Este ano de 2025, talvez seja de novas descobertas, tanto a nível pessoal como de âmbito geral.
Nunca vou esquecer o turbilhão que foi o ano transato, entre recomeços e despedidas algo foi acrescentado para que este ano coisas ruins não voltem a acontecer. Não quero entrar pela esfera da política, pois aí foi uma desgraça, não teve por onde se lhe pegasse. Tenho que reconhecer que gente boa entrou na minha vida para nunca esquecer. Mas acima de tudo continuo a tentar aperfeiçoar-me e tentar ver mais longe, como se de uma águia peregrina se tratasse. Entre esta solitude que se instalou em mim, fica um desejo de partilha com quem realmente vê em mim um porto seguro.
Sinceramente não devo ter volta a dar e reconhecer que somos todos diferentes, e devemos mais colaborar do que julgar, porque razão pode ter duas faces, e quem sou eu para dizer melhor do que alguém que se esforça para compatibilizar com a minha forma de estar no mundo. Mesmo à distância consigo sentir que alguém muito proximo de mim está a passar dificuldades injustas. Serei sempre uma porta aberta para quem vier por bem, e sou capaz de dar a minha camisola a quem me ajuda nesta vida terrena, porque como todos sabemos, ninguém leva nada deste mundo. Estou disponível, como sempre, para receber um espírito da bondade.
Sei que estou velho e doente, mas enquanto as forças não me faltarem e tiver pernas para andar, estarei pronto para continuar a amar a verdade e a compaixão.