ter novamente partilhando meus anseios, alegrias e
conversas inflamadas.
Nesta caminhada a que me propus
que me levará a um destino, que só Deus sabe, porque ela faz-se todos os dias,
e todos os dias o meu rumo pode ser alterado por circunstâncias em que eu posso
muito bem, não ter controlo. É a serenidade do silêncio, que fala comigo e me
diz: - Vou por aí!?
Irei por onde a minha alma florir
nos encantos da minha existência, onde a harmonia dos homens prevalecer no bem
comum. O caminhar será sempre um destino provisório, onde por vezes descanso os
meus fracassos e vitórias.
- Vou por aí!? Será sempre aquilo
que minha consciência ditar, onde o tempo não tenha fim, onde o amor falar mais
alto, onde a terra que piso não tenha problemas de afirmação.
- Vou por aí!? Como se o meu
caminhar me leve a momentos de conforto numa estrada versátil de crentes.
- Vou por aí!? Como se o universo
conspirasse para formar um mundo melhor.
Quito Arantes
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