sexta-feira, 21 de fevereiro de 2025

Os rabos de palha dos políticos.

Certamente o povo não consegue dar muito crédito à classe política, tamanhas são as manobras em que está envolvida grande parte. 

São muitos casos duvidosos em tão pouco tempo, que poem em alvoroço a sociedade. As incompatibilidades em que estão envolvidos nos seus cargos instituicionais que não lembram o diabo. Assim vai o nosso país que é visto lá fora como um país embrenhado em corrupção. 

O pior de tudo é que não existe nenhum partido com representação parlamentar que não tenha rabos de palha. De uma forma ou outra estão metidos em jogadas de bastidores que veem a público quando menos se espera. Deviam ser mais escrutinadas todas atividades dos membros partidários para assim haver maior transparência nas suas ações políticas. 

Todos sabemos e não é de hoje que as trocas de favores no meio empresarial e consequente no meio político, nomeadamente os ajustes diretos de grandes obras públicas minam toda a credebilidade institucional. Haja coragem para enfrentar este cancro social e político que poe em risco a nossa democracia já por si debilitada , não por culpa do cidadão comum, mas sim, por estes agentes políticos que não estão a merecer qualquer tipo de crédito. 


quarta-feira, 5 de fevereiro de 2025

Não há nada a perder...

Tenho pensado que talvez tenha perdido muito pela vida a fora, mas também, é possível que fui perdendo não me pertencia. Agora nesta plenitude que me faz interrogações às quais não obtenho as respostas esperadas, fico com a sensação que de maior valor está para acontecer. 

Neste recanto onde me encontro, não estou a ser influência para ninguém, simplesmente sigo o meu ritmo de vida, por minha conta. Não quero que me venham dizer o quanto eu sou cruel, porque isso, não faz parte do meu dicionário. Olho com ternura para quem está a passar dificuldades, e se puder ajudar a minimizar o sofrimento de quem está perto, ou longe de mim, é o que farei em consciência, pois eu também sei o que é estar a sofrer. Apesar do meu ar de simpatia, trago em mim sofrimentos e desilusões afetivas que me  custam a curar.

Sabendo eu, que estou com a consciência tranquila e que já fiz mais do que me era proposto ajudar, deixo aqui a minha forma de estar no mundo. Não quero que tenham pena de mim, longe disso, mas sim o devido respeito por tudo o que já fiz por muita gente. Os louros deixo para os narcisistas que buscam glória no mal dos outros. 

Portanto, não há nada a perder, mas sim a acrescentar ao meu corrículo já de si vasto. Espero que compreendam o meu desabafo sentido.